terça-feira, 9 de outubro de 2012

O robô que ajuda a entender o autismo


O Adroide Bandit capta expressões faciais de crianças com o transtorno e auxilia a criar novas intervenções
 
Reprodução

O acompanhamento do movimento ocular mostram que crianças autistas costumam ter mais interesse por objetos do que por faces humanas. A curiosidade é maior pelas máquinas, segundo especialistas, por causa da previsibilidade de movimento. Com base nesses dados, pesquisadores da Universidade da Califórnia do Sul criaram Bandit – um “garoto-robô” programado para estimular empatia em meninos diagnosticados com o distúrbio.

Com sensores infravermelhos e câmeras no lugar dos olhos, o robô calcula o tipo de abordagem: se a criança se afasta, ele evita movimentos bruscos; se ela se aproxima, inclina levemente a cabeça ou levanta os braços, de forma a incentivá-la a imitar os movimentos.

“Bandit interagiu com 14 autistas com menos de 9 anos. A maioria foi receptiva aos estímulos e revelou curiosidade”, diz a diretora do laboratório, Maja Mataric. Segundo ela, as imagens captadas pelas câmeras-olhos do robô têm ajudado os pesquisadores aidentifi car expressões que demonstram interesse ou mesmo afeto em autistas, o que pode contribuir para elaborar novas intervenções. “Pretendemos aperfeiçoá-lo para interagir com pessoas com Alzheimer e idosos que vivem sozinhos”, diz Maja. Para conferir um vídeo que registra a interação entre Bandit e um pesquisador, basta acessar www.youtube.com/watch?v=H-jmQ69n73s

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