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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Como modificar aulas para alunos com autismo


Alunos autistas geralmente possuem uma linguagem limitada e habilidades sociais pobres. Eles também apresentam comportamentos inapropriados e repetitivos, resistem à mudança, e dão reações extremas a estímulos sensoriais. Se esses alunos estiverem incluídos na sala de aula, os professores precisarão modificar suas instruções, conteúdo da lição e estrutura da sala de aula. Todos os alunos se beneficiarão de algumas dessas modificações, assim como do contato deles com alunos de capacidades diferentes.



Nível de Dificuldade:
Moderada




   




                     
                                                                  





A fala de pessoas com autismo pode ser estimulada pelo sistema vestibular e ritmo musical

Achei um artigo, da famosa autista Temple Grandin, onde ela fala sobre questões sensoriais que a afetam, e como atividades de balanço e ritmo podem contribuir para a aquisição de linguagem de crianças com autismo.
Confira alguns trechos, para acessar o texto completo é só baixar o arquivo no final da postagem.

Cientistas descobriram o mecanismo que provoca o sindrome responsável pelo autismo

Cientistas descobriram o mecanismo que provoca o sindrome responsável pelo autismo. A sindrome é mais frequente nos rapazes. Provoca deficiências intelectuais e perturbações emocionais e de comportamento. Embora não tenha cura , esta descoberta pode abrir caminho a novas abordagens



Alergias Alimentares IgG

O teste de IgG é um guia útil para determinar as dietas de eliminação para muitas condições de saúde crônicas. As pessoas que sofrem de transtornos neurológicos, gastrointestinais e motores com freqüencia têm alergias alimentares do tipo IgG; em muitas ocasiões estas pessoas continuam consumindo os alimentos nocivos inconscientes de seus efeitos negativos. A eliminação completa destes alimentos pode provocar melhoras na saúde, melhor humor, mais energia e até melhoras comportamentais. 


Recebi um aluno autista na minha sala de aula. O que fazer?

Mais um ano está começando, novos alunos, sala de aula cheia e um aluno autista. O que fazer?
O professor se questiona, será que vou ser capaz de ajudá-lo? Como posso ajudar? Até onde posso exigir do meu aluno?

terça-feira, 24 de junho de 2014

Droga utilizada para doença do sono interrompe autismo em ratos

Segundo estudo americano, um remédio usado para combater a doença do sono restaura a comunicação celular e reduz sintomas típicos do transtorno

domingo, 22 de junho de 2014

Servidor que tem filho com deficiência mental tem direito a carga horária menor

http://www.conjur.com.br/2014-mai-20/servidor-filho-deficiencia-direito-carga-horaria-menor

Uma vez comprovado que o filho de um servidor tem grave deficiência mental, exigindo assistência diuturna, ele faz jus à concessão de horário especial sem necessidade de compensação. O entendimento, pacificado na jurisprudência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi usado para garantir a uma servidora pública federal o direito de ter sua carga horária de trabalho reduzida de 40h para 20h semanais para cuidar de seu filho, portador da síndrome de Down. A decisão foi do desembargador federal Néviton Guedes.
Em primeira instância, o juiz condicionou a alteração do horário à redução proporcional de sua remuneração. Ele embasou a decisão no argumento de que a redução da jornada de trabalho sem a redução da remuneração não tem amparo legal.
Entretanto, ao recorrer ao TRF-1, a servidora afirmou ter comprovado no processo que seu filho, menor de idade, é pessoa com deficiência física e necessita de acompanhamento constante. Essa condição asseguraria o direito a obter redução da jornada laboral sem a redução da remuneração. Ela ampara seu pedido no princípio constitucional da dignidade da pessoa humana e proteção à família.
O Decreto Legislativo 186 aprovou a “Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência”, assinada em 30 de março de 2007 e ratificada pelo Brasil em agosto de 2008. O documento, entre outros pontos, destaca a preocupação com o respeito pelo lar e pela família e, sobretudo, da criança com deficiência, exigindo um padrão de vida e proteção social adequados. Os direitos assegurados pela Convenção passaram a gozar do status de direitos fundamentais, pois o documento equivale a uma emenda constitucional.
O artigo 98 da Lei 8.112/1990 concede horário especial para o servidor com deficiência física sem a necessidade de compensação. Entretanto, quanto ao servidor que tenha filho com deficiência física, a legislação autoriza o horário especial à condição de haver compensação de horário. Assim, o desembargador federal Néviton Guedes ressaltou a necessidade de questionar se a Lei 8.112 ainda é compatível com o que estabelece a Convenção. “Esse regime diferenciado parece não atender ao escopo de diversas normas constitucionais e àquelas veiculadas na Convenção internacional sobre os direitos dos portadores de deficiência, à medida que confere tratamento menos abrangente ao portador de deficiência sob os cuidados do servidor do que ao servidor quando ele próprio é o portador da deficiência. Com isso, estabelece injustificável tratamento preferencial ao adulto com deficiência em relação à criança com deficiência”, afirmou.
O desembargador afirmou que a Lei 7.853/1989 já assegurava à servidora o direito requerido, pois garante a pessoas com deficiência, entre outros direitos, o tratamento prioritário da Administração Pública federal, ao estabelecer que esta mesma Administração conferirá aos assuntos relativos às pessoas com deficiência tratamento prioritário e apropriado, para que lhes seja efetivamente ensejado o pleno exercício de seus direitos individuais e sociais, bem como sua completa integração social.
Néviton Guedes entende que a redução de horário mediante compensação remuneratória seria uma resposta ainda mais prejudicial aos interesses da família da criança com deficiência e, certamente, não atenderia constitucional e legalmente aos objetivos traçados, seja na Lei 9.853/1989, seja na Convenção ou na Constituição Federal. “A criança portadora de síndrome de Down necessita de cuidados especializados que lhe permitam desenvolver, ao máximo, suas capacidades físicas e habilidades mentais. Obviamente, esse tratamento tem custo elevado, sendo inviável impor à recorrente redução de seus rendimentos, considerando que tal ônus poderia, até mesmo, inviabilizar a continuidade desse tratamento”, concluiu o desembargador. Ele concedeu à servidora a redução de horário para 20h semanais, sem compensação de horário ou redução remuneratória. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.

sábado, 21 de junho de 2014

Que grau de Autismo meu filho tem? Entenda o Autismo de Alto e Baixo Funcionamento

“Que grau de Autismo meu filho tem?”

Essa pergunta é uma das mais frequentes na primeira consulta e merece ser trabalhada para ser bem entendida e não causar pessimismo e desânimo.
O conceito de Espectro Autista é hoje dividido basicamente em dois grupos, a saber: Baixo e Alto Funcionamento. O primeiro é aquele onde há também uma limitação intelectual (cognitiva) e pouca melhora sintomática (clínica) e o segundo é composto pelos indivíduos que possuem histórico típico de Autismo (atraso de fala, fala na terceira pessoa, déficit importante na interação, etc) e que melhoraram muito conseguindo se alfabetizar, dialogar, usar o pronome “Eu”, entre outras aquisições, demonstrando portanto uma inteligência normal, e pela Síndrome de Asperger (SA), que não possui atraso de fala, atraso no uso do pronome “Eu”, nem déficits cognitivos.
Os que são afetados pela Síndrome de Asperger raramente chegam ao consultório para diagnóstico antes dos 6 anos, pois os prejuízos não são evidentes nem importantes antes dessa idade, diferentemente dos indivíduos do outro grupo, em que os déficits de desenvolvimento no psiquismo global geralmente já estão presentes desde o nascimento/primeiro ano de vida. Ou seja, tanto os afetados pelo Transtorno do Espectro do Autismo de Baixo Funcionamento (TEABF) como os afetados pelo Transtorno do Espectro do Autismo de Alto Funcionamento não Síndrome de Asperger (TEAAF não SA), são diagnosticados por volta dos três anos.
Como quase que a totalidade dessa população aos 3 anos (TEABF e TEAAF não SA) é não verbal funcional e um dos melhores parâmetros de gravidade é o déficit da comunicação (e inversamente o prognóstico por sua qualidade positiva), todos serão classificados como graves.
Como o M-Chat (Modified Checklist for Autism in Toddlers — um breve questionário referente ao desenvolvimento e comportamento utilizado em crianças dos 16 aos 30 meses com suspeita de Autismo) não avalia a comunicação verbal, podemos ter uma visão da comunicação não verbal que é contemplada nessa escala pelos itens 6, 7, 15 e 16, que são respectivamente: apontar com o indicador para pedir alguma coisa, apontar com o indicador para mostrar interesse em alguma coisa, apontar para um brinquedo do outro lado da sala, (a criança) acompanha com o olhar, olhar para as coisas para as quais o adulto olha. Embora esses itens possam ser identificados como atenção partilhada, eles fazem também parte da comunicação proto-imperativa e proto-declarativa e sua melhora também gera melhora da comunicação verbal. Em pesquisa (ainda não publicada) realizada utilizando-se o M-Chat, em população de 135 crianças com suspeita de TEA e mediana de 36 meses de idade, foi encontrada a seguinte realidade: 47 (35%) apontavam o que queriam, 21 (15,5%) apontavam para mostrar, 32 (23%) olhavam o que os Pais e apontavam, e somente 6 (4,4%) olhavam para onde os Pais olhavam.
O ditado “A Deus o futuro pertence” é certo pois sabemos que a clínica apresentada nessa idade de 3 anos não prediz o futuro, o que significa que muitas pessoas melhoram tanto, que saem dos critérios do TEABF. Porém, também é verdade que “Não existe almoço grátis” o que significa que essa melhora significativa depende da implantação das terapêuticas já reconhecidamente eficazes, em grande quantidade e sob uma lógica coerente. Então a pergunta “Que grau de Autismo meu filho tem?” feita na 1ª. consulta por volta dos 3 anos de vida é uma verdadeira armadilha para todos (profissionais e família), pois se o médico mente dizendo que é leve/média e a família se acomoda, a criança não se desenvolve, e se o médico é simplesmente honesto, sem explicar essas questões acima, a família pode desanimar e o futuro da criança estará fadado à incapacidade.
Finalizando então, por mais grave que o quadro do TEA possa ser nos primeiros anos de vida, só saberemos o futuro pela reação positiva (desenvolvimento) da criança à medida que os tratamentos forem implantados.

Fonte: Revista Autismo
Autor: Walter Camargos Junior é psiquiatra da Infância do Hospital Infantil João Paulo-II — FHEMIG, em Belo Horizonte, MG

Novo estudo confirma ligação entre autismo e trigo

À medida que a epidemia de autismo continua a acelerar, um dos fatores menos conhecidos e que contribui para o autismo passa despercebido: o consumo de trigo.
Um novo estudo publicado na revista de acesso aberto PLoS vem revigorar o debate sobre o que são as principais causas da epidemia do autismo. Enquanto muitos dentro do medicina convencional, falham na identificação de uma causa, apaticamente rotulam a condição de “idiopática”, ou seja, de causa desconhecida, ou pior “, causadas por genes defeituosos desconhecidos”, há uma consciência crescente de que um grande número de fatores ambientais incluindo vacinas, exposição a produtos químicos, cesarianas, antibióticos, alimentos geneticamente modificados, e intolerâncias alimentares são essenciais na compreensão e tratamento desta perturbação.
A questão, portanto, não é  provar a causa (por exemplo, “genes do autismo”), e outra a não causa (por exemplo, vacinas), pelo  contrário, reconhecer os possíveis factores que contribuem , e eliminá-los sempre que possível, como medida de precaução.
O novo estudo, intitulado “Os marcadores de doença celíaca e sensibilidade ao glúten em crianças com autismo”, explorou a possível associação entre a sensibilidade ao glúten e autismo, que a pesquisa anterior foi confirmada apenas inconsistente.
O objetivo foi descrito da seguinte forma: “[T] o avaliar a reatividade imune ao glúten em pacientes pediátricos diagnosticados com autismo de acordo com critérios rigorosos e avaliar a potencial ligação entre autismo e doença celíaca.”
Eles descobriram que as crianças com autismo tinham níveis significativamente mais elevados de anticorpos IgG para a gliadina, a proteína primária  imunotóxica do trigo, em comparação com controlos saudáveis. Também descobriram que a resposta de anticorpos anti-gliadina IgG foi significativamente maior nas crianças com autismo com sintomas gastrointestinais em comparação àquelas sem eles. Os anticorpos IgG elevados indicam: 1) que os seus sistemas imunitários estão a identificar as proteínas gliadina como “outras”; 2) que a gliadina não está a ser devidamente discriminada por meio de processos digestivos e estão a entrar  através de um trato intestinal comprometido (“intestino solto”) no sangue.
Tem sido teorizado que quando o sistema imune produz anticorpos contra a gliadina, estes anticorpos reagem de forma cruzada com a autoestrutura dentro do sistema nervoso. Conhecido como mimetismo molecular, esta quebra de auto tolerância imunológica pode contribuir para a ampla gama de problemas neurológicos, incluindo a neuropatia, ataxia, convulsões e alterações neuro comportamentais, incluindo mania, esquizofrenia e autismo. Os anticorpos anti-gliadina, portanto, uma possível causa de lesão neurológica auto-imune. Um estudo publicado no Journal of Immunology 2007, conclui que os anticorpos anti-gliadina com reação cruzada com a proteína da classe neurológica conhecida como sinapsina I, proporcionando um mecanismo molecular para trás como uma reação imunológica à gliadina pode contribuir para a degeneração neurológica.
Além Doença Celíaca: Trigo causa muito mais mal do que comumente entendido
Quando os pesquisadores analisaram os níveis de marcadores de doenças de sangue específicos para celíacos (ou seja, anticorpos contra a gliadina desamidado e TG2), que não diferiram entre pacientes e controles. Além disso, não houve associação observada entre o locus genético HLA-DQ2 de susceptibilidade à doença celíaca e aumento de anticorpos anti-gliadina. Este é um achado importante, já que muitos olham para a intolerância ao trigo ou para a sensibilidade como uma doença rara, sem um mecanismo de ação claramente definido como a doença celíaca. Preferem não acreditar que o trigo, que é um grão glorificado nos países mais ricos, pode contribuir para uma ampla gama de doenças. O nosso projeto, por exemplo, identificou mais de 200 potenciais efeitos adversos para a saúde do consumo de glúten.
Os autores do estudo concluíram: um subgrupo de crianças com autismo exibe maior reatividade imune ao glúten, o mecanismo de que parece ser distinto da doença celíaca. O aumento da resposta de anticorpos anti-gliadina e a sua associação com sintomas gastrointestinais pontos para um potencial mecanismo envolvendo imunológica e / ou alterações de permeabilidade intestinal em crianças afetadas. Os cientistas são cautelosos, e deveriam ser. Para aqueles que estão a sofrer com uma criança com autismo ou membro da família, uma dieta sem glúten pode valer a pena explorar agora, mesmo que o link só é considerado provisório a partir da perspetiva da literatura científica clínica. Um exemplo notável do potencial de uma dieta sem glúten para gerar grande melhoria pode ser visto no GreenMedTV.com: Menino Recupera de autismo depois de dieta sem gluten.

Veja a notícia original em inglês aqui:

O menino autista escreveu porque era preciso

João Carlos da Costa é um autista de 18 anos que escreveu um livro onde descreve a sua visão do Mundo, dos outros e do autismo. É uma janela para uma condição que ainda sofre discriminação.

domingo, 15 de junho de 2014

Tintura de coentro retira metais pesados do corpo


Estamos continuamente expostos a fontes de poluição ambiental, sonora e alimentar. Focando a questão alimentar, temos de nos preocupar com a qualidade e o tipo dos alimentos, dando preferência aos orgânicos, especialmente os alimentos ricos em água e que, portanto, carregam grande porcentagem de agrotóxicos, como tomate, melancia e fruta.

Porém existe um grande risco que é muito pouco divulgado e estudado: a contaminação por metais pesados. Os principais vilões desta história são o chumbo, o mercúrio, o cobre e o alumínio. Peixes e frutos do mar apresentam níveis muito elevados de contaminação com mercúrio, tanto os de criadouro quanto os das áreas costeiras. O mais saudável seria o consumo de peixes de alto-mar e de águas profundas, como bacalhau, mas seu custo é elevado.

Cozinhar em panelas de alumínio ou comer alimentos guardados em embalagens com esse metal também aumenta o risco de contaminação por ele. Ainda é discutível se o uso de desodorantes e antitranspirantes que contêm cloreto de alumínio pode ser um fator de risco.

O chumbo, presente em embalagens antigas de creme dental, e o cobre, presente em águas contaminadas, dispositivos intrauterinos e em alguns pesticidas, podem apresentar sérios riscos à saúde. Os estudos iniciais mostram que a contaminação por esses metais influi negativamente na pressão arterial, nos fenômenos de aterosclerose (placas de gordura nas artérias) e agregação plaquetária.



Além dos tratamentos estabelecidos pela medicina ortomolecular, contamos com o coentro (Coriandrum sativum) como um desintoxicante muito potente. A tintura e o extrato do coentro, além de ter atividade antioxidante, atuam na quelação de metais pesados do corpo, com a vantagem de apresentar disponibilidade e custo baixo. Caso esteja realizando um tratamento de desintoxicação, especialmente com o coentro, tome bastante água (e de boa procedência), pois grande parte da excreção desses metais se dá pela urina.
Agora vamos ensinar a receita de tintura de coentro, que, além de retirar os metais pesados do nosso corpo, é boa para melhorar a digestão e combater cólicas estomacais e intestinais.

INGREDIENTES

1 colher (sopa) de sementes de Coentro secas

1 xícara de álcool de cereais a 60%

MODO DE PREPARO

Ponha 1 colher (sopa) de sementes de coentro secas em 1 xícara (chá) de álcool de cereais a 60%.

Deixe macerar por 5 dias. 

Após o processo, coe a mistura. 

MODO DE USAR

Dilua 20 gotas em 1 copo de água e beba duas vezes por dia por um mês.

Observação: O álcool de cereais pode ser encontrado em farmácias. E as sementes de coentro, em boas lojas de ervas e produtos naturais.

sábado, 7 de junho de 2014

Livro: Perturbação do Espectro do Autismo: E agora?

Este guia pretende fornecer a pais e educadores algumas informações gerais sobre as perturbações do espectro do autismo que acreditamos serem uma mais‑valia para as famílias. As informações prestadas nas páginas seguintes procuram, de forma sumária, dar a conhecer às famílias os recursos e métodos terapêuticos e de intervenção disponíveis em Portugal, e as suas recomendações não têm carácter vinculativo, não visam prestar qualquer tipo de assistência médica ou jurídica nem substituem os conselhos dados pelos profissionais das áreas da saúde, ação social, justiça ou educação. Este guia não pretende, portanto, ser uma ferramenta de verificação das credenciais, qualificações de qualquer organização, produto ou profissional. Recomendamos que sejam solicitadas referências antes de utilizar qualquer recurso, apoio ou informação associados à prestação de serviços na área das perturbações do espectro do autismo.

Acesse:

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Conheçam: Muotri Lab

Sobre o Lab


O Muotri Lab utiliza modelos animais, células-tronco, e várias ferramentas moleculares para investigar os mecanismos fundamentais do desenvolvimento do cérebro e distúrbios mentais, tais como Transtornos do Espectro do Autismo.

Conheça o PI


Alysson Muotri R., Ph.D.
Professor Assistente do Departamento de Pediatria / Cellular & Molecular Medicina da Universidade da Califórnia, em San Diego


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Projeto A Fada do Dente

A Fada do Dente é um importante projeto científico que visa estudar e compreender os mecanismos biológicos existentes por trás do autismo infantil. Conhecê-los é essencial para detectar, entender e tratar o distúrbio que atinge milhares de crianças brasileiras logo nos primeiros anos de vida.
É importante ressaltar que o autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA),tem como sintomas a dificuldade de interação social, dificuldade de comunicação e comportamentos repetitivos. Como o diagnóstico depende basicamente da observação dessas manifestações, ele acaba sendo feito, em geral, apenas por volta dos dois ou três anos de idade.
Desenvolvido pela bióloga Patrícia Beltrão Braga e sua equipe da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o professor Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, o Projeto A Fada do Dente arrecada dentes de leite de crianças com autismo por todo o Brasil. Da polpa ou recheio desses dentes são extraídas células que, graças à evolução da ciência, podem ser transformadas em células-tronco semelhante às embrionárias e posteriormente diferenciadas em neurônios.
O estudo das características desses neurônios permite identificar por comparação as diferenças estruturais entre as células de uma criança autista com as células de uma criança sem o distúrbio.
Como esses neurônios são produzidos em placas de plástico, além de entender seu funcionamento, passo fundamental na busca pela cura ou pelo melhor tratamento possível, o Projeto A Fada do Dente também consegue testar medicações capazes de reverter as alterações encontradas nas células, visando à recuperação.