Primata pode ajudar a desvendar causas do transtorno
| Rahmo/Shutterstock | 
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Teco, de 3 anos, é capaz de passar horas olhando para uvas ou para 
brinquedos. Passa a maior parte do tempo sozinho. Quando bebê, não se 
agarrava à mãe como os outros filhotes de bonobo nascidos no cativeiro 
Great Ape Trust, em Iowa – ele evita o contato físico e o visual de 
forma muito semelhante a crianças diagnosticadas com autismo. Teco é um 
caso raro de primata com sintomas de autismo e pode oferecer pistas para
 o estudo de possíveis causas genéticas e ambientais do transtorno. 
Segundo os cuidadores, sua mãe passou mais de 60 horas em trabalho de 
parto, o que leva cientistas a considerarem a interação entre o trauma 
sofrido no nascimento e fatores genéticos. Ele também tende a se fixar 
em objetos brilhantes e tem dificuldade de coordenar o movimento de 
pernas e braços.

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