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A definição do autismo, segundo Kanner, em 1943, o autismo apresentou-se
 como um mundo distante, estranho e cheio de enigmas. Apesar de mais de 
meio século de pesquisas, o autismo continua ocultando sua origem, e sua
 natureza ainda apresentam desafios à intervenção educativa terapêutica.
 
 
Por outro lado, quando temos a oportunidade de nos relacionar com uma 
pessoa autista, sentimos vivências de opacidade, imprevisibilidade, 
impotência e fascinação difíceis de descrever e que acentuam ainda mais.
 É autista aquela pessoa para a qual as outras pessoas são opacas e 
imprevisíveis, que vive como ausentes – mentalmente ausentes - se sentem
 incompetente para regular e controlar sua conduta por meio da 
comunicação.
 
O autismo fascina porque nos desafia a compreender o outro. Compartilhar
 mundo mental e de nos relacionar – essas atitudes são muito próprias de
 nossa espécie.
 
Kanner estudou onze crianças, comparou as suas características especiais
 reincidentes que se referiam a três aspectos: as relações sociais; a 
comunicação e a linguagem. A primeira dizia respeito à incapacidade de 
relacionamento com as pessoas e situações (1943, p.20). 
 
Na segunda o estudo revelou que o autista ao invés de criar 
espontaneamente uma comunicação e a linguagem tende a repetir emissões 
ouvidas, dando uma impressão de surdez em algum momento do 
desenvolvimento e há também a falta de relevância das emissões. 
 
No terceiro estudo, há uma insistência para a não variação de um 
ambiente, preferindo as rotinas do dia-a-dia, é obsessivo por manter a 
igualdade, na qual quando essa rotina é rompida e tem que ser feita por 
ele mesmo em raras ocasiões.
 
Tais classificações não devem ser utilizadas como fundamentos rígidos ou
 diagnósticos clínicos, que sempre devem basear-se em uma observação 
rigorosa de condutas da criança e em uma interpretação fina de seu 
significado.
 
A enumeração descritiva de sintomas dos transtornos globais do 
desenvolvimento ainda deixa no ar muitos problemas. Tal classificação 
exige dos profissionais da saúde, como da área do ensino, muitas 
pesquisas e estudos, a fim de que, nós profissionais possamos exercer 
nossas atividades com uma prática predominante e individualizada. 
Benedita Ened Couto Peixoto da Silva, graduada em Pedagogia e 
Pós-graduada em Educação Especial, Psicopedagogia e em Artes Visuais. 
Denise Benedita Minas Novas, graduada em Pedagogia e Pós graduada em 
Educação Especial.  Felicina Lemes Fonseca, graduada em Pedagogia e 
pós-graduada em Educação Especial.  
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012
O autismo, que é isto?
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