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A psicóloga Katarzyna Chawarska e seus colegas examinaram 719 crianças de 1 ano e 6 meses em busca de sinais típicos de autismo – como comportamentos repetitivos, tendência a não buscar contato visual, entre outros. Todas tinham um irmão mais velho diagnosticado com o transtorno – o que, de acordo com estudos anteriores, está relacionado a uma maior probabilidade de o mais novo também desenvolver os sintomas. Depois, os pesquisadores reavaliaram os pequenos voluntários quando completaram 3 anos. A equipe descobriu, assim, que foi possível identificar indicativos de autismo já aos 18 meses em cerca de 50% das crianças. Em assintomáticos nesse período, os sintomas apareceram entre os 18 e 36 meses, segundo os cientistas. A combinação entre contato visual pobre e falta de gestos comunicativos é mais fortemente associada com o diagnóstico de TEA meses mais tarde.
"Determinadas combinações de sinais precoces podem predizer o diagnóstico que será confirmado mais tarde", diz a autora. "Articular esta dinâmica de desenvolvimento a uma possível neurobiologia subjacente pode trazer uma melhor compreensão das causas do TEA e permitir intervenção cada vez mais precoce.”
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