Quando resolvemos voltar a escrever artigos por aqui, pensei em 
escrever sobre corantes. Sabia sobre algumas informações porem não sabia
 do peso na consciência que eu ficaria ao fazer este post. Como 
publicitária, admito que as cores, as embalagens e a comunicação feita 
para vender esses produtos tem um poder muito grande para que as 
crianças escolham o alimento industrializado ao invés de um alimento 
natural. Estava comentando com a Luiza sobre algumas balas japonsesas 
que chupamos outro dia lá em casa. Léo trouxe várias de São Paulo, a 
maioria coloridas mas um pacote em especial nos chamou atenção. É esse 
da foto. Eu e Luiza, infelizmente amamos bala. Papai sempre comeu muito 
doce e mamãe, acreditem, não chupa bala e nem gosta de chocolate. Os 
filhos puxaram o pai, menos o Lu, que por enquanto não se interessa 
(ainda bem). Como sempre estamos lendo artigos de nutrição, sabemos dos 
malefícios desses industrializados e estamos evitando ao máximo. Por 
isso ficamos super felizes com essa bala de lichia.  A embalagem é linda
 (somos fãs do Japão) e quando você abre, cada bala vem embaladinha, com
 as cores do pacote. Visualmente é 10 porque desperta a vontade de 
chupar a bala maaaaaaaaas quando se abre o papel da bala, tcharãããã: ela
 é branquinha: zero de corante. Muito bom! Claro que ela tem açúcar, tem
 outros aditivos químicos maléficos mas sempre penso em não ser radical 
então, num final de semana ou outro, chupar uma bala sem corante (e se 
possível sem açúcar ou aspartame) vale a pena.
Muitos devem pensar: Ah, mas as balas japonesas são caríssimas e isso
 me lembra o fato de eu estar hoje em uma loja de produtos sem leite e 
sem glutem (açúcar, milho, etc etc) que abriu em Uberaba e entrou uma 
mulher querendo produtos diet e reclamando do preço. E a vendedora 
explicando que são produtos diferenciados. Sim, tudo que é especial é 
mais caro mas vale muito a pena. Um bom exemplo são os produtos 
orgânicos: vc paga pra não consumir agrotóxico! Bom… vamos ao resumo de 
tudo que achei pela net.
 A função dos corantes é “colorir” os alimentos, fazendo com que os 
produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os 
produtos naturais e mais agradável, portanto, aos olhos do consumidor. 
Eles são extremamente comuns, já que a cor e a aparência tem um papel 
importantíssimo na aceitação dos produtos pelo consumidor. Uma gelatina 
de morango, por exemplo, que fosse transparente não faria sucesso. Um 
refrigerante sabor laranja sem corantes ficaria com a aparência de água 
pura com gás, o que faria que parecesse mais artificial, dificultando 
sua aceitação. É inegável que uma bebida com sabor e cor de laranja é 
muito mais agradável de beber do que uma bebida incolor com gosto de 
laranja.
 No Brasil a regulamentação do uso de aditivos para alimentos, inclusive
 corantes, é realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA).O Decreto n. 50. 040 de 24 de janeiro de 1961 foi a primeira norma técnica de regulação do emprego dos aditivos químicos em alimentos.
A resolução CNNPA n. 44 estabeleceu as condições gerais de elaboração, classificação, apresentação, designação, composição e fatores essenciais de qualidade dos corantes empregados na produção de alimentos e bebidas.
Pela legislação atual através das resoluções n. 382 e 388 da ANVISA, no Brasil é permitido o uso de 11 corantes artificiais, sendo eles:
A literatura científica, aponta os cuidados com a ingestão dos 
sintéticos, a despeito do ainda grande uso deles pelos produtores de 
alimentos e bebidas processadas. Esses corantes são pigmentos ou tintas 
sintéticas do grupo azóico, sendo a maior parte delas sintetizada a 
partir do alcatrão do carvão mineral. Pois bem: sabe-se que 20% da 
população é alérgica a esses corantes artificiais. Em comum, trata-se de
 pessoas também alérgicas à aspirina (ácido acetilsalicílico), um 
universo formado principalmente por adultos de meia idade, com maior 
incidência no sexo feminino.
 Além desse grupo, também podem ser afetados pela ingestão desses 
corantes os asmáticos e convalescentes de eczema. Há estudos ainda que 
associam os corantes azo com casos de hiperatividade em crianças, 
urticária, indisposição gástrica e vômitos. Logicamente, a quantidade 
dos corantes sintéticos em produtos não é muito grande (em frações 
médias de 0,01%), mas preocupa os especialistas a freqüência com o 
expressivo consumo diário nos mais variados alimentos e bebidas, desde 
balas, laticínios, sobremesas até refrigerantes e sucos.
As pesquisas, além de alertar sobre os limites de tolerância dos 
corantes permitidos, já fizeram vários sintéticos serem proibidos pela 
maior parte dos países. A publicação de estudos do Codex Alimentarius, 
órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), já fundamentou a 
banição de alguns corantes por ministérios da saúde de todo o mundo, 
inclusive o brasileiro. Foram proibidos, por exemplo, o amarelo sólido, 
até então muito empregado em gelatinas; o laranja GGN, usado em pós para
 sorvetes; o vermelho sólido, para recheios e revestimentos de 
biscoitos; o azul de alizarina, corante em óleos emulsionados e 
gelatinas; e o escarlate GN, com uso em recheios de confeitarias.
 Tais proibições devem se acelerar no futuro. Os Estados Unidos, onde 
apenas cinco sintéticos são permitidos, e o Japão já alertaram suas 
indústrias de que pretendem bani-los na próxima década. A Austrália e os
 países escandinavos também possuem leis restritivas aos corantes 
sintéticos e o mesmo deve ocorrer nos demais países europeus, que por 
vocação dão preferência a produtos naturais.
No momento, a legislação brasileira, atualizada com boa parte das 
leis internacionais e seguindo as recomendações multilaterais da FAO 
(Food and Agriculture Organization), permite oito sintéticos e mais 
cinco sintéticos idênticos aos naturais (betacaroteno, beta-apo 8’ 
carotenal, éster etílico do ácido beta-apo 8 carotenóico, riboflavina e 
xantofila). A permissão é condicionada à indicação nos rótulos sobre a 
sua condição sintética e sobre a ingestão diária aceitável.
O fato destes corantes sintéticos serem permitidos, porém, não anula 
seus efeitos adversos, que embora não sejam divulgados na embalagem 
estão disponíveis em artigos científicos.
Por mais que os industrializados estejam condizentes com o tanto de 
corante aceitável pela ANVISA, devemos rever nossos hábitos pois 
acabamos consumindo diversos produtos, o que ultrapassa a cota 
permitida. Se uma pessoa consumir uma gelatina de morango, por exemplo, 
ela não pode consumir mais nenhum grama de corante naquele dia e 
infelizmente existem refrigerantes, isotônicos, salgadinhos, balas, 
doces em geral, bolachas, macarrão, temperos entre outros expostos e 
chamando nossa atenção. Além de serem visualmente interessantes, são 
práticos. Mas, agora que vocês sabem dos efeitos colaterais, percebem 
que os corantes que dão vida aos produtos e tiram nossa qualidade de 
vida e de nossas crianças e adolescentes. Leiam os rótulos e evitem, 
sempre, produtos industrializados. Vá para a cozinha e prepare 
saborosíssimos doces, sobremesas, iogurtes com frutas e faça lanches 
escolares e festas infantis naturais e mais saudáveis!
Para facilitar sua vida, compre frutas e verduras, lave bem e corte 
em cubinhos e guarde-os cortados. Quando for preparar ou ingerir, tá 
prontinho! Sabe que o post deu a idéia para um “Fique a dica”. Confiram o
 post abaixo!
Para concluir, fiquem com o vídeo abaixo. Achei o vídeo muito bem feito e explicativo!
Como já falamos várias vezes aqui no blog, as pessoas que estão 
autistas são muito sensíveis pois têm seu sistema imunológico afetado e o
 intestino na maioria dos casos não funciona como o de uma pessoa 
neurotípica.  Corantes, como pudemos ler aqui, deixa as pessoas agitadas
 (e o que menos queremos para nossos meninos é isso né?), possuem muitas
 químicas, dentre eles o iodo, além de atrapalharem o sono (alguns de 
nossos meninos já tem distúrbio do sono e pra que piorar essa siuação?).
  Vamos cuidar da saúde de quem amamos e as pessoas com autismo vieram 
na nossa vida para nos mostrar o quanto uma alimentação saudável é 
importante! Como escutei em uma palestra uma vez: os que estão autistas 
são a ponta do iceberg… eles nos mostram, por serem mais sensíveis, o 
que faz mal pra todo mundo. Vamos mudar nossos hábitos pra melhor! Isso 
vale pra família toda! 









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