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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Kit – Sensorial
Área de Atividade: PERCEPÇÃO e PROPRIOCEPÇÃO
Indicado para a Reabilitação
A sensibilização e estimulação dos
sentidos são experiências muito importantes para o nosso neurológico e
para a preservação dessas funções.
Essas atividades também são fundamentais nas condições de reabilitação física, motora e/ou cognitiva.
Os bebês vão aprimorando suas
percepções, inicialmente imaturas, através da exploração sensorial do
ambiente e a integração dos estímulos.
Da mesma forma, na idade adulta, buscamos sensações que nos permitam prazer e descobertas.
Em algumas circunstâncias adversas, como
uma internação hospitalar, nos prive dessas experiências, podemos
desenvolver patologias ou atrasos no desenvolvimento (no caso de bebês)
ou diminuição de acuidade, quando em fases tardias.
Vamos lembrar:
Brinquedos ou atividades que
estimulem as percepções e os sentidos são interessante à todas as faixas
etárias, inclusive àquelas pessoas que apresentam necessidades
especiais, com objetivo de estimulação, ou às pessoas maduras, com
objetivo de retardar o declínio dos mesmos.
Na estimulação sensorial é interessante itens para:
* TATO – Experiências com diferentes texturas, consistências e contato:
- Os grudes de maisena cozida, coloridos com gelatinas, nos permitem modificar a consistência, e assim, estimular diferentes sensações táteis na criança. Água, terra, areia e argila são substâncias que causam muito estímulo em adultos e crianças e permitem várias combinações.
- Lixas, tecidos, grãos, isopor, plástico, cerdas de escovas, e outras superfícies lisas, crespas, ásperas e macias são utilizadas, inclusive com variação de temperaturas.
- Toques e contatos corporais variados nos sensibilizam muito, podendo promover relaxamento.
- Brinquedos de acionamento fácil e efeito intenso são interessantes.
* VISÃO – Experiências com diferentes intensidades de luzes, cores, contrastantes, detalhes:
- Cores exercem grande impacto perceptivo, tanto pela nuance quanto pela sensação agradável que produzem ao serem manuseadas. Podemos oferecer uma cor de cada vez, iniciando pelas primárias (amarelo, azul e vermelho) e permitir que, através das misturas, sejam criadas novas cores e tonalidades.
- Contrastes, em especial branco e preto ou amarelo e preto, oferecem estímulos ricos e são interessantes, inclusive, para pessoas com deficiências sensoriais: visão sub normal ou déficits neurológicos;
- Variações de luminosidade e reflexos, também promovem grande estímulo e igualmente atendem às deficiências. Podemos criar efeitos com lanternas, papéis laminados, 3D ou outros recursos.
- Brinquedos com luzes e cores são interessantes.
* AUDIÇÃO – Discriminação, variação de volumes, efeitos, repertórios, intensidades, etc:
- Alimentamos a percepção auditiva com sons variados, não apenas músicas, mas ruídos e tons diversos.
- Existem repertórios de estímulos auditivos, usados em musicoterapia, compostos de sons de mar, cachoeira, mantras, etc.
- Podemos utilizar brinquedos com efeitos sonoros variados (animais, meios de transportes, etc), resposta por comando de voz, etc).
- Essas apresentações podem ser acompanhadas por jogos, brincadeiras, danças, percussão corporal, etc.
* OLFATO – odores, perfumes, etc.
* PALADAR – experiências orais e com sabores.
Composto de:
- Percepção visual
- Audição e linguagem
- Alinhavos de iniciação
- Coleção frutinhas – 01 sabor
- Coleção míni pedacinhos – 01 item
- Centopeia musical
- Meu celular
- Bibi fon fon
- Táxi maluco
- Cubo ativo
- Caixa tátil
- Cubo de encaixe
- Jogo avalanche
- Jogo lança fruta
- Crec crec sopinha
- Brinque pizza
- Feirinha legal
- Crec crec festinha de aniversário
- Crec crec salada de fruta
- Xadrez adaptado
- Damas adaptado
- Avental da comunicação
- Cubo avd espuma
- Dado de espuma com guizo
- Dominó e.v.a. baixa visão
- Tapete de atividades
OBSERVAÇÃO:
Podemos engrossar cabos de brinquedos,
lápis, pincéis e demais objetos, para facilitar o manuseio (podemos usar
fitas adesivas ou engrossadores específicos);
Da mesma forma, podemos criar contrastes
com fitas auto colantes coloridas, em brinquedos, para melhorar a
percepção visual. Para favorecer a percepção tátil usamos texturas
variadas (lixas, cortiça, etc) que podem ser coladas nas superfíces de
alguns brinquedos. As pistas auditivas podem ser facilitadas colocando
guizos em brinquedos básicos como bolinhas e demais brinquedos de
tecido.
Enfim, podemos encontrar muitas opções
para ajustar o brinquedo à necessidade perceptiva da criança. Com
sensibilidade e atenção descobriremos juntos as melhores interações!
domingo, 26 de janeiro de 2014
Questões de alimentação parte 2
A chave para o sucesso do tratamento é fazer com
que o seu filho prove novos alimentos tantas vezes o suficiente para
desenvolver uma preferência.
As crianças aprendem sobre os alimentos e comem não só por experimentar, mas por verem os outros comerem. De fato, estudos têm mostrado que a ingestão pelas crianças de frutas e legumes está relacionada se seus pais, irmãos ou colegas consomem esses alimentos. Isto significa que existe uma melhor chance de que seu filho experimente novos alimentos quando os irmãos ou colegas comerem esses mesmos alimentos .
Faça uma lista do que a família come e do que a criança consome.
O sucesso desta abordagem depende da partida lenta, utilizando bem pequenas quantidades do alimento ou líquido novo. A criança , então, come ou bebe o novo item, mesmo sem saber que está comendo. Isto torna mais fácil para a criança e para você e reduz a possibilidade dela rejeitar ou reagir ao gosto de um novo alimento ou bebida. Embora esta estratégia de misturar pode levar um tempo considerável, muitas vezes é uma opção que leva ao sucesso.
2-EMPARELHAR alimentos preferidos e novos isto é colocar pequenos pedaços de legumes (cenoura, brócolis) em pizza (ou na comida preferida ) ou molhar-los em catchup ou queijo ralado. Essa técnica muitas vezes aumenta a variedade de alimentos que as crianças comem .
Reintroduzir alimentos que já foram consumidos anteriormente, mas não come mais. Há uma boa chance de que funcione melhor do que a introdução de um novo alimento, porque o seu filho já tem a história de ter comido esse alimento.
Lembre-se, ao introduzir um novo alimento , selecione sempre o tamanho da mordida que o seu filho vai comer .
Tolerar requer tempo e paciência!
Modelagem Planejada:
Coma a comida que você quer que seu filho experimente e faça um " Mmmmm (entusiasmado)! Eu amo manga! " para si mesmo , e não para a criança. Mas, ao usar a modelagem como uma intervenção , certifique-se de que não existem pessoas à mesa que irão fazer comentários negativos sobre o alimento ou se recusar a comer o que você está servindo .
Fonte: http://umavozparaoautismo.blogspot.com.br/
Introdução de Novos Alimentos
O primeiro passo é o de determinar quais alimentos
devem ser introduzidos.
Recomendamos começar com os alimentos que são
semelhantes aos alimentos que seu filho come atualmente . Por exemplo, você
oferece alimentos que são da mesma cor textura, ou forma dos quais ele já
come. Alternativamente, você pode tentar introduzir uma marca diferente da
mesma comida.
As crianças aprendem sobre os alimentos e comem não só por experimentar, mas por verem os outros comerem. De fato, estudos têm mostrado que a ingestão pelas crianças de frutas e legumes está relacionada se seus pais, irmãos ou colegas consomem esses alimentos. Isto significa que existe uma melhor chance de que seu filho experimente novos alimentos quando os irmãos ou colegas comerem esses mesmos alimentos .
Faça uma lista do que a família come e do que a criança consome.
1-MISTURE alimentos preferidos a alimentos novos. Apesar de parecer estranho,
esta estratégia funciona muito bem como uma forma de introduzir novos
alimentos.
O sucesso desta abordagem depende da partida lenta, utilizando bem pequenas quantidades do alimento ou líquido novo. A criança , então, come ou bebe o novo item, mesmo sem saber que está comendo. Isto torna mais fácil para a criança e para você e reduz a possibilidade dela rejeitar ou reagir ao gosto de um novo alimento ou bebida. Embora esta estratégia de misturar pode levar um tempo considerável, muitas vezes é uma opção que leva ao sucesso.
2-EMPARELHAR alimentos preferidos e novos isto é colocar pequenos pedaços de legumes (cenoura, brócolis) em pizza (ou na comida preferida ) ou molhar-los em catchup ou queijo ralado. Essa técnica muitas vezes aumenta a variedade de alimentos que as crianças comem .
Reintroduzir alimentos que já foram consumidos anteriormente, mas não come mais. Há uma boa chance de que funcione melhor do que a introdução de um novo alimento, porque o seu filho já tem a história de ter comido esse alimento.
Lembre-se, ao introduzir um novo alimento , selecione sempre o tamanho da mordida que o seu filho vai comer .
Na fase inicial de uma intervenção, o
objetivo mais importante é aumentar a disposição da criança para comer um novo
alimento , mesmo que o montante seja minúsculo . Você pode trabalhar sempre em
quantidade e qualidade alimentar mais tarde , uma vez que o seu filho já
está comendo alimentos diferentes.
Começando com uma única mordida:
Uma forma de intervir com uma criança que se recusa a provar novos alimentos é começar por uma única minúscula mordida de um novo alimento na hora das refeições . Quando a criança come esta pequena mordida dentro de 1 minuto sem chorar, gritar ou engasgar, aumente gradualmente o tamanho da mordida. Uma vez que a criança já come uma mordida típica, comece a aumentar o número de mordidas. Passe para duas mordidas, quando tiver sucesso, continue a adicionar mordidas até que a criança esteja consumindo uma porção do tamanho que seja adequado para ela.
Existem dois métodos de apresentação deste novo alimento na proporção de uma mordida : coloque a proporção da pequena mordida da comida nova em um prato separado. Apresente a nova mordida no início da refeição, e diga ao seu filho que ele poderá comer o resto da refeição , que contém apenas alimentos preferidos , assim como ele coma o pedacinho do alimento novo. Ou, coloque esse pedacinho de alimento novo no prato da criança, juntamente com o seu ou seus alimentos preferidos. Use um tom de voz calmo " só esse pedacinho ". Você está simplesmente esperando o seu filho comer o pedacinho .
Começando com uma única mordida:
Uma forma de intervir com uma criança que se recusa a provar novos alimentos é começar por uma única minúscula mordida de um novo alimento na hora das refeições . Quando a criança come esta pequena mordida dentro de 1 minuto sem chorar, gritar ou engasgar, aumente gradualmente o tamanho da mordida. Uma vez que a criança já come uma mordida típica, comece a aumentar o número de mordidas. Passe para duas mordidas, quando tiver sucesso, continue a adicionar mordidas até que a criança esteja consumindo uma porção do tamanho que seja adequado para ela.
Existem dois métodos de apresentação deste novo alimento na proporção de uma mordida : coloque a proporção da pequena mordida da comida nova em um prato separado. Apresente a nova mordida no início da refeição, e diga ao seu filho que ele poderá comer o resto da refeição , que contém apenas alimentos preferidos , assim como ele coma o pedacinho do alimento novo. Ou, coloque esse pedacinho de alimento novo no prato da criança, juntamente com o seu ou seus alimentos preferidos. Use um tom de voz calmo " só esse pedacinho ". Você está simplesmente esperando o seu filho comer o pedacinho .
Modelagem Planejada:
Coma a comida que você quer que seu filho experimente e faça um " Mmmmm (entusiasmado)! Eu amo manga! " para si mesmo , e não para a criança. Mas, ao usar a modelagem como uma intervenção , certifique-se de que não existem pessoas à mesa que irão fazer comentários negativos sobre o alimento ou se recusar a comer o que você está servindo .
Fonte: http://umavozparaoautismo.blogspot.com.br/
Postado por
JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL
Questões de alimentação parte 1
Não é
fácil determinar por que algumas crianças têm problemas para comer , porque há
inúmeros fatores que motivam as pessoas a comer. Nós comemos porque estamos com
fome . Nós também comemos pelo sabor da comida . Às vezes, nós comemos como
parte de um evento social. E também pode-se comer por hábito, como quando
assistimos televisão ou estamos entediados .
Infelizmente, nem todas as crianças, típicas ou com necessidades especiais, são motivados a comer por essas razões, e algumas crianças têm pouco apetite. Às vezes , este baixo desejo de comer é devido a problemas de saúde, como constipação crônica. Algumas crianças têm aprendido a associar determinados alimentos ou texturas de alimentos com desconforto físico quando eles têm refluxo, regurgitam ou vomitam durante a comida ou depois. As crianças com atrasos motores orais que engasgam ou vomitam enquanto comem também podem associar o ato de comer com desconforto.
Se seu filho tem refluxo gastroesofágico grave que resulta em dor enquanto ele come, você deve procurar um especialista para ele ser tratado em primeiro lugar e assim evitar que a intervenção alimentar seja associada à dor.
ALGUMAS CONDIÇÕES MÉDICAS A SEREM CONSIDERADAS:
Refluxo, constipação, diarréia crônica, alergias alimentares, atrasos motores orais, disfagia, esvaziamento gástrico retardado.
Muitas crianças apresentam reações emocionais extremas aos alimentos, devido ao seu tipo, textura, cor, temperatura, marca ou aparência. Estas crianças podem chorar, gritar , engasgar e vomitar quando pedimos para comer ou provar um pouquinho da comida. Essas reações emocionais são semelhantes aos comportamentos exibidos por crianças com fobias. Assim , pode ser útil pensar em alguns problemas alimentares como sendo mais parecidos com fobias, ao invés de puramente vê-lo como um comportamento opositor ou manha.
O tratamento de fobia geralmente envolve expor gradualmente a pessoa a objetos ou situações das quais eles têm medo . Se isso for feito com cuidado e de forma adequada, a pessoa com fobia aprende que não há nada a temer. Este é o primeiro objetivo no desenvolvimento da intervenção na alimentação . Você quer mostrar ao seu filho que nada assustador ou ruim vai acontecer quando ele provar alimentos diferentes. A chave é fazer com que o seu filho sinta o sabor da comida.
Infelizmente, nem todas as crianças, típicas ou com necessidades especiais, são motivados a comer por essas razões, e algumas crianças têm pouco apetite. Às vezes , este baixo desejo de comer é devido a problemas de saúde, como constipação crônica. Algumas crianças têm aprendido a associar determinados alimentos ou texturas de alimentos com desconforto físico quando eles têm refluxo, regurgitam ou vomitam durante a comida ou depois. As crianças com atrasos motores orais que engasgam ou vomitam enquanto comem também podem associar o ato de comer com desconforto.
Se seu filho tem refluxo gastroesofágico grave que resulta em dor enquanto ele come, você deve procurar um especialista para ele ser tratado em primeiro lugar e assim evitar que a intervenção alimentar seja associada à dor.
ALGUMAS CONDIÇÕES MÉDICAS A SEREM CONSIDERADAS:
Refluxo, constipação, diarréia crônica, alergias alimentares, atrasos motores orais, disfagia, esvaziamento gástrico retardado.
Muitas crianças apresentam reações emocionais extremas aos alimentos, devido ao seu tipo, textura, cor, temperatura, marca ou aparência. Estas crianças podem chorar, gritar , engasgar e vomitar quando pedimos para comer ou provar um pouquinho da comida. Essas reações emocionais são semelhantes aos comportamentos exibidos por crianças com fobias. Assim , pode ser útil pensar em alguns problemas alimentares como sendo mais parecidos com fobias, ao invés de puramente vê-lo como um comportamento opositor ou manha.
O tratamento de fobia geralmente envolve expor gradualmente a pessoa a objetos ou situações das quais eles têm medo . Se isso for feito com cuidado e de forma adequada, a pessoa com fobia aprende que não há nada a temer. Este é o primeiro objetivo no desenvolvimento da intervenção na alimentação . Você quer mostrar ao seu filho que nada assustador ou ruim vai acontecer quando ele provar alimentos diferentes. A chave é fazer com que o seu filho sinta o sabor da comida.
Uma das características comportamentais prováveis do autismo é a insistência na mesmice e resistência à mudanças, por exemplo, algumas crianças insistem em usar apenas algumas roupas enquanto outras se fixam em assistir repetidamente a mesma seção de um vídeo . É possível que a dieta limitada destas crianças é uma extensão da sua resistência para mudanças. De fato, enquanto a maioria das pessoas procuram variedade e rapidamente se cansam de comer a mesma coisa refeição após refeição, dia após dia, as crianças do espectro podem se sentir confortáveis ao comer os mesmos alimentos e a dieta limitada torna-se parte de sua rotina rígida.
As crianças só desenvolvem preferência por comer alimentos depois prová-los (Brich e Marlin, 1982), repetidamente, o que significa que apenas servir ou apresentar novos alimentos não será suficiente para estabelecer uma preferência por eles. A criança tem de provar a comida,multiplas vezes (10 -20 vezes) para definir se gosta ou não do alimento. Nenhuma criança vai gostar de todas as comidas, mas muitas crianças podem aprender a desfrutar de uma ampla variedade de alimentos , uma vez que aprendem a experimentar novos alimentos de uma forma repetitiva.
Postado por
JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL
Como introduzir atividades de integração sensorial em casa
Escrito por contributing writer | Traduzido por Ana Angelica Clemente
As crianças são atraídas pelos estímulos ambientais
Atividades de
integração sensorial são necessárias para o desenvolvimento da criança,
independente de ter ou não transtorno de processamento sensorial (TPS).
As crianças são atraídas pelos estímulos ambientais, então satisfaça
este desejo delas! Essas atividades são bem fáceis e divertidas, além de
promoverem o adequado desenvolvimento neurológico nas crianças. Sua
criatividade é o limite, então mãos à obra!
- Nível de Dificuldade:
- Moderadamente desafiante
Introduza atividades de
integração sensorial com uma mente aberta. Dê a seu filho escolhas, e
permita que preferências dele guiem as atividades, assim ele participa e
coopera com o que foi proposto.
- Crie uma rotina de atividades com as crianças, deixe que elas saibam o que vem a seguir. Isto ajuda a mantê-las calmas e no controle, pois não serão "surpreendidas" pelo estímulo extra sensorial.
- O trabalho com texturas é super agradável e gratificante, e as crianças gostam de explorar atividades diferentes com o estímulo tátil. Tocar e brincar com uma variedade de texturas é fácil e divertido. O uso de massas de modelar cria na criança a capacidade de manipular e fazer experiências com texturas. Deixe-as colocarem brinquedos como pauzinhos, palitos ou cotonetes na massa para testar as diferentes formas e texturas - quem tal brincar de fazer um bolo de aniversário de massinha?
- Mexa-se! Crianças que têm dificuldade para administrar seus níveis de energia desfrutam de atividades de força e movimento, que ajudam elas a se acalmarem. As melhores atividades são aquelas em que a criança está em constante movimento, usando seus músculos. Isso inclui empurrar, puxar, bambolear, balançar, pular e cavar terra ou areia. Antes de atividades que requerem energia e movimento, faça sempre uma atividade sentada no chão, como contar uma estória, ler um livro.
- Brincar na areia e surfe. Outra grande atividade tátil é brincar com água e areia. As crianças podem brincar por um período longo, criando e testando diversas texturas. Seja criativo e divirta-se com a bagunça. Use areia, água, arroz, milho, creme de barbear e qualquer outra textura que você imaginar. As crianças vão adorar, e a bagunça é fácil de limpar.
- Tente usar os brinquedos de corda ou a pilhas. Muitas crianças adoram a experiência sensorial de brinquedos que vibram, uma escova elétrica, cadeiras ou almofadas vibratórias. Estes objetos podem ser usados para acalmar ou estimular a criança com problemas sensoriais.
- Se você não tem tempo para bagunça ou para se dedicar a uma atividade em particular, permita que a criança a ajude com as tarefas domésticas. Cozinhar, assar, lavar roupas, varrer a casa e fazer limpeza são grandes atividades de integração sensorial. Você faz seu trabalho e ainda conta com uma ajuda. Olha que bela troca!
.Dicas & Advertências
- Atividades de integração sensorial não se parecem com "terapia", elas são como una brincadeira normal e as crianças adoram!
- Essas atividades não precisam ser caras e nem compradas, embora existam muitos brinquedos e atividades para uso na integração sensorial disponíveis para aquisição. Tudo o que você precisa é usar sua criatividade e os materiais que tem em casa. Prepare-se para muita diversão!
- Você conhece os gostos de seu filho, então não o force a fazer uma atividade. Dê a ele escolhas e deixe as preferências dele te guiarem.
- Se ele se distrai com facilidade, é super desastrado ou hiperativo, pare a atividade e faça outra mais relaxante para acalmá-lo.
- Se ele apresenta medo ou desconforto, pare a atividade imediatamente. Isto é o sistema nervoso da criança reagindo ao estímulo, e ela não tem controle sobre ele.
Fonte: http://www.ehow.com.br
TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL
A
integração sensorial é o processo do cérebro para organizar e
interpretar os estímulos externos como o movimento, o toque, o cheiro, o
olhar e o som. Crianças autistas sempre exibem sintomas de disfunção
sensorial, tornando difícil para elas processar as informações trazidas
pelos seus 5 sentidos. As crianças autistas podem ter um comprometimento
sensorial leve, moderado ou intenso, manifestando-se tanto pela
hipersensibilidade ou pela hiposensibilidade ao toque, som, etc. Por
exemplo, a criança hipersensível pode evitar ser tocada enquanto uma
hiposensível vai procurar pelo estímulo de sentir os objetos e pode
gostar de ficar em lugares apertados, restritos ou quentes (camas com
muitas cobertas ou armários por ex.).
O objetivo da Terapia de Integração Sensorial é
facilitar o desenvolvimento das habilidades do sistema nervoso para que
ele consiga processar os estímulos sensoriais normalmente. Com a terapia
o cérebro coloca as mensagens sensoriais juntas e devolve a informação
correta em resposta ao estímulo que foi dado. A terapia de integração
sensorial usa exercícios neurosensorias e neuromotores para estimular a
própria habilidade do cérebro em se reparar. Quando a terapia é bem
sucedida, ela pode desenvolver a atenção, concentração, audição,
compreensão, equilíbrio, coordenação e o controle da impulsividade nas
crianças.
A avaliação e o tratamento do processo básico
de integração sensorial nas crianças autistas são geralmente oferecidos
por terapeutas ocupacionais ou fisioterapeutas. Um programa especial
deverá ser planejado para fornecer a estimulação sensorial necessária,
sempre em conjunto com atividades musculares propositais, visando o
perfeito funcionamento do cérebro em processar e organizar as
informações sensoriais. A terapia também sempre requer atividades que
consistem num movimento completo do corpo, utilizando diferentes tipos
de equipamentos. Sabe-se que a terapia de integração sensorial não
ensina habilidades próprias de nível altíssimo, mas incrementa as
habilidades do processo sensorial o que permite a aquisição dessas outras tão sonhadas habilidades. Devido a tudo o que foi escrito acima, encontramos aqui excelentes explicações para o uso da EQUOTERAPIA e da HIDROTERAPIA.
PROBLEMAS SENSORIAIS E DE ATENÇÃO NO AUTISMO: uma linha de investigação
O Que é Integração sensorial?
Informações sobre terapia sensorial e como montar uma sala de trabalho
sábado, 25 de janeiro de 2014
Polêmica: Linda e Rafael - Novela "Amor a Vida"
Já pararam para refletir na letra da musica que é a trilha sonora da Linda? Parem por um minutinho!
Como diz a Claudia Marcelino: "É... pensando bem... novela é pra
entreter, te fazer sonhar, sair da real por uns momentos. Se fosse
retratar a realidade seria um documentário, não uma novela." É isso que
comove os pais e familiares!
Que deixem sonhar... "feche os olhos" ... "vida perfeita" (mas o que/quem é perfeito?) ... "nós precisamos" (quem?)...
domingo, 12 de janeiro de 2014
Instituto de Pesquisa sobre Autismo
O escritório do Dr. Bernard Rimland abriga o instituto de pesquisas
renomado no mundo do Autismo, que melhorou as vidas de milhares de
crianças com autismo - trazendo o alívio, a esperança, e até mesmo a
recuperação às famílias no mundo todo.
Estabelecido em 1967, o ARI (Autism Research Institute - Instituto de
Pesquisas sobre o Autismo) que é uma organização não lucrativa em São
Diego, é a matriz do mundo para a pesquisa e a informação sobre o
autismo e desorders relacionados, e o alicerce de um movimento
ràpidamente crescente que prega que autismo pode ser tratado eficazmente
com a modificação intensiva do comportamento e uma variedade de
tratamentos biomédicos individualizados.
PARA QUEM QUISER CONHECER MAIS: