Hoje, dia 02 de abril é o dia mundial de conscientização do autismo.
Sim, e dai? O que isso quer dizer? E porque que eu preciso ter essa conscientização?
... O que será o autismo?
"Ah já sei, é que nem a história que eu vi naquele filme... o garotinho que não falava com ninguém e ficava fazendo coisas esquisitas com as mãos e sons estranhos... Ah!!! Ele também fica indo pra frente e pra traz com o corpo...bem estranho isso...e porque isso tudo é tão importante, porque o Cristo Redentor vai estar azul amanhã? O Monumento das Bandeiras em São Paulo? O Prédio do Senado, em Brasília? O Elevador Lacerda na Bahia, O Teatro Amazonas, em Manaus? O Empire State Building, em Nova York e o Big Ben, em Londres?
Será?
Até o tal relojão!?!?!?
Isso é possível?
O que é? Um tipo de movimentação mundial mesmo?
Não estão exagerando?
Só vi uma criança dessas no filme e olha que foi lá atrás, faz tempo...."
Hoje, nos Estados Unidos, estima-se que uma em cada 88 crianças é diagnosticada com autismo, fazendo com que seja mais comum que o câncer infantil, o diabetes juvenil e a AIDS pediátrica juntos. No Brasil ainda não se conhece essa estatística, acredita-se que existam dois milhões de autistas em nosso país, atualmente é visto como um problema de saúde pública.
A saber: o Autismo é um distúrbio do desenvolvimento do sistema nervoso que afeta o relacionamento de seus portadores com as outras pessoas e com o mundo ao seu redor.
Os Tipos de Autismo mais comuns, classificados de acordo ao grau de comprometimento, são:
- Autismo Clássico, apresenta como características principais um prejuízo na interação social e na comunicação e restrição de comportamento, interesses e atividades;
- Síndrome de Asperger, que se diferencia do autismo clássico por não apresentar atraso no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem;
- Autismo Atípico, que se diferencia do autismo clássico por manifestarem-se tardiamente, após os três anos de idade, e por não preencher todos os seus critérios diagnósticos.
Dentre os diversos Sintomas do Autismo, os principais incluem distúrbios no desenvolvimento das habilidades sociais, habilidades linguísticas e alterações nas funções sensoriais. São alterações qualitativas das interações sociais e de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo que afetam todo o funcionamento da pessoa, o tempo todo.
"O tempo todo, o tempo todo, o tempo todo, o tempo todo, o tempo todo...
Então a partir dai, começamos a entender o mundo e a maneira que vivemos sobre outro aspecto, outra visão e outros valores se constroem, valores mais sólidos, éticos, respeitosos ao próximo, o comprometimento com a inclusão de nosso filho no mundo, e a pergunta que nunca sai de nossa cabeça... e quando eu for embora, ele já saberá se cuidar sozinho? Ele será respeitado? Terá seus direitos garantidos? Eu acredito que sim... Hoje, o mundo, as pessoas, sabem olhar o que não é o comum sem repúdio? Ainda não, mas eu acredito na humanidade.
Vivemos a era do não é problema meu, porque eu quero mesmo é ter meu "supercarro" na garagem e minha "superbolsa" no armário... mas isso também não é errado...e um dia se vivencia outra história ou movimentos mundiais como esse começam a cutucar nosso pensamento...e percebemos que de repente podemos nos deparar e ter que conviver com um autista, que pode ser o filho de um vizinho, um sobrinho, o coleguinha da escola do meu filho, aquele cara esquisito que mora no 3º andar do meu prédio....o meu filho.
Você que de repente não tem o menor motivo para se interessar por esse assunto, olhe ao lado e conhecerá uma realidade mais próxima do que imagina... Uma realidade que muitos pais e familiares vivenciam... E assim como hoje, o Deficiente Físico começa a ser tratado como igual, a pessoa com Síndrome de Down começa a ser inserida respeitosamente em nossas vidas, o Autista um dia também será respeitado e isso também depende de você.
Obrigada por sua leitura,
Adriana Godoy, mãe de um autista."
Sim, e dai? O que isso quer dizer? E porque que eu preciso ter essa conscientização?
... O que será o autismo?
"Ah já sei, é que nem a história que eu vi naquele filme... o garotinho que não falava com ninguém e ficava fazendo coisas esquisitas com as mãos e sons estranhos... Ah!!! Ele também fica indo pra frente e pra traz com o corpo...bem estranho isso...e porque isso tudo é tão importante, porque o Cristo Redentor vai estar azul amanhã? O Monumento das Bandeiras em São Paulo? O Prédio do Senado, em Brasília? O Elevador Lacerda na Bahia, O Teatro Amazonas, em Manaus? O Empire State Building, em Nova York e o Big Ben, em Londres?
Será?
Até o tal relojão!?!?!?
Isso é possível?
O que é? Um tipo de movimentação mundial mesmo?
Não estão exagerando?
Só vi uma criança dessas no filme e olha que foi lá atrás, faz tempo...."
Hoje, nos Estados Unidos, estima-se que uma em cada 88 crianças é diagnosticada com autismo, fazendo com que seja mais comum que o câncer infantil, o diabetes juvenil e a AIDS pediátrica juntos. No Brasil ainda não se conhece essa estatística, acredita-se que existam dois milhões de autistas em nosso país, atualmente é visto como um problema de saúde pública.
A saber: o Autismo é um distúrbio do desenvolvimento do sistema nervoso que afeta o relacionamento de seus portadores com as outras pessoas e com o mundo ao seu redor.
Os Tipos de Autismo mais comuns, classificados de acordo ao grau de comprometimento, são:
- Autismo Clássico, apresenta como características principais um prejuízo na interação social e na comunicação e restrição de comportamento, interesses e atividades;
- Síndrome de Asperger, que se diferencia do autismo clássico por não apresentar atraso no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem;
- Autismo Atípico, que se diferencia do autismo clássico por manifestarem-se tardiamente, após os três anos de idade, e por não preencher todos os seus critérios diagnósticos.
Dentre os diversos Sintomas do Autismo, os principais incluem distúrbios no desenvolvimento das habilidades sociais, habilidades linguísticas e alterações nas funções sensoriais. São alterações qualitativas das interações sociais e de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo que afetam todo o funcionamento da pessoa, o tempo todo.
"O tempo todo, o tempo todo, o tempo todo, o tempo todo, o tempo todo...
Então a partir dai, começamos a entender o mundo e a maneira que vivemos sobre outro aspecto, outra visão e outros valores se constroem, valores mais sólidos, éticos, respeitosos ao próximo, o comprometimento com a inclusão de nosso filho no mundo, e a pergunta que nunca sai de nossa cabeça... e quando eu for embora, ele já saberá se cuidar sozinho? Ele será respeitado? Terá seus direitos garantidos? Eu acredito que sim... Hoje, o mundo, as pessoas, sabem olhar o que não é o comum sem repúdio? Ainda não, mas eu acredito na humanidade.
Vivemos a era do não é problema meu, porque eu quero mesmo é ter meu "supercarro" na garagem e minha "superbolsa" no armário... mas isso também não é errado...e um dia se vivencia outra história ou movimentos mundiais como esse começam a cutucar nosso pensamento...e percebemos que de repente podemos nos deparar e ter que conviver com um autista, que pode ser o filho de um vizinho, um sobrinho, o coleguinha da escola do meu filho, aquele cara esquisito que mora no 3º andar do meu prédio....o meu filho.
Você que de repente não tem o menor motivo para se interessar por esse assunto, olhe ao lado e conhecerá uma realidade mais próxima do que imagina... Uma realidade que muitos pais e familiares vivenciam... E assim como hoje, o Deficiente Físico começa a ser tratado como igual, a pessoa com Síndrome de Down começa a ser inserida respeitosamente em nossas vidas, o Autista um dia também será respeitado e isso também depende de você.
Obrigada por sua leitura,
Adriana Godoy, mãe de um autista."
Nenhum comentário:
Postar um comentário