Oi, pessoal! O programa deste último domingo falou sobre AUTISMO. 
Durante a semana, disponibilizaremos aqui no blog muito material interessante  sobre o assunto. Fiquem ligados! A seguir, segue artigo da nutricionista clínica funcional  Priscila Bongiovani Spiandorello, especialista que participou do Papo de Mãe deste último domingo.
Alimentação adequada pode ajudar as crianças autistas
 O
 Autismo Infantil pode ser tratado com uma ampla variedade de terapias, 
tendo diferentes graus de êxito. Não existe uma origem única dos 
problemas vistos no autismo, mas hoje ele é tratado como uma doença 
multifatorial, com muitos fenótipos ou subgrupos, de aspecto 
imunológico, ambiental e genético.
Podemos
 citar a relação do autismo com o trato gastrointestinal, a 
sensibilidade ao glúten e caseína, ao sistema imune, aos erros inatos do
 metabolismo e a toxicidade por metais pesados e xenobióticos. É uma 
desordem complexa com muitos fatores etiológicos. 
E
 a nutrição é um importante contribuinte para amenizar as 
características e os sintomas das desordens autísticas, ocorrendo 
melhora significativa na sociabilidade e comunicação das crianças. A 
alimentação adequada pode minimizar seus problemas melhorando a 
qualidade de vida da criança e de seus familiares.
O
 cardápio dos pequenos não pode ser comum a todos: deve-se respeitar a 
individualidade de cada criança, para garantir uma nutrição adequada e 
balanceada, com alimentos ricos em nutrientes que levem à produção de 
substâncias químicas necessárias para o funcionamento cerebral, assim 
como aquelas que são necessárias para que o organismo produza 
internamente outras substâncias químicas, enzimas e hormônios, 
retirando-se possíveis alimentos alergênicos, alimentos 
industrializados, açúcar e aditivos químicos em geral. 
Ou
 seja, nada de corantes, conservantes, alimentos industrializados, 
açúcar, soja, leite e derivados, produtos com trigo, aveia, cevada, 
centeio e glutamato monossódico. A dieta isenta de caseína (tipo de 
proteína encontrada no leite e derivados) e do glúten, (proteína 
encontrada em alguns cereais), favorece as crianças que estejam dentro 
do espectro autistico, pois os peptídeos (resultantes do processamento 
de proteínas) derivados da caseína e do glúten apresentam similares 
opióides (substâncias naturais ou sintéticas derivadas do ópio) que 
afetam os neurotransmissores no sistema nervoso central (SNC). Além de 
promoverem efeitos como a redução do número de células nervosas do SNC e
 a inibição de alguns neurotransmissores, causando alterações 
comportamentais.
Além
 da dieta, existem suplementos que podem ajudar a controlar ou minimizar
 os sintomas do espectro autistíco: como vitaminas, minerais, ômega 3, 
probióticos, antifúngicos e enzimas digestivas, mas sempre devemos 
analisar as necessidades individuais de cada criança. 
*Priscila Bongiovani Spiandorello é nutricionista
 clínica funcional. Participou como especialista convidada no Papo de 
Mãe sobre "autismo" exibido em 03.04.2011. Contato:prspiandorello@yahoo.com.br.

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