“É no processo de procurar uma maneira diferente de nos relacionarmos 
com nossas crianças, nossa família ou com pessoas com autismo que 
aprendemos a suportar o que existe sob a superfície e encontramos nesse 
diagnóstico tão difícil, mas que de fato faz parte da nossa vida, algo 
que nos empurra para uma nova vida”.
Deborah Barret, mãe de Anthony, 11 anos, autista.
“Todo tipo de apoio deve reconhecer 
que embora o autismo seja uma parte muito importante do que eu sou, não é
 tudo o que eu sou. Pais e profissionais deveriam reconhecer que não 
somente nós podemos aprender com eles, mas eles também podem aprender 
conosco”.
William Recai, voluntário no National Autistic Society da Escócia, diagnosticado aos 25 anos.
1. Histórico do Conceito de Autismo
Qualquer abordagem sobre o tópico 
autismo infantil deve referenciar os pioneiros Leo Kanner e Hans 
Asperger que, separadamente, publicaram os primeiros trabalhos sobre 
esse transtorno. Kanner, em 1943, descreveu a condição de onze crianças 
consideradas especiais, com características diferentes de um conceito 
que estava muito em voga na época, a esquizofrenia infantil. A 
publicação de Kanner, entitulada Autistic disturbance of affective contact,
 na revista “Nervous Child” e a tese de doutorado de Asperger em 1944 
continham descrições detalhadas de casos de autismo, e também ofereciam 
os primeiros esforços para explicar teoricamente tal transtorno. Ambos 
acreditavam que desde o nascimento havia um transtorno básico que 
originava problemas altamente característicos. Parece uma coincidência 
notável o fato de que ambos escolheram a palavra ‘autista’ para 
caracterizar a natureza do transtorno em questão. Na verdade, não é uma 
coincidência, uma vez que esse termo já tinha sido apresentado pelo 
eminente psiquiatra Eugen Bleuler em 1911. Originalmente, esse termo se 
referia a um transtorno básico em esquizofrenia (outro termo lançado por
 Bleuler), mais especificamente, o estreitamento do relacionamento com 
as pessoas e com o mundo exterior, um estreitamento tão extremo que 
parecia excluir tudo, exceto a própria pessoa. Este estreitamento 
poderia ser descrito como um afastamento da estrutura de vida social 
para a individualidade. Daí as palavras ‘autista’ e ‘autismo’, 
originárias da palavra gregaautos, que significa ‘próprio’. 
Atualmente, elas são aplicadas quase que exclusivamente ao transtorno de
 desenvolvimento chamado de autismo. Tanto Kanner, trabalhando em 
Baltimore, quanto Asperger, trabalhando em Viena, notaram casos de 
crianças diferentes que tinham em comum algumas características 
fascinantes. Acima de tudo, as crianças pareciam incapazes de 
desenvolver um relacionamento afetivo normal com as pessoas.
Em contraste ao conceito de 
esquizofrenia de Bleuler, o transtorno autista parecia existir desde o 
começo da vida do paciente. O artigo de Kanner tornou-se o mais citado 
em toda a literatura sobre autismo, enquanto que o artigo de Asperger, 
escrito em alemão e publicado durante a Segunda Guerra Mundial, foi 
largamente ignorado. Surgiu uma crença de que Asperger havia descrito um
 tipo diferente de criança, que não devia ser confundido com o descrito 
por Kanner. A definição de autismo feita por Asperger, ou como ele a 
chamava, “psicopatologia autista”, é bem mais ampla que a de Kanner. 
Asperger incluía casos que mostravam um dano orgânico severo e aqueles 
que transitavam para a normalidade. Atualmente, o termo Síndrome de 
Asperger tende a ser reservado para as raras crianças autistas apenas 
ligeiramente afetadas (autismo de alto desempenho), que dão mostras mais
 claras de inteligência e altamente verbais. Já a síndrome de Kanner é 
freqüentemente usada para indicar a criança com uma constelação de 
aspectos clássicos ou ‘nucleares’, assemelhando-se, em detalhes 
surpreendentes, às características que Kanner identificou em sua 
primeira descrição inspirada.
Kanner viria a reconhecer, mais tarde, 
que o termo autismo não deveria se referir a um afastamento da realidade
 com predominância do mundo interior, como se dizia acontecer na 
esquizofrenia. Para Kanner – e esta pode ser considerada uma das 
melhores definições do conceito – não haveria no autismo um fechamento 
do indivíduo sobre si mesmo, mas um tipo particular e específico de 
contato do indivíduo com o mundo exterior.
Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno 
Bettelheim afirmou que a causa do autismo seria a indiferença da mãe, 
que denominou de “mãe-geladeira’”. Nos anos 1970 essa teoria foi posta 
por terra e passou-se a pesquisar as causas do autismo. Ainda assim, 
autores como Rutter, afirmavam que o autista possuía uma incapacidade 
inata para estabelecer qualquer relação afetiva bem como para responder aos estímulos do meio.
Felizmente, essas teorias foram 
superadas e hoje acredita-se que o autismo esteja ligado a causas 
genéticas associadas a causas ambientais. Dentre as possíveis causas 
ambientais, a contaminação por mercúrio tem sido apontada por militantes
 da causa do autismo como forte candidata, assim como problemas na 
gestação.
2. Características
O autismo é definido como um transtorno 
invasivo do desenvolvimento, isto é, algo que faz parte da constituição 
do indivíduo e afeta sua evolução. Manifesta-se antes dos três anos de 
idade. O autista, em geral, apresenta comprometimentos em três 
importantes domínios do desenvolvimento humano: a comunicação, a 
sociabilização e a imaginação. A isto, denomina-se tríade.
1. Desvios qualitativos da comunicação
São assim chamados pela dificuldade em 
utilizar com sentido todos os aspectos da comunicação verbal e não 
verbal. Isto inclui gestos, expressões faciais, linguagem corporal, 
ritmo e modulação na linguagem verbal.
Portanto, dentro da grande variação 
possível na severidade do autismo, pode-se encontrar uma criança sem 
linguagem verbal e com dificuldades na comunicação por qualquer outra 
via – isto inclui ausência de uso de gestos ou um uso muito precário dos
 mesmos; ausência de expressão facial ou expressão facial 
incompreensível para os outros e assim por diante – como se pode, 
igualmente, encontrar crianças que apresentam linguagem verbal, porém 
esta é repetitiva e não comunicativa.
Muitas das crianças que apresentam 
linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. Este fenômeno
 é conhecido com ecolalia imediata. Outras crianças repetem frases 
ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes (ecolalia tardia).
É comum que crianças com autismo e 
inteligência normal repitam frases ouvidas anteriormente e de forma 
perfeitamente adequada ao contexto, embora, geralmente nestes casos, o 
tom de voz soe estranho e pedante.
2. Desvios qualitativos na sociabilização
São o ponto crucial no autismo e o mais 
fácil de gerar falsas interpretações. Significam a dificuldade em 
relacionar-se com os outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos,
 gostos e emoções e a dificuldade na discriminação entre diferentes 
pessoas.
Muitas vezes a criança que tem autismo 
aparenta ser muito afetiva, por aproximar-se das pessoas abraçando-as e 
mexendo, por exemplo, em seu cabelo ou mesmo beijando-as quando na 
verdade ela adota indiscriminadamente esta postura, sem diferenciar 
pessoas, lugares ou momentos. Segundo Mirenda, Donnellan & Yoder 
(1983), “os distúrbios na interação social dos autistas podem ser 
observados desde o início da vida. Com autistas típicos, o contato ‘olho
 a olho’ já se apresenta anormal antes do final do primeiro ano de 
vida”. Muitas crianças olham de canto de olho ou muito brevemente. Um 
grande número de crianças não demonstra postura antecipatória ao serem 
pegos pelos seus pais, podendo resistir ao toque ou ao abraço. 
Dificuldades em se moldar ao corpo dos pais, quando no colo, são 
observadas precocemente. Crianças que, posteriormente, receberam o 
diagnóstico de autismo, demonstravam falta de iniciativa, de curiosidade
 ou comportamento exploratório, quando bebês.
Freqüentemente, os pais de autistas 
descrevem seus bebês como “felizes quando deixados sozinhos”, “como se 
estivessem dentro de uma concha”, “sempre em seu próprio mundo”. Os 
autistas têm um estilo “instrumental” de se relacionar, utilizando-se 
dos pais para conseguirem o que desejam. Um exemplo de modo instrumental
 de relacionamento ocorre quando a criança autista pega a mão da mãe e a
 utiliza para abrir uma porta em vez de abri-la com sua própria mão.
3. Desvios qualitativos na imaginação
Caracterizam-se por rigidez e 
inflexibilidade e se estendem às várias áreas do pensamento, linguagem e
 comportamento da pessoa. Podem ser exemplificadas por comportamentos 
obsessivos e ritualísticos, compreensões literais da linguagem, falta de
 aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos.
Esta dificuldade pode ser percebida por 
uma forma de brincar desprovida de criatividade e pela exploração 
peculiar de objetos e brinquedos. Usualmente, crianças autistas 
demonstram sérios problemas na compreensão e utilização da mímica, 
gestualidade e fala. Desde o início, os jogos de “faz-de-conta” e 
imitação social, amplamente observados nas crianças com desenvolvimento 
normal, são falhos ou inexistentes. Uma criança que tem autismo pode 
passar horas a fio explorando a textura de um brinquedo, e costumam ser 
fascinadas por objetos ou elementos inusitados para uma criança, como 
zíperes ou cabelos. Em crianças que têm autismo e têm inteligência 
preservada, pode-se perceber a fixação em determinados assuntos, na 
maioria dos casos incomuns em crianças da mesma idade, como calendários 
ou animais pré-históricos, o que é confundido às vezes com nível de 
inteligência superior.
As mudanças de rotina, como de casa, dos
 móveis, ou até mesmo de percurso, costumam perturbar bastante algumas 
dessas crianças. Apesar dessa resistência, os autistas
mantêm rotinas e rituais próprios. É 
comum insistirem em determinados movimentos, como abanar as mãos e 
rodopiar (movimentos estereotipados). Algumas preferem brincadeiras de 
ordenamento, alinhando objetos, por exemplo. Podem apresentar 
preocupação exagerada com temas restritos, como horários fixos de 
determinadas atividades ou compromissos, sendo que se cogita que os 
movimentos estereotipados estejam muito ligados a esta última 
característica, pois costumam ocorrer em horários fixos do dia.
3. Espectro do Autismo
O autismo não é visto como um continuum 
que vai do grau leve ao severo. Existe uma grande associação entre 
autismo e retardo mental, desde o leve até o severo, sendo que se 
considera que a gravidade do retardo mental não está necessariamente 
associada à gravidade do autismo.
Segundo Goodman & Scott (1997), um 
terço dos autistas com retardo mental sofrem crises convulsivas, que 
começam a se manifestar dos 11 aos 14 anos. A hiperatividade é 
freqüente, mas pode desaparecer na adolescência e ser substituída pela 
inércia. A irritabilidade também é comum e costuma ser desencadeada pela
 dificuldade de expressão ou pela interferência nos rituais e rotinas 
próprias do indivíduo. O autista também pode desenvolver medos intensos 
que desencadeiem fobias.
Cerca de 10% dos autistas perdem 
habilidades de linguagem e intelectuais na adolescência. O declínio não é
 progressivo, mas a capacidade intelectual perdida geralmente não é 
recuperada. Na vida adulta, quase 10% dos autistas trabalham e são 
capazes de ter uma vida independente.
A palavra autismo atualmente pode ser 
associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que 
explica por que atualmente refere-se ao autismo como um espectro de 
transtornos. Dentro deste espectro encontramos sempre a tríade de 
comprometimentos que confere uma característica comum a todos eles. 
Alguns são diagnosticados simplesmente como autismo, traços autísticos, 
etc, ou Síndrome de Asperger (considerado por muitos como o autismo de 
alto desempenho). Além destes, existem diversas síndromes identificáveis
 geneticamente ou que apresentam quadros diagnósticos característicos, 
que também estão englobadas no Espectro do Autismo.
4. Síndrome de Asperger
Apesar de ter sido descrita por Hans 
Asperger em 1944, apenas em 1994 a Síndrome de Asperger foi incluída no 
DSM-IV com critérios para diagnóstico.
Algumas das características peculiares mais frequentemente apresentadas pelos portadores da Síndrome de Asperger são:
- Atraso na fala, mas com desenvolvimento fluente da linguagem verbal antes do cinco anos e geralmente com:
- Dificuldades na linguagem,
 - Linguagem pedante e rebuscada,
 - Ecolalia ou repetição de palavras ou frases ouvidas de outros,
 - Voz pouco emotiva e sem entonação.
 
- Interesses restritos: escolhem um 
assunto de interesse, que pode ser seu único interesse por muito tempo. 
Costumam apegar-se a mais às questões factuais do que ao significado. 
Casos comuns são interesse exacerbado por coleções (dinossauros, carros,
 etc.) e cálculos. A atenção ao assunto escolhido existe em detrimento a
 assuntos sociais ou cotidianos;
- Presença de habilidades incomuns como 
cálculos de calendário, memorização de grandes seqüências como mapas de 
cidades, cálculos matemáticos complexos, ouvido musical absoluto etc;
- Interpretação literal, incapacidade para interpretar mentiras, metáforas, ironias, frases com duplo sentido, etc;
- Dificuldades no uso do olhar, expressões faciais, gestos e movimentos corporais como comunicação não verbal;
- Pensamento concreto;
- Dificuldade para entender e expressar emoções;
- Falta de autocensura: costumam falar tudo o que pensam;
- Apego a rotinas e rituais, dificuldade de adaptação a mudanças e fixação em assuntos específicos;
- Atraso no desenvolvimento motor e freqüentes dificuldades na coordenação motora tanto grossa como fina, inclusive na escrita;
- Hipersensibilidade sensorial: 
sensibilidade exacerbada a determinados ruídos, fascinação por objetos 
luminosos e com música, atração por determinadas texturas etc;
- Comportamentos estranhos de auto-estimulação;
- Dificuldades em generalizar o aprendizado;
- Dificuldades na organização e planejamento da execução de tarefas.
Na Sídrome de Asperger, algumas coisas 
são aprendidas na idade “própria”, outras cedo demais, enquanto outras 
somente serão entendidas muito mais tarde ou somente quando ensinadas.
Alguns pesquisadores acreditam que 
Síndrome de Asperger seja a mesma coisa que autismo de alto 
funcionamento, isto é, com inteligência preservada. Outros acreditam que
 no autismo de alto funcionamento há atraso na aquisição da fala, e na 
Síndrome de Asperger, não.
Muitas pessoas acreditam que a 
importância da diferenciação entre Síndrome de Asperger e Autismo de 
Alto Funcionamento seja mais de cunho jurídico do que propriamente para 
escolhas relacionadas ao tratamento.
Por um lado, parece menos grave dizer 
que alguém é portador de Síndrome de Asperger parece do que ser portador
 de autismo, mesmo que de alto funcionamento – embora isto seja 
provavelmente uma ilusão. Por outro lado, associações de autismo em todo
 o mundo alegam que esta divisão em duas patologias diferentes 
enfraquece um movimento que necessita de tanto apoio como o dos que 
trabalham pelo autismo.
5.Diagnóstico
Os pais e cuidadores são os primeiros a 
notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento
 pode mostrar-se indiferente à estimulação por pessoas ou brinquedos, 
focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro 
lado certas crianças apresentam um desenvolvimento normal nos primeiros 
meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. 
Contudo, podem-se passar anos antes que a família perceba que há algo 
errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a 
idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu 
próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação 
especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o 
resultado.
Não há testes laboratoriais ou de imagem
 que, sozinhos, possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve 
feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre 
sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. 
Uma vez feito o diagnóstico acriança deve ser encaminhada para um 
profissional especializado em autismo, que se encarregará de confirmar 
ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser 
confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. 
Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de 
descartar os outros diagnósticos.
Dentre vários critérios de diagnóstico, 
três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, 
habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses
 e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três 
anos de idade.
Não se conseguiu provar qualquer causa 
psicológica na etiologia do autismo. O que não significa que o meio seja
 ambiente inócuo. O prognóstico e o desenvolvimento da capacidade plena 
dessas crianças são influenciados pela forma como vivem (os cuidados que
 recebem e a estrutura da rede de apoio). A causa principal pode estar 
relacionada a alterações biológicas, sejam hereditárias, ocorridas na 
gestação e/ou parto. Possivelmente, dessas alterações decorrem os erros 
no funcionamento cerebral. Entretanto, uma definição exata ainda não é 
possível.
Podem apresentar, ainda, comportamento 
estranho e retraído; uma maneira inadequada de brincar; com ausência da 
reação de surpresa; interesses específicos com persistência em girar 
objetos e habilidades especiais (hiperlexia ou ouvido absoluto, por 
exemplo); fascinação por água; crises de choro e angústia sem razões 
explicáveis; risos e gargalhadas fora do contexto e um retardo no 
desenvolvimento das habilidades motoras.
Essas ocorrências servem como advertência para a necessidade de uma visão diferenciada pelos pais, educadores e médicos.
Visando a uniformização do diagnóstico 
foram criadas diferentes escalas, além das definições mundialmente 
seguidas contidas na Classificação Internacional das Doenças. 10ª. 
Edição (CID 10) e no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos 
Mentais. 4ª. Edição. (DSM-IV).
As investigações laboratoriais que devem
 ser realizadas visando o diagnóstico diferencial e o diagnóstico de 
possíveis comorbidades associadas inclui os seguintes exames:
- Sorologias
 - ECG
 - Avaliação oftalmológica
 - Neuropsicológico
 - Pesquisa do X frágil/ Cariótipo
 - RNM
 - EEG
 - Erros inatos do metabolismo /teste do pezinho
 - Avaliação audiológica.
 
6. Causas
A medicina aponta como causas do autismo um conjunto razoavelmente bem demarcado de possibilidades. São elas:
- Fenilcetonúria não tratada;
- Viroses durante a gestação, principalmente durante os três primeiros meses;
- Toxoplasmose;
- Rubéola;
- Anoxia e traumatismos no parto;
- Patrimônio genético.
Certamente, para a maioria das crianças 
autistas sem uma disfunção correlata, as causas ligadas a fatores 
genéticos são as mais prováveis. Estudos com gêmeos sugerem que a 
hereditariedade está intimamente ligada ao transtorno e que a origem 
esteja em uma combinação de genes, e não em um único gene isolado.
Nos casos de autismo associado a retardo
 mental profundo e severo, as causas podem estar mais ligadas a danos 
cerebrais do que a fatores genéticos.
Não há evidências de que problemas 
psicossociais ou eventos traumáticos na infância influenciem o 
surgimento do transtorno. Há duas teorias psicológicas acerca do 
surgimento. A primeira sugere que o problema original está na 
incapacidade do autista perceber que há diferenças entre seu estado 
mental e o dos outros. A outra hipótese diz respeito à função executiva 
do indivíduo, que geraria dificuldades de planejamento e organização.
7. Incidência
Incidência do autismo varia de acordo 
com o critério utilizado por cada autor. Bryson e Col., em seu estudo 
conduzido no Canadá em 1988, chegaram a uma estimativa de 1:1000, isto 
é, em cada mil crianças nascidas uma teria autismo. Segundo a mesma 
fonte, o autismo seria duas vezes e meia mais freqüente em pessoas do 
sexo masculino do que em pessoas do sexo feminino.
Segundo informações da ASA – Autism Society of América,
 a incidência seria de 1:500, ou 2 casos a cada 1000 nascimentos. De 
acordo com o órgão norte-americano Center of Disease Control and 
Prevention (CDC), o autismo afetaria de 2 até 6 pessoas em cada 1000, 
isto é, poderia afetar até 1 pessoa em cada 166. O autismo seria quatro 
vezes mais freqüente em pessoas do sexo masculino.
O autismo incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais.
8. Tratamento
O tratamento mais adequado para crianças
 autistas inclui escolas especializadas e apoio dos pais. Elas 
geralmente se desenvolvem melhor em instituições educacionais bem 
estruturadas, em que professores têm experiência com autismo. Programas 
comportamentais podem reduzir a irritabilidade, os acessos de 
agressividade, os medos e os rituais, assim como promover um 
desenvolvimento mais apropriado.
Medicamentos que agem sobre o psiquismo 
não controlam os principais sintomas do autismo, mas podem atenuar os 
sintomas associados. Estimulantes são capazes de reduzir a 
hiperatividade, mas geralmente aumentam de forma intolerável os atos 
repetitivos. Doses baixas de neurolépticos costumam reduzir a agitação e
 as repetições e em dosagens mais altas podem reduzir a hiperatividade, a
 retração e a instabilidade emocional. No entanto, é preciso verificar 
se o benefício é superior aos problemas causados pelos efeitos 
colaterais dessas drogas.
9. Educação especial para o autista:
A educação do autista é 
dificultada pela dificuldade de sociabilização, que faz com que o 
autista tenha uma consciência pobre da outra pessoa e é responsável, em 
muitos casos, pela falta ou diminuição da capacidade de imitar, que uns 
dos pré-requisitos cruciais para o aprendizado, e também pela 
dificuldade de se colocar no lugar de outro e de compreender os fatos a 
partir da perspectiva do outro.
Pesquisas mostraram que mesmo nos primeiros dias de vida um bebê 
típico prefere olhar para rostos do que para objetos. Através das 
informações obtidas pela observação do rosto dos pais, o bebê aprende e 
encontra motivação para aprender. Já o bebê com autismo dirige sua 
atenção indistintamente para pessoas e para objetos, e sua falha em 
perceber pessoas faz com que perca oportunidades de aprendizado, 
refletindo em um atraso do desenvolvimento.
Os pais e os profissionais estão bem cientes das dificuldades que as crianças com autismo têm em muitos ambientes educacionais. Em resposta têm desenvolvido programas alternativos e estratégias de intervenção. Embora alguns destes sejam úteis, a maioria enfatiza a correção das dificuldades comportamentais para melhorar o rendimento educacional. Entretanto, um outro aspecto do problema tem recebido menos atenção: as necessidades específicas de aprendizagem desta população especial. As necessidades envolvidas incluem dificuldades organizacionais, distração, problemas em seqüenciar, falta de habilidade em generalizar, e padrões irregulares de pontos fortes e pontos fracos. Embora nenhum destes se aplique à população inteira dos alunos com autismo, estes problemas de aprendizagem são vistos em um grau significativo em uma porcentagem grande destes alunos.
A organização é difícil para alunos com autismo. Requer uma compreensão do se quer fazer e um plano para a execução. Estas exigências são suficientemente complexas, inter-relacionadas e abstratas para apresentar obstáculos incríveis para alunos com autismo. Quando fica cara a cara com demandas organizacionais complexas, eles ficam freqüentemente imobilizados e muitas vezes nunca não são capazes de executar as tarefas pedidas.
O desenvolvimento de hábitos sistemáticos e rotinas de trabalho tem sido uma estratégia eficaz para minimizar estas dificuldades organizacionais. Os alunos com rotinas de trabalho estabelecidas da esquerda para a direita, de cima para baixo, não param de trabalhar para planejar onde começar e como prosseguir. As dificuldades organizacionais são minimizadas também com as listas de verificação, programações e instruções visuais mostrando concretamente aos alunos autistas o que foi completado, o que precisa ser terminado e como prosseguir.
A distração é outro problema comum dos alunos com autismo. Ela toma diversas formas na sala de aula: reagindo aos ruídos externos de carro, acompanhando visualmente os movimentos na sala de aula, ou “estudando” o lápis do professor na mesa ao invés de terminar o trabalho pedido. Embora a maioria de alunos autistas seja distraída por alguma coisa específica, as distrações divergem consideravelmente de uma criança para outra.
A identificação do que distrai cada aluno é o primeiro passo para ajudá-los. Para alguns podem ser estímulos visuais, enquanto para outros podem ser auditivos. As distrações podem estar respondendo a ruídos externos ou a movimentos visuais como também podem não se concentrar em aspectos centrais de tarefas pedidas. As avaliações cuidadosas das distrações individuais são cruciais. Depois destas avaliações as modificações ambientais podem ser feitas: podem envolver a disposição física da área de trabalho do aluno, a apresentação de tarefas relacionadas ao trabalho, ou muitas outras possibilidades.
A seqüenciação é outra área de dificuldade. Estes alunos freqüentemente não podem se lembram da ordem precisa das tarefas, porque se atém de forma concreta a detalhes específicos e nem sempre vêem relação entre elas. Porque as seqüências implicam nestas relações, são freqüentemente desconsideradas.
As rotinas consistentes de trabalho e as instruções visuais compensam essas dificuldades. As instruções visuais podem destacar seqüências de eventos e fazer com que os alunos autistas se lembrem da ordem adequada a seguir. A figura visual permanece atual e concreta, ajudando o aluno seguir a seqüência desejada. O estabelecimento de hábitos sistemáticos de trabalho é também útil; um aluno que trabalhe sempre da esquerda para a direita pode ter o trabalho apresentado na seqüência correta.
As dificuldades com generalização são bem conhecidas no autismo e têm implicações importantes para práticas educacionais. Os alunos com autismo freqüentemente não podem aplicar o que aprenderam em uma situação específica a ambientes/contextos semelhantes. A generalização adequada requer uma compreensão dos princípios fundamentais nas seqüências aprendidas e nas maneiras sutis pelas quais elas são aplicáveis a outras situações. Atendo-se a detalhes específicos, os alunos com autismo freqüentemente perdem esses princípios centrais e suas aplicações.
A colaboração entre os pais e profissionais e a instrução de base comunitária são maneiras importantes para melhorar a generalização nos alunos com autismo. Quanto maior for o empenho pela coordenação entre a casa e a escola, maior a probabilidade dos alunos aplicarem o que aprenderam a situações/contextos/ambientes diferentes. O uso de abordagens semelhantes e a ênfase em habilidades semelhantes são as maneiras pelas quais os pais e os profissionais podem colaborar para melhorar as habilidades da generalização das habilidades de seus alunos.
Um ensino de base comunitária é também importante para melhorar as habilidades de generalização. Porque o objetivo final é um treinamento bem sucedido de base comunitária, as atividades devem estar disponíveis em todos os programas educacionais. Isto deveria incluir passeios regulares ao campo real de atuação com uma freqüência crescente à medida que os alunos ficam mais velhos, oferecer oportunidades de trabalhos na comunidade em contextos “reais”, e atividades de lazer na comunidade.
Dentre os modelos educacionais para o autista, um dos mais importantes é o método TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children, em português, Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Desvantagens na Comunicação), desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua filosofia:
Os pais e os profissionais estão bem cientes das dificuldades que as crianças com autismo têm em muitos ambientes educacionais. Em resposta têm desenvolvido programas alternativos e estratégias de intervenção. Embora alguns destes sejam úteis, a maioria enfatiza a correção das dificuldades comportamentais para melhorar o rendimento educacional. Entretanto, um outro aspecto do problema tem recebido menos atenção: as necessidades específicas de aprendizagem desta população especial. As necessidades envolvidas incluem dificuldades organizacionais, distração, problemas em seqüenciar, falta de habilidade em generalizar, e padrões irregulares de pontos fortes e pontos fracos. Embora nenhum destes se aplique à população inteira dos alunos com autismo, estes problemas de aprendizagem são vistos em um grau significativo em uma porcentagem grande destes alunos.
A organização é difícil para alunos com autismo. Requer uma compreensão do se quer fazer e um plano para a execução. Estas exigências são suficientemente complexas, inter-relacionadas e abstratas para apresentar obstáculos incríveis para alunos com autismo. Quando fica cara a cara com demandas organizacionais complexas, eles ficam freqüentemente imobilizados e muitas vezes nunca não são capazes de executar as tarefas pedidas.
O desenvolvimento de hábitos sistemáticos e rotinas de trabalho tem sido uma estratégia eficaz para minimizar estas dificuldades organizacionais. Os alunos com rotinas de trabalho estabelecidas da esquerda para a direita, de cima para baixo, não param de trabalhar para planejar onde começar e como prosseguir. As dificuldades organizacionais são minimizadas também com as listas de verificação, programações e instruções visuais mostrando concretamente aos alunos autistas o que foi completado, o que precisa ser terminado e como prosseguir.
A distração é outro problema comum dos alunos com autismo. Ela toma diversas formas na sala de aula: reagindo aos ruídos externos de carro, acompanhando visualmente os movimentos na sala de aula, ou “estudando” o lápis do professor na mesa ao invés de terminar o trabalho pedido. Embora a maioria de alunos autistas seja distraída por alguma coisa específica, as distrações divergem consideravelmente de uma criança para outra.
A identificação do que distrai cada aluno é o primeiro passo para ajudá-los. Para alguns podem ser estímulos visuais, enquanto para outros podem ser auditivos. As distrações podem estar respondendo a ruídos externos ou a movimentos visuais como também podem não se concentrar em aspectos centrais de tarefas pedidas. As avaliações cuidadosas das distrações individuais são cruciais. Depois destas avaliações as modificações ambientais podem ser feitas: podem envolver a disposição física da área de trabalho do aluno, a apresentação de tarefas relacionadas ao trabalho, ou muitas outras possibilidades.
A seqüenciação é outra área de dificuldade. Estes alunos freqüentemente não podem se lembram da ordem precisa das tarefas, porque se atém de forma concreta a detalhes específicos e nem sempre vêem relação entre elas. Porque as seqüências implicam nestas relações, são freqüentemente desconsideradas.
As rotinas consistentes de trabalho e as instruções visuais compensam essas dificuldades. As instruções visuais podem destacar seqüências de eventos e fazer com que os alunos autistas se lembrem da ordem adequada a seguir. A figura visual permanece atual e concreta, ajudando o aluno seguir a seqüência desejada. O estabelecimento de hábitos sistemáticos de trabalho é também útil; um aluno que trabalhe sempre da esquerda para a direita pode ter o trabalho apresentado na seqüência correta.
As dificuldades com generalização são bem conhecidas no autismo e têm implicações importantes para práticas educacionais. Os alunos com autismo freqüentemente não podem aplicar o que aprenderam em uma situação específica a ambientes/contextos semelhantes. A generalização adequada requer uma compreensão dos princípios fundamentais nas seqüências aprendidas e nas maneiras sutis pelas quais elas são aplicáveis a outras situações. Atendo-se a detalhes específicos, os alunos com autismo freqüentemente perdem esses princípios centrais e suas aplicações.
A colaboração entre os pais e profissionais e a instrução de base comunitária são maneiras importantes para melhorar a generalização nos alunos com autismo. Quanto maior for o empenho pela coordenação entre a casa e a escola, maior a probabilidade dos alunos aplicarem o que aprenderam a situações/contextos/ambientes diferentes. O uso de abordagens semelhantes e a ênfase em habilidades semelhantes são as maneiras pelas quais os pais e os profissionais podem colaborar para melhorar as habilidades da generalização das habilidades de seus alunos.
Um ensino de base comunitária é também importante para melhorar as habilidades de generalização. Porque o objetivo final é um treinamento bem sucedido de base comunitária, as atividades devem estar disponíveis em todos os programas educacionais. Isto deveria incluir passeios regulares ao campo real de atuação com uma freqüência crescente à medida que os alunos ficam mais velhos, oferecer oportunidades de trabalhos na comunidade em contextos “reais”, e atividades de lazer na comunidade.
Dentre os modelos educacionais para o autista, um dos mais importantes é o método TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication Handicapped Children, em português, Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com Desvantagens na Comunicação), desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua filosofia:
- propiciar o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária do paciente;
 - funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função prática);
 - independência (desenvolvimento de capacidades que permitam maior autonomia possível);
 - integração de prioridades entre família e programa, ou seja, objetivos a serem alcançados devem ser únicos e a estratégias adotadas devem ser uniformes.
 
10. O papel do professor
A escola oferece um ambiente propício para a avaliação emocional das 
crianças e adolescentes por ser um espaço social relativamente fechado, 
intermediário entre a família e a sociedade. É na escola onde a 
performance dos alunos pode ser avaliada e onde eles podem ser 
comparados estatisticamente com seus pares, com seu grupo etário e 
social.
Dentro da sala de aula há situações psíquicas significativas, nas 
quais os professores podem atuar tanto beneficamente quanto, consciente 
ou inconscientemente, agravando condições emocionais problemáticas dos 
alunos. Por exemplo, as crianças autistas não compreendem como se 
estabelecem as relações de amizade. Algumas não têm amigos, enquanto 
outras pensam que todos em sua sala de aula são seus amigos. Os alunos 
podem trazer consigo um conjunto de situações emocionais intrínsecas ou 
extrínsecas, ou seja, podem trazer para escola alguns problemas de sua 
própria constituição emocional (ou personalidade) e, extrinsecamente, 
podem apresentar as conseqüências emocionais de suas vivências sociais e
 familiares.
Os perfis irregulares das habilidades e dos déficits são 
características bem documentadas nos alunos com autismo. Também estão 
entre os mais difíceis para se desenvolver programas específicos. Um 
aluno autista pode ter a habilidade extraordinária de estabelecer 
relações espaciais ou de entender conceitos numéricos, mas ser incapaz 
de usar estes pontos fortes por causa das limitações organizacionais e 
de comunicação. São necessários professores com habilidade e com 
experiência, em ensinar na presença destes pontos fortes e fracos tão 
singulares.
Ensinar alunos com esta ampla gama de habilidades requer avaliações 
completas de todos os aspectos de seu funcionamento. Isto não pode se 
restringir às habilidades acadêmicas, mas deve também incluir os estilos
 de aprendizagem, distratibilidade, funcionamento em situações de grupo,
 em habilidades independentes, e em tudo mais que possa ter impacto 
sobre a situação de aprendizagem. Os estilos de aprendizagem são 
especialmente importantes para o processo da avaliação porque são 
essenciais para liberar o potencial de aprendizagem.
Como cada criança com autismo processa a informação e quais são as 
melhores estratégias de ensino devido à singularidade de seus pontos 
fortes, interesses e habilidades em potencial? Um professor hábil pode 
abrir a porta para várias oportunidades. Os adultos com o autismo que 
trabalham em bibliotecas, com computadores, em restaurantes, e muitos 
outros ambientes; são evidências de que, se tiverem instrução adequada, 
podem se tornar adultos produtivos. Porém, um número excessivo de 
programas de educação não reconhece os pontos fortes e déficits 
singulares deste grupo enigmático de aprendizes.
A principal possibilidade para uma melhoria constante é uma maior 
consideração das suas singularidades e mais treinamento para 
profissionais para ajudá-los a entender seus estilos de aprendizagem.
11. Conclusão
Este transtorno é, por excelência, a enfermidade do contato e da 
comunicação. Portanto, para ajudar pessoas com autismo a funcionar mais 
adaptativamente em nossa cultura, é necessário conceber programas tendo 
como base os pontos fortes e déficits fundamentais do autismo que afetam
 o aprendizado e as interações no dia a dia.
Esta abordagem do autismo é relativa a, mas diferente de identificar 
déficits com objetivos diagnósticos. As características diagnósticas do 
autismo, tais como déficits na área social e problemas de comunicação, 
são úteis para distinguir o autismo de outras deficiências, mas são 
relativamente imprecisos para a conceituação de como um indivíduo com 
autismo entende o mundo, age com base nesta compreensão, e aprende.
O trabalho como educador e de pessoas com autismo é fundamentalmente o
 de ver o mundo através de seus olhos, e usar esta perspectiva para 
ensiná-los a funcionar inseridos em nossa cultura de forma o mais 
independente possível. Enquanto não se puderem curar os déficits 
cognitivos subjacentes ao autismo, é pelo seu entendimento que é 
possível planejar programas educacionais efetivos na função de vencer o 
desafio deste transtorno do desenvolvimento tão singular que é o 
autismo.
12. Referências
AMA, Associação de Amigos do Autista, Internet
Ballone, G. J. Autismo Infantil, in. PsiqWeb
Goodman, R., Scott, S. Child Psychiatry. Blacwell Science, 1997
Henriques, S. Autismo, in Neurociências.Home,
Lebovici, S., Kestemberg, E. A Evolução da Psicose Infantil. Porto Alegre. Artes Médicas, 1995.
Mirenda, P., Donnellan, A. M., Yoder, D. E. (1983) Gaze behavior: A new look at an old problem. Journal of Autism and Developmental Disorders, 13, 297-309.
Mazet, P., Lebovici, S.. Autismo e psicoses da criança. Porto Alegre: Artes Médicas. 1991.
Autor: Vilmar Miguel de Brito
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