A afirmação vem de um estudo realizado em conjunto por médicos da Inglaterra, Suécia e Austrália com seis mil pessoas diagnosticadas com autismo desde 1932. As informações são do Daily Mail.
Dados do histórico médico e familiar dos pacientes serviu de base para a pesquisa e foram comparados a informações de 31 mil pessoas, escolhidas entre a população de maneira aleatória, mas sem registro de autismo.
Segundo matéria, quanto maior a idade dos pais, maiores as chances de netos autistas. Após os 50 anos, os riscos quase que dobram, 1,79, no caso de filhas mulheres. No caso de homens, o risco aumento 1,67 vezes. As descobertas foram publicadas no jornal Jama Psychiatry.
Autismo é o termo empregado para descrever uma série de problemas que podem interferir na capacidade de se comunicar ou interagir com outras pessoas.
"A tendência é pensar no agora quando falamos sobre alterações genéticas. Pela primeira na história da psiquiatria mostramos que o estilo e vida de pais e avôs podem nos afetar", disse um dos autores do estudo, Avi Reichenberg, do King's College, de Londres, Inglaterra.
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