Páginas

sábado, 24 de maio de 2014

Atividades divertidas para crianças com autismo

Crianças com autismo precisam de uma variedade de atividades diárias como as outras crianças. As atividades para crianças autistas devem ser para o divertimento e para as necessidades de desenvolvimento. Este é um guia para a criação de atividades divertidas e educativas para crianças com autismo.

Agende meu dia

Crianças com autismo respondem fortemente a um dia bem programado. Faça da criação da agenda um jogo com estas ideias: - Corte imagens (de revistas ou da internet) de atividades cotidianas, como escovar os dentes e almoçar. Faça com que o seu filho crie uma agenda para o seu dia colando essas atividades em um cartaz na ordem em que ele vai realizá-las. Guie-o através desse processo, certificando-se de que ele se lembra de quais atividades vão juntas (como a hora do banho e a hora de dormir) e o tempo adequado do dia para cada atividade (café da manhã de manhã, jantar à noite). - Mantenha uma lista de verificação em um quadro branco. Então, à medida que seu filho complete a sua rotina diária, ele pode marcar as atividades que ele tenha terminado e verificar quais são as atividades seguintes. Este tipo de rotina será suave e confiável para ele.

Atividade Física

O desenvolvimento de habilidades motoras básicas é essencial para crianças autistas. Tente estas idéias de brincadeiras divertidas: - Brinque na piscina. Deixe seu filho brincar com a água, ou cante para ele enquanto ele nada com a música. Certifique-se de ficar de olho para mantê-lo seguro. - Crie uma pista de obstáculos. Organize equipamentos de brincar, bambolês e cadeiras no quintal. Incentive seu filho a percorrer o caminho, praticando uma variedade de movimentos (pular uma corda, correr em um círculo ao redor do bambolê, etc.) - Faça uma festa de dança. Toque uma variedade de estilos musicais e deixe o seu filho se mover com a música. Dance com ele, para que ele possa ver o que fazer e não se sinta sozinho durante a atividade.

Jogos para a mente

Tente estas atividades para manter seu filho pensando e crescendo: - Obtenha um recipiente grande de plástico, e coloque um brinquedo pequeno dentro. Em seguida, encha o recipiente com arroz ou feijão, e faça com que o seu filho cave para encontrar o brinquedo. Ele pode fazer um pouco de bagunça, mas ele vai se divertir. - Faça esculturas. Faça barro em casa ou compre em uma loja e deixe a criança moldá-lo e quebrá-lo do jeito que ela escolher. - Explore seu mundo. Leve seu filho para uma caminhada e deixe-o ver o mundo ao seu redor. Visite um museu onde se pode encontrar algo que chame a sua atenção, ou ande pela natureza e observe todas as criaturas e plantas que encontrar.

Como fazer crianças autistas escreverem

O autismo é um distúrbio de desenvolvimento que afeta uma a cada 110 crianças nos Estados Unidos. Crianças com autismo geralmente têm dificuldade em se socializar e comunicar, e frequentemente desenvolvem fixações com comportamentos repetitivos e obsessões. Ensinar uma criança autista a escrever pode ser um desafio, mas com paciência e uma abordagem diferenciada, transmitir novas habilidades é possível. Os principais pontos a se lembrar são rotina, paciência e flexibilidade para lidar com o aprendizado de um estudante autista.

O que você precisa?

  • Um computador e teclado
  • Paciência
  • Um plano de aula

Instruções

  1. 1
    Faça uma agenda diária para seguir. Crianças com autismo aprendem melhor com uma rotina. Quando estiver elaborando a agenda, inclua intervalos durante o dia para que os estudantes façam uma pausa. Focar em assuntos diferentes e praticar comportamentos não-autistas é um trabalho difícil e pode ser cansativo mental e fisicamente.
  2. 2
    Ensine o vocabulário aos alunos. Muitas crianças autistas são aprendizes visuais e acham mais fácil aprender os substantivos. Para construir um vocabulário para ler e escrever com um estudante autista use cartões com fotos. Certifique-se de que a palavra e a imagem estão no mesmo lado da página, o aluno não deve adivinhar a resposta, mas aprender a associar a imagem com a palavra escrita.
  3. 3
    Dê instruções curtas. Alunos autistas têm dificuldade em lembrar instruções verbais muito longas. Quaisquer tarefas com mais de três passos deve ser escrita para que ele possa consultá-las.
  4. 4
    Utilize fixações como motivações para aprender. Ao invés de ver as fixações do aluno como uma barreira a ser superada, use-as dentro do plano de aula. Se um estudante gosta de barcos, por exemplo, peça que ele escreva uma história sobre barcos durante a aula.
  5. 5
    Comece as aulas de escrita no computador. Habilidades motoras podem ser um desafio para alunos autistas, e a frustração pode deixar o aprendizado mais difícil. Utilizar computadores pode ser útil ao ensinar autistas a escrever porque digitar geralmente é mais fácil do que escrever à mão para eles. Comece com mais tempo no computador primeiro, pontuando o plano de aula com alguns momentos de escrita à mão para manter o aluno motivado.
  6. 6
    Use discussões para induzir a escrita. Verbalize a estrutura da frase com o aluno primeiro, para que seu pensamento esteja bastante claro antes de tentar escrever. Algumas crianças podem precisar que você escreva a frase para que eles copiem primeiro, antes de estarem prontos pra escreverem sozinhos. Levará algum tempo para que eles escrevam seus próprios pensamentos, muita prática será necessária.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

+ 110.000 acessos

Obrigada a todos pela confiança e carinho!

Estou ausente nas últimas semanas por problemas técnicos, mas em breve estarei de volta.


Abraços.

Autismo: pesquisador lista 10 coisas que você precisa saber

Especialista da UFSCar tira dúvidas sobre o distúrbio que ganhou mais destaque com a personagem Linda, de 'Amor à Vida'

Autismo pode ter relação com bactéria do intestino e fezes

Novo estudo mostra relação entre micro-organismo do intestino e a doença

quinta-feira, 15 de maio de 2014

'Presença da mãe é essencial', diz idosa símbolo da luta contra autismo

História de Temple Grandin virou tema de filme que conquistou o Emmy. Diagnosticada com autismo grave, ela conta como venceu a doença.

Quem assiste às palestras da professora Temple Grandin, de 67 anos, não imagina que na infância ela não se relacionava com outras pessoas e só pronunciou a primeira palavra aos quatro anos de idade. Diagnosticada autista grave, Temple formou-se em veterinária, fez pós-doutorado na área e é especialista em ciências animais. Os passos para a nova vida foram dados graças à ajuda da mãe, que a incentivava a ter uma rotina normal. “Se não fosse pela dedicação dela, talvez eu não chegasse onde estou.”
Nascida em Boston, nos Estados Unidos, Temple foi diagnosticada ainda criança com grau considerado grave de autismo. Os médicos indicaram internação em uma clínica psiquiátrica, decisão que dividia a família, já que o pai concordava, mas a mãe optava por uma educação inclusiva. "Sempre que alguém nos visitava, minha mãe me obrigava a receber o convidado, dar a mão para cumprimentá-lo, pegar o casaco, conversar e ficar com todos na sala. Isso fez com que eu aprendesse um comportamento novo, algo que não conhecia."
A insistência da mãe em fazê-la conviver com outras crianças e ensiná-la que a doença não a deixava diferente das outras pessoas, conseguiu mudar o jeito de Temple ser e pensar. Hoje, a veterinária viaja o mundo transmitindo os mesmos ensinamentos aos pais de crianças autistas. Para ela, o apoio da família - e, principalmente, das mães - é fundamental na formação e na evolução do filhos.
“O pai e a mãe têm que perceber o comportamento das crianças, têm que sentir se há alguma coisa errada. Por isso, a presença da mãe é essencial. Não pode ficar só jogando videogame. Elas precisam sair, ver e viver o mundo", afirmou a professora, cuja história de superação virou tema de filme lançado em 2010 e que conquistou o EmmySite externo. - considerado o oscar da TV norte-americana - em cinco categorias.
Ainda segundo Temple, os pais devem incentivar os filhos autistas a praticarem atividades culturais, para o desenvolvimento cognitivo das crianças. A professora relembrou que aos oito anos, a mãe percebeu sua vocação para as artes e a fez participar de aulas de pintura e trabalhos manuais na própria escola onde estudava. Aos 14 anos, Temple também foi levada pela mãe para uma fazenda e foi nessa oportunidade que teve a ideia de desenvolver o que ela chama de "máquina do abraço", ao observar como as vacas eram vacinadas.
"Os animais eram colocados em um corredor com barras de ferro, que se fechavam. Eles não se machucavam e ficavam tranquilos. A pressão ajudava a acalmar os bichos. Eu gostei e tive a ideia de copiar isso, criando a máquina do abraço. Eu controlava a pressão da máquina e ficava ali até 20 minutos", afirma.
Em uma rápida visita pelo Brasil, Temple esteve emRibeirão Preto (SP)Site externo. e afirmou que o autismo não deve ser encarado pelos pais e pela sociedade como um obstáculo. "Existem dois tipos de cérebro: um social e outro pensante. Aqueles que têm cérebro social, estão por aí, passeando e socializando. Os pensantes, são capazes de fazer criar coisas geniais."
Fonte: G1Site externo.


terça-feira, 6 de maio de 2014

Comercial reproduz sintoma do autismo

Objetivo é promover a National Autistic Society, uma organização britânica que luta para disseminar informações sobre o autismo.

Comercial sobre sintomas do autismo: filme mostra como imagens e sons podem sobrecarregar alguém que possui anormalidades sensoriais.
São Paulo - Entender alguém com autismo é algo complicado. É difícil saber o que se passa na mente daqueles que possuem a disfunção. Pensando nisso, a agência londrina The News criou um comercial que reproduz um dos sintomas que acomete alguns indivíduos que possuem o transtorno de desenvolvimento.
O objetivo é promover a National Autistic Society, uma organização britânica que luta para disseminar informações sobre o autismo.
O filme mostra como imagens e sons podem sobrecarregar alguém que possui anormalidades sensoriais.
Em entrevista ao site da Adweek, o diretor de criação responsável pela ação, Kit Dayaram, ressalta que o filme representa como as pessoas com sensibilidade sensorial se sentem, mas não reproduz "exatamente" como é o sintoma, dá apenas uma ideia do que acontece.