Durante as últimas semanas tenho falado sobre o que consiste o Transtorno de Espectro Autista e quais as dificuldades que ele pode acarretar na vida daqueles que foram diagnosticados com o transtorno. Por representar prejuízos em diversas áreas, diferentes saberes, relacionados a área da saúde, tem se empenhado em pesquisar maneiras e técnicas para melhorar a vida das pessoas com autismo. Segue abaixo alguns exemplos:
Musicoterapia:
É a utilização da música, e/ou seus elementos como som e melodia, por
um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo. Processo
destinado a facilitar e promover comunicação, melhora no relacionamento,
aprendizado, e outros objetivos terapêuticos relevantes.
A Musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções
da pessoa, para que ele ou ela alcance uma melhor organização intra e/ou
interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.
Alguns objetivos da musicoterapia com crianças autistas:
- Aumentar os canais de comunicação;
- Ampliar a interação com o mundo;
- Promover a interação de atividades antes rejeitadas;
Exemplo:
Fisioterapia:
Os fisioterapeutas podem trabalhar com crianças muito jovens em
habilidades motoras básicas, como sentar, rolar, de pé e jogar. Eles
também podem trabalhar com os pais para ensinar algumas técnicas para
ajudar a criança construir a força muscular, coordenação e habilidades
físicas. Podem trabalhar em competências mais sofisticadas, como
saltar, chutar, lançar e pegar. Essas habilidades não são apenas
importantes para o desenvolvimento físico, mas também para o engajamento
social no desporto, recreio e jogo em geral.
Fonoaudiologia:
O trabalho do fonoaudiólogo com os autistas tem como objetivo
principal o desenvolvimento da comunicação no que tange aspectos
receptivos e expressivos. Podem-se usar jogos e brincadeiras
compartilhadas, que tem como objetivo fundamental estabelecer e
fortalecer a relação dialógica entre o paciente e o terapeuta. É através
desta relação que a linguagem se constrói.
As tentativas de comunicação verbais e não verbais são incentivadas,
assim como a expansão de novos interesses e atividades através da
exploração lúdica. Para os autistas não verbais, a abordagem do trabalho
fonoaudiológico envolve o uso de formas alternativas de comunicação.
Esses foram apenas alguns exemplos para mostrar que existe muita
coisa que se podem ser feitas para dar uma melhor qualidade de vida para
as pessoas diagnosticadas com o autismo. É importante conhecer quais
métodos e terapias existem e tentar. Pode ser que um método, uma terapia
em particular, não traga os resultados esperados para determinada
pessoa e pode acontecer o contrário também. O importante é conhecer o
que já existe e não deixar de tentar.
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