Da
Becky: Tal como pedido por um pai Son-Rise, aqui ficam algumas coisas a
fazer quando a sua criança com autismo não tem aquilo que quer e começa
a chorar, fazer birra ou a mostrar-se infeliz.
O exemplo deste pai era que quando alguém, para além da mãe entrava, entrava no playroom com a criança, esta começava a chorar à porta e queria sair.
Eu sei que isto é comum e aqui ficam algumas ideias do que fazer quando isto acontece. Isto também se pode aplicar a outras cenários e barreiras, tais como a criança querer esvaziar o seu frasco caro de creme hidratante, a criança querer brincar com água e molhar a sua carpete nova.
1) Conheça os seus limites. No Programa Son-Rise, temos alguns limites e barreiras que precisamos estabelecer com as nossas crianças, por vezes. Estas são as nossas barreiras: A Porta (a porta do playroom está sempre fechada). Segurança (Quando a criança não está em segurança ou está a tentar fazer algo não saudável ou perigoso, tal como beber água da sanita, trepar a algo alto). Destruição de propriedade (e.g. desenhar nas paredes, rasgar livros, etc.). Torne claro aquilo que quer manter como limite e aquilo que permite que a criança faça e assegure-se de que toda a equipa está consciente e em sintonia.
2) Não há problema em não teres aquilo que queres. Sabemos que ama e quer o melhor para a sua criança. Amar e querer o melhor para ela não é dar-lhe tudo o que ela quer sempre. Ela vai experienciar a vida e parte das aprendizagens da vida é perceber que, por vezes, não recebemos aquilo que queremos e temos de encontrar formas de lidar com isso fácil e calmamente. Tendo esta crença, manter-se-á forte na sua atitude enquanto ajuda a criança a lidar com esta aprendizagem.
3) Seja um modelo. Quando está no playroom ou em casa e as coisas não correm como você quer, foque-se em estar calmo e relaxado para inspirar a criança (e.g. se não ganhou o totoloto hoje, celebre o facto de ter tentado, se está no playroom e tenta apanhar a bola e falha, explique que não há problema se deixar cair a bola, pode continuar a ser feliz independentemente disso.)
4) Explique. Explique carinhosamente à criança que mesmo que ela chore, a porta não se vai abrir/ela não vai receber mais bolachas/ se ela continuar a rasgar o livro, você vai colocá-lo de volta na prateleira, porque os livros são para ler.
5) Vem de um lugar de Amor! Não há problema se a criança não estiver contente, não lhe fará mal! Você está a fazer algo com muito amor e muito útil para a sua criança, demonstrando-lhe que não há mal em chorar, gritar, fazer birra, etc, e que você continuará a amá-la, independentemente disso.
6) Experimente! Utilizando o exemplo da porta, se tentou explicar, brincar com a porta, oferecer coisas da prateleira lentamente, etc , e a criança continua a chorar em frente à porta. Tente mover-se devagar para o canto do quarto, retirando a sua energia e atenção da criança. Explique que vai estar a brincar sozinha e que ela se poderá juntar a si quando estiver pronta. Arranje algo para fazer (eu gosto de desenhar ou ler um livro) e afaste-se. Dê-lhe espaço enquanto faz isto e mantenha a sua energia calma e baixa. A ideia é não distrair a criança, mas permitir que se acalme e mostrar que a sua felicidade não irá mudar por ela chorar.
7) Seja consistente. Se
existir nem que seja uma só pessoa que cede em relação à porta ou lhe
dá aquilo que a criança quer enquanto ela chora, a criança vai continuar
a utilizar este comportamento para seu benefício. Certifique-se que não
há “elos mais fracos” nesta rede.
Divirta-se!
http://blog.autismtreatmentcenter.org/
O exemplo deste pai era que quando alguém, para além da mãe entrava, entrava no playroom com a criança, esta começava a chorar à porta e queria sair.
Eu sei que isto é comum e aqui ficam algumas ideias do que fazer quando isto acontece. Isto também se pode aplicar a outras cenários e barreiras, tais como a criança querer esvaziar o seu frasco caro de creme hidratante, a criança querer brincar com água e molhar a sua carpete nova.
1) Conheça os seus limites. No Programa Son-Rise, temos alguns limites e barreiras que precisamos estabelecer com as nossas crianças, por vezes. Estas são as nossas barreiras: A Porta (a porta do playroom está sempre fechada). Segurança (Quando a criança não está em segurança ou está a tentar fazer algo não saudável ou perigoso, tal como beber água da sanita, trepar a algo alto). Destruição de propriedade (e.g. desenhar nas paredes, rasgar livros, etc.). Torne claro aquilo que quer manter como limite e aquilo que permite que a criança faça e assegure-se de que toda a equipa está consciente e em sintonia.
2) Não há problema em não teres aquilo que queres. Sabemos que ama e quer o melhor para a sua criança. Amar e querer o melhor para ela não é dar-lhe tudo o que ela quer sempre. Ela vai experienciar a vida e parte das aprendizagens da vida é perceber que, por vezes, não recebemos aquilo que queremos e temos de encontrar formas de lidar com isso fácil e calmamente. Tendo esta crença, manter-se-á forte na sua atitude enquanto ajuda a criança a lidar com esta aprendizagem.
3) Seja um modelo. Quando está no playroom ou em casa e as coisas não correm como você quer, foque-se em estar calmo e relaxado para inspirar a criança (e.g. se não ganhou o totoloto hoje, celebre o facto de ter tentado, se está no playroom e tenta apanhar a bola e falha, explique que não há problema se deixar cair a bola, pode continuar a ser feliz independentemente disso.)
4) Explique. Explique carinhosamente à criança que mesmo que ela chore, a porta não se vai abrir/ela não vai receber mais bolachas/ se ela continuar a rasgar o livro, você vai colocá-lo de volta na prateleira, porque os livros são para ler.
5) Vem de um lugar de Amor! Não há problema se a criança não estiver contente, não lhe fará mal! Você está a fazer algo com muito amor e muito útil para a sua criança, demonstrando-lhe que não há mal em chorar, gritar, fazer birra, etc, e que você continuará a amá-la, independentemente disso.
6) Experimente! Utilizando o exemplo da porta, se tentou explicar, brincar com a porta, oferecer coisas da prateleira lentamente, etc , e a criança continua a chorar em frente à porta. Tente mover-se devagar para o canto do quarto, retirando a sua energia e atenção da criança. Explique que vai estar a brincar sozinha e que ela se poderá juntar a si quando estiver pronta. Arranje algo para fazer (eu gosto de desenhar ou ler um livro) e afaste-se. Dê-lhe espaço enquanto faz isto e mantenha a sua energia calma e baixa. A ideia é não distrair a criança, mas permitir que se acalme e mostrar que a sua felicidade não irá mudar por ela chorar.
Divirta-se!
http://blog.autismtreatmentcenter.org/
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