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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Indignação: mais uma vez o uso do termo autista de forma pejorativa

Bom dia queridos!

Hoje, acessei meu aplicativo que me indica notícias que são postadas sobre o autismo e para minha indignação vi mais um post utilizando o termo autista de forma pejorativa e depreciativa.


Esses dias, apesar de não estar realizando posts, tenho acompanhado a Berenice Piana, em sua incansável luta, debatendo e organizando eventos para o Dia 02 de Abril - Dia Mundial da Conscientização do Autismo.

Essa semana, apesar de estar super sobrecarregada, estava refletindo sobre o ministério que Deus levanta em nossas vidas. Há poucos dias li um artigo sobre pessoas Proativas. Segue os significados para ficar claro:

Ministério: SERVIR é ajudar, auxiliar, cuidar, desempenhar qualquer função, aproveitar-se, dar, fornecer, ministrar, oferecer.

Um comportamento proativo está relacionado ao ato de evitar ou resolver um provável problema antes mesmo que ele aconteça. Planejando e executando ideias e tarefas, uma pessoa proativa (ou pró-ativa) consegue evitar situações negativas ou de prejuízo, por exemplo.

Algumas pessoas diante de certas situações decidem assumir o ministério que Deus concede e tem um comportamento Proativo e resolvem utilizar aquela situação para buscar não só para si mas para os demais que compartilham do em comum.

Bem! Sendo eu uma pessoa "ativa", com o diagnóstico dos meus filhos, e vendo as dificuldades advindas do autismo, por ser complexo e amplo, resolvi tentar ajudar outros tantos que estão na mesma caminhada e tenho deparado com muitos relatos de famílias que não aceitam o diagnóstico e assim "escondem" seus filhos. Muito triste!

Alguns escondem por vergonha de assumir um filho deficiente, outros por falta de informação, que são a maioria, não assumem por auto defesa. Explico! Não conhecem do que se trata e o que vão fazer com esse diagnóstico? Nem os médicos sabem para onde encaminhar. É como se soltasse uma bomba nas mãos dos pais e eles não sabem para onde correr ou pedir ajuda. Isso é, quando são diagnosticados, porque hoje em dia, são uma minoria que conseguem.

No meu ministério quero poder ajudar essas pessoas e estou aguardando o momento certo para fundar minha ONG.

Assim tem sido os meus dias, refletindo e pesando sobre o dia 02 de abril.

Ai, em meio essa reflexão vejo um artigo com esse título. Mais um!

Essas pessoas utilizam desse termo de forma pejorativa, depreciativa e tento ver em meus filhos um por que de utilizarem esse termo. São crianças felizes, com suas limitações que diferem muito, sim, dos que se dizem típicos pois cada dia estão mais deficientes, tentando sobreviver em meio as suas limitações: egoismo, individualismo, auto suficiência, intolerantes, desumanos, cruel, donos da verdade, impiedosos, frios, insensíveis, ... Se essas forem as deficiências dos ditos típicos, fico com meus filhos autistas que são felizes e incapaz de fazer mal ao próximo. E me pergunto: o mundo esta em colapso nas mãos dos ditos típicos e se o mundo fosse de autistas? Essa semana li que até 2025 uma criança a cada 2 será autista (acesse). E ai? Exagero? 

Com tudo isso, assumirei mais uma luta, toda vez que ver equívocos como a desse Senhor Miguel, autor do artigo acima citado, irei pedir ajuda de todos para que possamos nos manifestar. Fica aqui o e-mail desse senhor e espero contar com a colaboração de todos: 



Abraços,

Débora.

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