Convivência com cão pode auxiliar no desenvolvimento social e terapêutico. Cadela auxiliou no tratamento do autismo para a garota Manoela.
A relação entre os animais de estimação e seus donos só beneficia o ser humano. Conforme a psicóloga Ieda Benedeti, os animais de modo geral têm múltiplas ações terapêuticas e podem auxiliar em tratamentos como o de autismo, por exemplo.
Este é o caso de Manoela. Com 13 anos, a menina tem autismo e convive com animais desde o nascimento. A labrador adulta é como uma irmã para ela. Inclusive, a cadela teve os cachorrinhos no quarto. A convivência trouxe benefícios na superação do autismo. Mãe de Manoela, a professora Michela Lores Miranda, afirmou que a filha “se desenvolveu muito mais com um bichinho em casa, porque estimula ela a andar e passear”
Foi por causa dos cachorros que a Manoela desenvolveu interesse por animais em geral. A menina coleciona livros sobre bichos. É mais do que saudável incentivar essa relação entre crianças autistas e cães. “Eu amo eles como se fossem meus bebes, meus filhos”, alegou Manoela.
Segundo a psicóloga, “nós humanos buscamos ser amados incondicionalmente ou pelo menos amados e o animal nos oferece isso. Por que o ser humano pode emprestar o seu amor para o cachorrinho o animal de estimação, mas sempre volta em dobro, em triplo, é sempre um amor incondicional”.
Outra relação mágica é entre a cachorrinha Lilica e Lelleca com a comerciante Luciana Branco. Elas são a alegria de casa, tomam conta do sofá e tem camas por todos os cômodos da casa. “Elas só dão amor para a gente, eu falo que posso chegar em casa cansada, fedendo, sem um dinheiro no bolso, mas recebo uma festa tão grande que não tem dinheiro que paga. É a coisa mais gostosa do mundo”, afirmou a comerciante.
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