QUANDO O CAMPO É QUEM ESCOLHE A TEORIA. 1
ABOUT AUTISTIC PUPILS’ INCLUSION IN REGULAR SCHOOL. WHEN THE FIELD IS RESPONSIBLE FOR THE CHOICE OF THE THEORY
 Dayse Serra 2
RESUMO
 Este artigo aborda a problemática da inclusão dos alunos autistas na 
escola regular. Ao longo do tempo a inclusão educacional foi se 
transformando em um direito dos alunos portadores de deficiência, mas é 
possível observar que ainda não se configura de maneira adequada no 
cotidiano das escolas. Embora seja possível encontrar este ideário em 
vários documentos legais, a ausência de políticas públicas dificulta a 
organização de práticas pedagógicas que possibilitem a permanência dos 
alunos com autismo na escola regular.
 Palavras-chave: autismo- inclusão- intolerância-educação
ABSTRACT
 This article deals with the problem of the inclusion of the autistic 
students in the regular educational system. Over time, the educational 
inclusion has been transforming itself into the right of the students 
who are bearers of deficiency, but it is possible to observe that their 
inclusion is not yet confirmed in a proper way in the everyday life of 
the school. Although it is possible to find the matter of inclusion in 
many legal documents, the lack of public policies becomes  difficult  
the organization of the pedagogic practices which allow the permanence 
of the autistic students in the regular school.
  Key words: Autism, Inclusion, education, intolerance      
   _______________
   1. Este artigo representa 
parte das reflexões de minha tese de doutorado em desenvolvimento, no 
Dept de Psicologia da PUC-Rio sob orientação da  Profª Drª Junia de 
Vilhena.
   2. Mestre em Educação pela 
UERJ, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista em Educação de Alunos com 
Autismo nas Prefeituras De Duque de Caxias (RJ) e Belford Roxo (RJ) 
Brasil. Email:
 dayseserra@yahoo.com
   Muito já se discutiu sobre a importância de se levar um sujeito com 
autismo até a escola e sobre o quanto as vivências educacionais 
representam para o desenvolvimento dessas crianças. Especialmente no 
caso do autismo, ser terapeuta significa ser educador, uma vez que o 
terapeuta observará que o processo de tratamento da criança envolve um 
procedimento abrangente e estruturado de ensino-aprendizagem ou de 
re-aprendizagem (Windholz, 1995). Isso significa que mesmo compreendendo
 o autismo a partir das correntes psicológicas ou psiquiátricas, a 
educação pode e deve ser usada como técnica.
   Os objetivos educacionais, normalmente, giram em torno de adquirir as
 habilidades básicas, desenvolvimento, especialmente das habilidades de 
comunicação e a autonomia, e é claro, todas as nossas intervenções 
dependerão da concepção teórica que utilizamos como apoio e 
principalmente do conceito de autismo que possuímos.
   A inclusão educacional é a palavra de ordem e os  principais 
documentos que subsidiam a formulação de políticas públicas de Educação 
Especial - a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a 
Declaração de Salamanca (1994), e a Lei n. 9394 de Diretrizes e Bases da
 Educação (1996) - enfatizam a igualdade e o direito à educação para 
todo cidadão. No entanto, quando se trata do indivíduo portador de 
autismo, é importante analisar alguns aspectos relevantes para o 
entendimento das suas necessidades educacionais.  Caso contrário, a 
inclusão pode representar intenções de “normalização” ou ainda uma 
violência à identidade autista.
   A inclusão não é o único modelo de educação para os indivíduos com 
autismo e a decisão de incluir deve ser bastante criteriosa. O sujeito 
não pode ser o único elemento a ser considerado na escolha do programa 
educacional , mas o ambiente escolar e a família também devem ser 
considerados e devidamente orientados e principalmente, é importante 
verificar se a equipe pedagógica está devidamente preparada. As 
políticas públicas ainda precisam caminhar a passos largos para promover
 o atendimento educacional com qualidade garantindo a formação de 
professores que de fato permita uma intervenção pedagógica consistente.
   Qualquer comportamento que se diferencie incomoda e pode ser visto 
como uma manifestação de deficiência. Um exemplo claro desta afirmação é
 o comportamento da maioria das escolas frente às dificuldades de 
aprendizagem de algumas crianças. Quando o grupo não segue todo da mesma
 forma, obtendo o mesmo sucesso, é comum encontrarmos em encaminhamentos
 de alunos à serviços especiais, ainda que na maioria das vezes, a causa
 da não-aprendizagem não resida exatamente no aluno. Pouco se questiona a
 metodologia, a atuação do professor, o clima da instituição. Para 
Vilhena(2006 ) “é o desprezo pelo diferente, considerado inferior. 
Populações primitivas, atrasadas, subdesenvolvidas e certasetnias,
 compõem essa categoria do “diferente”, recusada pelo olhar daquele que 
se diz dotado de uma Razão superior”  O problema e a deficiência estão 
sempre localizado no sujeito e nunca no ambiente.
   O presente artigo apresenta alguns dos programas utilizados na 
educação de alunos com autismo e discute o quanto a escolha dos meios 
educativos são delineados e limitados, pelas condições ambientais e pela
 ausência de políticas públicas que sustentem no cotidiano e garantam a 
operacionalização das legislações formuladas pelo próprio Estado.
   O autismo é considerado uma condição não progressiva. Todavia, 
existem dificuldades em se estabelecer um prognóstico preciso, devido às
 variáveis ambientais, maturacionais e do próprio desenvolvimento do 
indivíduo. O portador de autismo, mesmo que consiga uma boa evolução do 
quadro, adquirindo independência e produtividade, carregará por toda 
vida características mais ou menos marcantes desta patologia. ( Nunes, 
2000).
   Atualmente as definições de autismo mais comumente utilizadas para 
nortear um trabalho de diagnóstico partem do entendimento de que este é 
uma síndrome de etiologia puramente orgânica. Segundo Gauderer (1977), 
existem três tipos de definições: a da ASA (American Society For 
Autism), a da Organização Mundial de Saúde, contida na CID-10 (10º 
Classificação Internacional de Doenças, de 1991) e a do DSM-IV-TR (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 2002) da Associação Americana de Psiquiatria.
   De acordo com a 10ª Classificação Internacional de Doenças (CID-10) 
de 1991, o autismo recebe a classificação F84-0, sendo considerado como 
um Transtorno Invasivos do Desenvolvimento anormal e comprometido, 
manifesto antes dos 3 anos de idade. O funcionamento anormal das 
habilidades da criança estaria relacionado a três áreas: interação 
social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo.
   O DSM-IV-TR, por sua vez, apresenta um critério mais detalhado para 
diagnóstico do autismo, o qual exige a presença das seguintes condições:
 1)  Para que uma criança seja diagnosticada como autista é necessário 
que a mesma apresente sintomas que se enquadrem em pelo menos seis (ou 
mais itens) que avaliam comprometimentos qualitativos nas áreas de 
interação social, comunicação e padrões de comportamento, interesse ou 
atividades estereotipadas; 2) É preciso que seja identificado um atraso 
ou funcionamento anormal nas áreas de interação social, linguagem com 
fins de comunicação social e jogos simbólicos antes dos três anos de 
idade; 3) Apesar de ser reconhecido que o autismo pode ocorrer 
isoladamente ou em associação com outros distúrbios que afetam o 
funcionamento cerebral, tais como a Síndrome de Down ou a epilepsia, é 
necessário distinguí-lo da Síndrome de Rett ou do Distúrbio 
Desintegrativo da Infância.
   Contudo, escapa ao escopo deste trabalho uma discussão detalhada 
acerca da etiologia do autismo -, o que objetivamos é apresentar, 
resumidamente, diferentes programas educacionais que norteiam a 
tentativa de inclusão do aluno autista e investigar a viabilidade da 
aplicação de tais programas na rede escolar pública.
UMA BREVE REVISÃO SOBRE OS PROGRAMAS EDUCACIONAIS MAIS COMUNS UTILIZADOS COM ALUNOS AUTISTAS.
TEACCH (Treatment and Education Of Autistic anda Related Communication handicapped Children)
   O método TEACCH deriva da psicolingüística e historicamente esse 
enfoque proporcionou uma ponte interdisciplinar entre a Psicologia 
Cognitiva e a Lingüística, cujo propósito é o estudo da interação entre o
 pensamento e a linguagem, estabelecendo uma constatação de que a imagem
 visual é geradora de comunicação (1995; Walter, 2000). 
   O objetivo do TEACCH é capacitar os indivíduos com autismo para 
chegar a vida adulta com o máximo de independência possível e isso 
inclui ajudar o indivíduo a compreender o mundo, a adquirir habilidades 
de comunicação para favorecer a interação com as outras pessoas.
   O programa TEACCH, nos Estados Unidos, tem recebido reconhecimento 
nacional e internacional,  e é visto por profissionais da área como um 
programa de excelência pelos seus resultados ( Marques e Mello, 2002).  
 Para iniciar o programa é necessário antes realizar uma avaliação e 
para tanto utiliza-se a Escala CARS ( Classification Autism Ratting 
Scale) de Schopler e cols. (1980). A escala é composta por 15 itens 
comportamentais que são observadas na crianças e mensuradas através de 
uma escala da pontuação atingida. A escala classifica o autismo em leve,
 moderado e severo (Walter, 2000). Os itens analisados na escala CARS 
são:
   1- Relação com as pessoas.
   2- Imitação
   3- Reação emocional.
   4- Uso do corpo.
   5-  Uso dos objetos.
   6- Adaptação a mudanças.
   7- Reação visual.
   8- Reação auditiva.
   9- Discriminação tátil ou gustativa.
   10- Reações nervosas.
   11- Comunicação verbal.
   12- Comunicação não-verbal.
   13- Nível de atividade.
   14- Nível de consistência da resposta intelectual.
   15- Impressões gerais.
   Além da CARS, o PEP-R ( Psychoeducational Profile) de Schopler e cols
 (1980) também é usado com o objetivo de verificar as habilidades 
psicoeducacionais nas crianças ( Walter, 2000). As áreas avaliadas são:
- Imitação
 - Comportamentomotor amplo.
 - Comportamentomotor fino.
 - Coordenaçãomão/olho.
 - Performancecognitiva.
 - Percepção
 - Percepçãocognitiva verbal.
 - Comportamentode auto-cuidado.
 
   O PEP foi adaptado para adultos em 1988 e então foi criado o AAPEP ( 
Adolescent and  Adult Psychoeducacional Profile) . As áreas que devem 
ser avaliadas pelo AAPEP são:
- Habilidades vocacionais.
 - Funcionamento independente.
 - Habilidades de lazer
 - Comportamento vocacional.
 - Comunicação funcional.
 - Comportamento interpessoal.
 
   Para Walter (2000), ao se definir as estratégias educacionais e de 
tratamento é preciso estar atento às metas e considerar os 
comportamentos que são de fato funcionais. Uma vez terminada avaliação é
 possível conhecer quais são os problemas que se destacam com maior 
urgência (Wing, 1982). O método se preocupa bastante com a estrutura das
 salas de aula, com a programação que é oferecida aos alunos, com as 
rotinas diárias estrtuturadas, com os sistemas individualizados de 
trabalho e com o uso do apoio visual para a realização independente das 
atividades.
   Ao contrário dos métodos comportamentais, o TEACCH não faz uma 
intervenção direta nos comportamentos inadequados, mas procura 
compreender suas causas. As modificações de conduta só são feitas quando
 há situações de risco..
   A organização da sala de aula deverá ser feita em quatro áreas : área
 de aprendizado, onde a criança recebe instruções, área de trabalho 
independente, área de descanso ou lazer e área de rotina diária. Alguns 
critérios para  a aplicação do TEACCH (Marques e Mello, 2002):
- Os materiais devem ser adequados e as atividades apresentadas de modo que o aluno consiga entender a proposta visualmente.
 - Deve-se levar em conta que o aluno aprende em pequenos passos e o tempo de tolerância de trabalho também deve ser aumentado aos poucos.
 - O professor deve se preocupar em obter a atenção da criança antes de começar o trabalho.
 - O professor deve se peocupar em utilizar uma linguagem verbal compatível com o nível de desenvolvimento da criança.
 - A mesa de trabalho deve ser organizada de maneira clara, de modo que fique claro o que a criança tem que fazer.
 - Nãose deve apresentar um grande número de tarefas ao mesmo tempo.
 - As indicações devem ser apresentadas antes que a criança responda de forma incorreta.
 - O aluno deve ter sempre a sua disposição recursos para pedir ajuda.
 - O professor deve ter fácil acesso visual às áreas de trabalho de cada aluno.
 - As áreas de trabalho devem ser marcadas de maneira que o aluno possa dirigir-se a elas sozinho.
 - Cadaaluno deve ter definido o lugar onde guardar o trabalho terminado.
 - A rotina deve ser clara e compreensível para o aluno.
 
PECS- Sistema de Comunicação através da Troca de Figuras ( The Picture Exchange Communication System)
   O PECS foi desenvolvido pelo Delaware Autistic Program para atender 
as dificuldades encontradas na tentativa de desenvolver a comunicação em
 crianças e jovens com autismo. Foi proposto por Bondy e Frost em 1994 e
 é bastante usado nos Estados Unidos, no Peru, na Inglaterra e na 
Espanha.
   É um sistema que não requer um material complexo e nem técnicas 
sofisticadas e pode ser utilizado com facilidade por familiares e equipe
 técnica, em vários lugares: casa, escola, lugares em geral que a 
criança freqüenta.
   O objetivo principal é ajudar crianças e adultos com autismo e com 
outros distúrbios de desenvolvimento a adquirir habilidades de 
comunicação. O sistema é utilizado com crianças que não se comunicam ou 
que possuem comunicação, mas que a utilizam com baixa eficiência.  
Consiste na utilização de cartões e na troca dos mesmos para estabelecer
 uma comunicação. Pesquisas demonstram comunicação instrumental no 
autista pode ser satisfatória.  Esse dado sugere que o portador dessa 
síndrome, apesar de não compartilhar estados subjetivos, possui 
representações mentais traduzidas em pensamentos, desejos, crenças ou 
percepções. Em determinados contextos, a relevância de seus estados da 
mente estimulam-no a interagir socialmente. Em geral, essas interações, 
de caráter essencialmente instrumental, ocorrem em episódios cotidianos 
onde o indivíduo encontra-se impossibilitado em satisfazer necessidades 
ou realizar desejos. Esses momentos, de acordo com os princípios 
destacados , favorecem a aprendizagem da comunicação .(Nunes, 2003). O 
desenvolvimento da comunicação e da linguagem depende fundamentalmente 
das habilidades sócio-cognitivas do indivíduo como a capacidade em 
manter a atenção conjunta, imitar e metarepresentar.
   Segundo Walter (2000), O PECS é um sistema de comunicação por troca 
de figuras e permitiu que muitos jovens autistas adquirissem a 
habilidade de comunicação dentro do contexto social, pois os sujeitos 
que  apresentavam comportamento não-verbal foram levados a se 
aproximarem e a entregar uma figura de algo desejado para o parceiro 
comunicativo, obtendo o que desejavam. . Walter acrescenta que Bomdy e 
Frost têm utilizado , desde 1990, esse programa e o resultado foi que 
crianças passaram a usar de 30 a 100 figuras, mesmo quando iniciavam a 
fala e um outro grupo de 66 crianças na fase pré-escolar utilizou o PECS
 por mais de um ano e das 66, 44 adquiriram a fala independente e 14 
adquiriram a fala justamente com o uso da figura ou com sistema de 
palavras escritas e 8 ficaram dependente somente do PECS.
   Para Monfort (1997) o ato comunicativo não se limita a entender o 
outro, mas também deve representar a tomada de iniciativa para o ato 
interativo, o que é bastante difícil para o indivíduo com autismo. O 
PECS, então, deve considerar as reais necessidades de comunicação para o
 sujeito em questão e seus familiares, considerando o contexto social do
 indivíduo.
Curriculum Funcional Natural
   Le Blanc, Etzel e Domesh (1978) descreveram em seus estudos, um 
currículo funcional, que ensinasse crianças pré-escolares a funcionar de
 maneira acertada. Para os autores essas aprendizagens deveriam ocorrer 
de forma criativa e as oportunidades de aprendizagens deveriam ser 
pertinentes, e para que fossem pertinentes, deveriam se basear no 
ambiente natural.
   No início da década de 90, Judith LeBlanc iniciou no centro Ane 
Sullivan do Peru, uma parceria com a Universidade de Kansas para o 
desenvolvimento de um programa intensivo de educação: a implantação do 
Curriculum Funcional Natural. Inicialmente o objetivo do programa era 
desenvolver as habilidades básicas, mas depois foi ampliado para o 
desenvolvimento de um ensino mais completo.
   O Curriculum Funcional Natural tem como prioridade a 
independência máxima nas atividades úteis de vida diária. LeBlanc (1991)
 propõe que os objetivos educacionais devem ensinar algo realmente útil 
atualmente para o estudante ou em um futuro próximo, ou seja, ensinar 
conhecimentos e habilidades que possam ser úetis em diferentes ambientes
 e possam ser úteis através dos tempos. Um dos critérios é que os 
procedimentos devem ser o mais próximo possível do que ocorre no mundo 
real. Outro critério importante é partir do repertório de comportamentos
 que o aluno já possui, ajudá-lo a organizar o seu universo e estar 
sempre voltado para as atividades de vida diária. Um ensino voltado para
 o Curriculum Funcional Natural está voltado para as 
necessidades e habilidades que podem ser aprendidas no desempenho da 
vida diária, acadêmica e profissional do aluno.
   Alguns dos princípios do Curriculum Funcional Natural:
- A criança deficiente deve ser tratada.
 - Deve-se aproveitar todos os eventos naturais para ensinar algo.
 - Fazerdas experiências de aprendizagem momentos de prazer
 - Ensinarhabilidades sociais.
 - Fazerparceria com a família.
 
   A autora propõe que um currículo que contenha procedimentos de ensino
 que considerem as habilidades e necessidades de cada estudante e de sua
 família. A educação deve ser individualizada e de acordo com a 
realidade ambiental de cada aluno. LeBlanc (1992) acrescenta que o 
currículo bem feito deve apresentar as seguintes características:
- Descriçãoda filosofia de ensino que direciona a escolha feita.
 - Descriçãoda escolha dos objetivos de cada aluno e as relações diretas com as necessidades imediatas da família.
 - Descriçõesdos procedimentos de ensino que demosntram as habilidades dos alunos e o estilo de aprendizagem utilizado.
 - Descriçãodas atividades e os meios naturais utilizados.
 - Descriçãodos procedimentos de avaliação para monitorar o progresso educativo do aluno.
 
   As estratégias devem incluir: procedimentos individualizados de 
ensino, instruções verbais, ensino em seqüência, generalização e 
manutenção do comportamento aprendido.
   LeBlan, Schroeda e Mayo (1997) acreditam que o Curriculum Funcional 
Natural pode ser útil na educação dos autistas porque contribui de 
maneira natural para a aquisição de habilidades nas diferentes fases da 
vida, especialmente a aquisição de habilidades da vida diária e 
aquisição ou mudança de rotina. O currículo considera a dimensão 
eco-cultural e  não orienta o autista individualmente, mas também seus 
familiares e o contexto escolar e comunitário (Walter, 2000).
ABA- Análise Aplicada do Comportamento.
   A teoria comportamental tem suas origens nos estudos de Skiner, sobre
 a aprendizagem e sobre a análise de comportamentos, feitos 
especialmente através da análise das relações entre as ações do 
organismo e do ambiente. As pesquisas comportamentais feitas com pessoas
 autistas foram feitas por Ferster e DeMyer (1961, 1962) e a 
contribuição principal de Ferster foi demosntar concretamente a 
aplicabilidade da teoria comportamental para a alteração do 
comportamento do autista bem como para o aumento do repertório de 
comportamentos adequados e a diminuição ou eliminação de comportamentos 
inadequados ou destrutivos. As experiências eram desenvolvidas em 
clínicas e estendidas para o ambiente natural da criança (Windhloz, 
1999; Schreibman, 1997;Breegman, 1997).A idéia era promover a 
generalização de aprendizagem e que situações como o controle de 
estereotipias, instalação de comportamento verbal, treino de linguagem, 
eliminação de comportamentos anti-sociais, auto-agressivos e hetero- 
agressivos fossem trabalhados através da teoria comportamental e 
posteriormente que houvesse a generalização da aprendizagem para os 
diversos ambientes.         Na década de 60 existem inúmeras pesquisas 
sobre tais estudos acerca da criança com autismo.
   As fases do tratamento são: a avaliação comportamental; a seleção de 
metas e objetivos; a elaboração de programas de intervenção.
   A metodologia das pesquisas de análise comportamental tem usado o 
sujeito como seu próprio controle, ao contrário das metodologias que 
comparam grupos experimentais com grupo controle (Nunes, 1999).  Para 
garantir a fidedignidade dos resultados é necessário um acompanhamento 
rígido dos dados. Para tanto, observações diretas, medidas 
repetidas,linha de base múltipla e suas variações  e registros 
minuciosos acabam por comprovar  que a manipulação das variáveis 
dependentes foi responsável pelos resultados. (Schreibman, 
1997;Breegman, 1997).
   A pesquisa associada à intervenção é uma das características da 
abordagem comportamental e é possível observar que nos últimos 15 anos 
houve uma acentuada preocupação com programas de intevenção para 
crianças com problemas de desenvolvimento. Uma das preocupações, por 
exemplo, é o aumento do comportamento social e de comunicação com 
colegas, através do treino de objetos centrais (Kroegel e Frea, 1993 ). 
 Colaboração de crianças normais para estimular autistas e ensinar 
crianças a brincar de modo apropriado também.
   Existem três decisões metodológicas que contribuíram de modo 
cumulativo para o tratamento dos autistas. A primeira foi a de dividir o
 constructo “autismo” em unidades menores, mais suscetíveis de serem 
medidas de modo preciso e confiável, pesquisando as características e os
 problemas da criança autista em questão. A segunda é focalizar o 
ambiente imediato da criança no lugar de focalizar a sua história 
passada e a terceira decisão é focalizar a pesquisa indutiva, em vez de 
considerar abordagens hipotético-dedutivas. (Breegman e Gertdtz, 1997).
   A análise aplicada do comportamento é baseada na abordagem 
comportamental. O objetivo de sua utilização com crianças autistas é 
reforçar ou implantar os comportamentos adequados à convivência social e
 eliminar os indesejáveis. O método busca apoio teórico na teoria de 
Skiner e o entendimento de alguns dos princípios dessa teoria são 
indispensáveis para a aplicação da mesma. Por exemplo, co conceito de 
condicionamneto operante e respondente, de reforço positivo e negativo, 
generalização da aprendizagem e modelagem.
   Para a aplicação do ABA é necessário que o ambiente de aplicação seja
 muito similar ao ambiente natural da criança, pois isso garantirá a 
generalização da aprendizagem. Alguns princípios do método devem ser 
seguidos rigorosamente para o sucesso do mesmo. Por exemplo, a aplicação
 deve ser contínua e intensa, já que a rotina é muito importante para os
 autistas. Os horários precisam ser constantes. O envolvimento dos 
aplicadores deve ser evidente e os objetivos que se quer alcançar muito 
bem definidos e claros. O processo é individualizado e parte de unidades
 menores para unidades maiores. Mais uma vez, a família é co-terapeuta 
no processo e isso reforça a idéia do quanto é importante poder contar 
com os familiares no processo educacional de seus filhos, 
independentemente do programa utilizado.. Os princípios da abordagem 
comportamental mais utilizados no programa serão o reforço positivo e o 
negativo para efetivar a aprendizagem. No início do trabalho é 
construída uma linha d ebase da criança e nela deve conter os 
comportamentos que a criança possui antes da intervenção. Inclusive 
aqueles que pretendemos modificar. Os objetivos da intervenção devem ser
 claramente definidos.
   Os profissionais envolvidos terão uma tarefa muito importante: 
observar criteriosamente as alterações (ou ausência delas) depois de 
cada intervenção e registra detalhadamente. Os resultados das 
observações e dos registros gerarão novos planejamentos de intervenção e
 a avaliação da eficiência das estratégias.  
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
   Embora a educação inclusiva não seja um programa e sim uma 
filosofia,  existe uma forte tendência política para a implementação da 
mesma. Cutler (2000) destaca que é possível encontra diferenças de 
posicionamentos entre escolas particulares e públicas sobre a inclusão 
dos autistas e que como a inclusão séria e responsável é algo com custo 
elevado, parece ser muito mais uma iniciativa pública do que do setor 
privado. Cutler apresenta critérios para inclusão dos autistas. Seriam:
- A escola deve conhecer as características da criança e prover as acomodações físicas e curriculares necessárias.
 - O treinamento dos profissionais deve ser constante e a busca de novas informações um ato imperativo.
 - Deve-se buscar consultores para avaliar precisamente as crianças.
 - A escola deverá preparar-se, bem como os seus programas, para atender a diferentes perfis, visto que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades.
 - Os professores devem estar cientes que inclusive a avaliação da aprendizagem deve ser adaptada.
 - É necessário estar consciente que para o autismo, conhecimento e habilidades possuem definições diferentes.
 - É preciso analisar o ambiente e evitar situações que tenham impacto sobre os alunos e que as performances podem ser alteradas se o ambiente também for.
 - A escola deverá prover todo o suporte físico e acadêmico para garantir a aprendizagem dos alunos incluídos.
 - A atividade física regular é indispensável para o trabalho motor.
 - A inclusão não pode ser feita sem a presença de um facilitador e a tutoria deve ser individual. Um tutor por aluno.
 - A inclusão não elimina os apoios terapêuticos.
 - É necessário desenvolver um programa de educação paralelo à inclusão (a autora propõe o ABA) e nas classes inclusivas o aluno deve participar das atividades que ele tenha chance de sucesso, especialmente das atividades socializadoras.
 - A escola deverá demonstrar sensibilidade às necessidades do indivíduo e habilidade para planejar com a família o que deve ser feito ou continuado em casa.
 - Ao passo que as pesquisas sobre o autismo forem se aprimorando, as práticas também deverão ser e por isso, é importante a constante atualização dos profissionais envolvidos.
 
   Os critérios apresentados têm sido úteis nas escolas inglesas que 
estão investindo na inclusão de crianças autistas ( Cutler, 2000).  
   Para haver inclusão é necessário que haja aprendizagem, e isso traz a
 necessidade de rever os nossos conceitos sobre currículo. Este não pode
 se resumir às experiências acadêmicas, mas se ampliar para todas as 
experiências que favoreçam o desenvolvimento dos alunos normais ou 
especiais. Sendo assim, as atividades de vida diária podem se constituir
 em currículo e em alguns casos, talvez sejam “os conteúdos” que serão 
ensinados. A questão que podemos e devemos levantar é se a escola 
representa para a criança especial, um espaço significativo de 
aprendizagem, e sendo a resposta positiva, podemos então afirmar que 
desenvolvemos práticas inclusivas.
   A Preparação dos Professores e dos Facilitadores.
   Ao tocar no aspecto das práticas educativas, inclusivas ou não, é 
necessário comentar a importância que a formação do professor que atuará
 com os autistas. Até recentemente, somente os professores que possuíam 
um interesse pela Educação Especial é que se dirigiam para a formação 
específica e depois, obviamente, faziam escolhas profissionais  que 
envolviam a Educação Especial. Infelizmente, a demanda da inclusão chega
 às escolas antes da preparação do professor e a solução tem sido a 
capacitação do profissional em serviço, através dos programas de 
formação continuada, contrariando as próprias diretrizes do Mec (MEC, 
2001).  As práticas pedagógicas eficazes e apropriadas às deficiências 
são imprescindíveis para a evolução dos alunos, e isso o professor só 
consegue planejar e desenvolver quando recebe o referencial teórico e a 
assessoria pedagógica  adequados.              A prática pedagógica é um
 elemento-chave na transformação da escola, estendendo essa 
possibilidade de transformação à sociedade.
   Nunes, Ferreira e Mendes (2003), ao analisarem um conjunto de 59 
teses e dissertações defendidas em várias universidades,  constataram a 
questão dos recursos humanos como um dos pontos centrais para a 
integração ou inclusão escolar. Bueno (1999 citado por Amaral, 2003), 
defende que nada justifica o fim da Educação Especial, como se o nosso 
sistema de ensino estivesse totalmente preparado para receber crianças 
com necessidades especiais. De fato, não há como incluir crianças 
especiais no ensino regular, sem apoio especializado que ofereça aos 
professores dessas classes orientação e assistência na perspectiva da 
qualificação do trabalho pedagógico ali envolvido.
   Nunes Sobrinho (2003) considera necessárias pesquisas que tratem da 
definição do perfil profissiográfico do educador especial, pois é 
essencial que o aluno com necessidades especiais seja acompanhado, no 
seu processo ensino-aprendizagem por professores devidamente preparados 
tanto no aspecto pedagógico quanto no aspecto psicológico/emocional.
   Os autores que defendem a inclusão sem restrições acreditam que 
educando todos os alunos juntos, as pessoas com deficiência têm 
oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os professores 
melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisão 
consciente de funcionar de acordo com o valor social de igualdade para 
todas as pessoas, com os conseqüentes resultados de melhoria da paz 
social. Para conseguir o ensino inclusivo, os professores regulares e 
especiais, bem como os recursos, devem aliar-se em esforço unificado e 
consistente  ( Karagiannis, Stainback e Stainback,1999).    atendimento 
educacional a crianças e jovens portadoras de autismo tem sido 
realizado, em nosso país, em escolas especiais ou ainda em 
clínicas-escolas, provavelmente porque educar uma criança autista ainda 
se constitui em um grande desafio em função das características desta 
população. Uma desordem aguda do desenvolvimento requer tratamento 
especializado para o autista por toda a sua vida, por isso a importância
 da presença de um mediador ou facilitador para auxiliar o professor no 
processo de inclusão.   O papel do facilitador é assessorar a criança 
autista nas atividades propostas , incentivando a participação desse 
aluno nas atividades comuns à classe e quando isso não for possível, 
oferecer uma atividade paralela ao sujeito ou mesmo mudar de ambiente 
com ele. O facilitador é também considerado uma ponte nas relações 
sociais entre o aluno autista e o grupo. Ele deve receber as mesma 
informações que o professor da classe, deve ter conhecimento dos 
registros do aluno e anotar criteriosamente o desenvolvimento do aluno 
para que essas informações sejam usadas em futuros planejamentos. Além 
disso, no caso desta pesquisa, será o facilitador e não o professor quem
 aplicará as técnicas comportamentais na criança. Os objetivos 
educacionais variam de acordo com o sujeito e o comprometimento do 
mesmo. Segundo Rivière (1984), a tarefa educativa de uma criança autista
 põe à prova os recursos e as habilidades de um professor. A promoção da
 aprendizagem é a principal função do docente e deve ser sempre o 
objetivo da prática pedagógica com os alunos autistas. Rutter e 
colaboradores (1973) afirmam que o ensino tem de ser sistemático, 
estruturado e bem adaptado às necessidades da criança e tudo isso começa
 com uma criteriosa avaliação do aluno.
   CONSIDERAÇÕES FINAIS
   Em todas as propostas educacionais apresentadas é possível observar 
que o sujeito não é o único elemento em questão. Seja qual for a 
filosofia ou o programa escolhido, é necessário analisar, sujeito, 
ambiente, familiares envolvidos, culturas, políticas e práticas.  A 
denúncia da existência de alunos segregados em classes inclusivas é 
muito freqüente.
   A inclusão educacional dos alunos com autismo merece muitas 
reflexões. Plaisance (2004) afirma que inclusão é uma questão ética que 
envolve valores fundamentais, pois a obsessão pela inclusão pode 
representar uma forma de tornar invisíveis as diferenças, e, portanto, 
um profundo desrespeito à identidade. Essa é uma das questões que 
deveremos pensar ao planejar a educação dos autistas.
   Para haver inclusão é necessário que haja aprendizagem, e isso traz a
 necessidade de rever os nossos conceitos sobre currículo e programas 
educacionais. Este não pode se resumir às experiências acadêmicas, mas 
se ampliar para todas as experiências que favoreçam o desenvolvimento 
dos alunos autistas. Sendo assim, as atividades de vida diária podem se 
constituir em currículo e em alguns casos, talvez sejam “os conteúdos” 
que serão ensinados. Em outras situações, poderemos esperar muito mais 
dos alunos com autismo. É preciso ter claro que para a conquista do 
processo de inclusão de qualidade, algumas reformulações no sistema 
educacional se fazem necessárias e muitas vezes essas alterações começam
 pelas alterações arquitetônicas e terminam nas comportamentais. Seriam 
elas: adaptações curriculares, metodológicas e dos recursos 
tecnológicos, a racionalização dp objetivo do ensino e principalmente a 
formação dos professores e mediadores, pois para atuar com alunos 
autistas é indispensável receber um treinamento prévio sobre as 
especificidades da síndrome e dos programas educacionais existentes para
 essas crianças.
   No ensino regular existem muitas limitações sobre como atuar com a 
criança autista em função da precariedade dos sistemas, salas lotadas, 
ambiente físico desfavorável e falta de preparação do professor. Além 
disso, não há como incluir sem promover de fato as adaptações 
curriculares de grande  e de pequeno porte propostas pelo próprio MEC.
   Para algumas instituições, o fato de receber o aluno especial e 
matriculá-lo representa uma forma de inclusão, quando de fato não é 
assim que pode ser denominada. Segundo Lobo (1997) o crescimento da rede
 pública do ensino, regular, ainda que tenha sido insuficiente para 
absorver toda a população infantil, apenas acelerou o processo de 
seleção das crianças, pois o objetivo não foi incluir os inadaptados em 
outros espaços, mas a exclusão definitiva dos mesmos do espaço escolar. 
Incluir ou não a criança autista na escola regular é uma decisão que 
merece muita reflexão
   O problema e a deficiência estão sempre localizado no sujeito e nunca
 no ambiente. Qualquer escolha levada ao extremo condena o indivíduo a 
ser exposto, que surgem caso uma técnica de viver, escolhida como 
exclusiva, se mostre inadequada (Freud, 1930). Portanto, tanto a decisão
 radical da segregação como das propostas inclusivas podem representar 
formas inadequadas de educação se forem formas únicas de educação, sem 
as devidas adaptações.
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