quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A suplementação é fator essencial no tratamento do autismo

A vitamina A desempenha um papel central no desenvolvimento e diferenciação das células brancas do sangue, como linfócitos, que são essenciais para a resposta imune. Vitaminas C e E dependem de vitamina A, portanto, quando há deficiência de vitamina A, a base da imunidade fica comprometida. A necessidade de vitamina D, produz um resultado que os linfócitos, especialmente a nível pulmonar, não pode processar as vitaminas C e E, podendo levar a disfunção respiratória e um aumento a suscetibilidade à infecções. A vitamina D também é necessária para aumentar o fluxo de cálcio e fósforo, dois minerais essenciais para ossos saudáveis. Os rins produzem vitamina D3 e o fígado desempenha o papel fundamental do funcionamento da D3 no organismo. Quando estes órgãos estão comprometidos, se instaura um déficit metabólico generalizado.
Muitas crianças autistas tem deficiência das vitaminas B6 e B12, que são vitais para o bom funcionamento do cérebro e sistema nervoso. A vitamina B12 é um nutriente essencial para a saúde dos nervos e a construção de glóbulos vermelhos que transportam oxigênio pelo corpo. A carência da vitamina B12 pode causar o encolhimento do cérebro e também está associada a doença de Alzheimer. Evite a cianocobalamina que é a forma mais comum da B12 encontrada em farmácias e contém uma molécula de cianeto. Do ponto de vista toxicológico, a quantidade de cianeto presente em um suplemento multivitaminico comum de B12, é considerado pequeno e insignificante, mas não nos indivíduos AUTISTAS. Na verdade, o corpo precisa para eliminar esse componente através de sistemas de desintoxicação (a substancia glutationa  é de fundamental importância neste processo) que no autismo são normalmente destruídas, arriscando de impedir a eliminação do cianeto. O suplemento seguro e eficaz de B12 é a metilcobalamina que deve ser manipulada na forma sublingual que é melhor absorvida e retida nos tecidos. A metilcobalamina é metabolizada pelo fígado, cérebro e sistema nervoso. Somente a metilcobalamina e a adenosilcobalamina são ativos como co-enzima no corpo humano e particularmente em indivíduos AUTISTAS.
O papel dos hormônios também é importante, o estrogênio protege o cérebro feminino de ser danificado da intoxicação por metais pesados (incluindo baixos níveis de vitamina D). A testosterona, hormônio sexual masculino, aumenta a toxicidade de metais pesados e isso poderia ser uma explicação porque o AUTISMO é mais estatisticamente (4.1) significantes em homens que em mulheres. Alguns sintomas do AUTISMO poderia ser causado por uma variação quantitativa em uma das enzimas que metabolizam a vitamina D. Grande parte das crianças autistas apresentam deficiência desta vitamina e do seu precursor, o colesterol e talvez por isso, quando suplementamos, alguns sintomas melhoram.
A vitamina C é necessária para a sintese de colágeno, a substancia intercelular que age como “concreto”, dando estrutura aos músculos, tecido vascular, ossos, tendões e ligamentos. A vitamina C também é capaz de regenerar a vitamina E, mas não quando os níveis de vitamina D3 estão diminuídos. A vitamina E é um antioxidante que captura os radicais livres e impede a destruição das reações em cadeia lipídica, mantendo a integridade das membranas celulares. Após as reações com os radicais livres, a função antioxidante da vitamina E se perde e a vitamina C entra em ação podendo regenerar os níveis de vitamina E.
Os metais pesados podem acabar rapidamente com o zinco e o selênio no organismo. Esses minerais são essenciais para a produção de glutationa (antioxidante primário do nosso corpo). Isso provoca uma reação em cadeia que pode causar danos ao fígado, diabetes, câncer e a longo prazo, insuficiência cardíaca.
A tireóide é a chave para a saúde global, ela produz os hormônios T3 e T4 (átomos de iodo) e o iodo ajuda a regular todo o metabolismo do corpo. Precisamos cerca de 150mg por dia, sendo que 80% vem da conversão de T4 em T3 no fígado. Algumas vacinas aumentam a toxicidade de metais pesados e neutralizam esta função metabólica, causando danos aos processos de metilação. A metilação auxilia a criança em uma fase critica do desenvolvimento inicial que envolve a viabilidade celular. É como uma chve “liga-desliga”, que permite ao corpo aprender as mudanças ambientais. É a única via celular que produz efeitos seja na adaptabilidade que na integridade estrutural do organismo.
As mitocôndrias são as baterias das células do nosso corpo, tem papel importante no controle da vida e da morte de uma célula. Consequentemente a disfunção mitocondrial, leva a uma variedade de doenças. Estes antioxidantes primarios são todos interdependentes, sem o qual o metabolismo básico é seriamente comprometido, a tal ponto que a sua falta pode ser um sinal distintivo de AUTISMO. A reação em cadeia que atinge os 7 principais antioxidantes do corpo, todos essenciais Para a regulação do metabolismo geral, do fígado, dos rins, da tireóide, da metilação e da função mitocondrial que geralmente é neutralizada nas crianças com AUTISMO pode ser uma seqüela da prova de toxicidade dos metais pesados.

Drª. Jaqueline Araujo
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