A importância da retirada do glúten e do leite e seus derivados
Infelizmente ainda existem muitos indivíduos sejam eles pais ou
profissionais da saúde que não acreditam no Tratamento Biomédico. Na
influência dos alimentos e suplementos nutricionais no comportamento de
autistas e TDAH. Parece ser mais simples, dar medicações paliativas que
amenizem ou mascarem os sintomas mas que não tratam a causa orgânica do
problema.
AUTISMO E TDAH – CAUSAS DE DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS
Suscetibilidade Genética: Existe alta incidência familiar indicando a
possibilidade de fatores hereditários. Porém o aumento na incidência de
distúrbios de comportamento, não justifica o fator genético como única
causa. O autismo por exemplo teve um aumento de mais de 1000% em 30
anos.
Fatores ambientais: Poluição ambiental (químicos, plásticos,
inalantes, cosméticos, produtos de limpeza entre outros e
hipersensibilidades ambientais, especialmente a neurotoxinas, corantes
de alimentos e aditivos químicos. A absorção, deposição e excreção de
metais tóxicos do organismo, dependem principalmente da adequação
nutricional, que envolve também o controle e tratamento da
permeabilidade intestinal, da microbiota intestinal, que pode inibir a
absorçào de alguns metais pesados que brando a sua ligaçãso, como é o
caso do mercúrio por exemplo, do sistema imunológico e da nossa
capacidade de detoxificação. O sistema de detocificação hepática de
quem tem sintomas relacionados ao AUTISMO e TDAH, normalmente não
funcionam bem. Desta forma, eles tem dificuldade de eliminar os metais
pesados e as toxinas ambientais. A exposição a esses elementos, pode ser
mais um fator que predispõe a um aumento de proliferação fúngica. Os
metais, inibem a ação da enzima mieloperoxidase dos leucócitos, que é
uma enzima responsável pela produção do íon hipoclorito, uma das
principais defesas orgânicas contra a Cândida.
Um fator muito importante, é o desequilíbrio da metalationeína. Uma
das hipóteses causais é que possa existir uma suscetibilidade genética e
desequilíbrios da metalationeína (MT), que é uma proteína que contém
zinco não enzimático, cobre e participa da absorção do zinco e da sua
distribuição celular. Diminuindo os agressores ambientais e adequando a
matéria-prima que forma a MT como: glutationa, selênio, NAC, vitamina B6
na forma de piridoxal-5-fosfato, vitaminas D, A, C e E, entre outras,
pode-se prevenir desequilibrios da MT.
Funções da Metalationeína:
- Controla zinco (Zn) e cobre (Cu) no organismo
- Melhora a função imunológica
- Distribui o zinco para as células
- Desenvolvimento neuronal
- Detoxificação de metais pesados
- Maturação do tyrato gastrointestinal
- Função antioxidante
A carência de MT pode gerar:
- Dificuldade em eliminar metais tóxicos
- Dificuldade em combater fungos
- Alteração da permeabilidade intestinal (hiperpermeabilidade intestinal)
- Redução de ácido clorídrico
- Desequilibrio do sistema imune
- Diminuição do estímulo do pâncreas pela secretina
- Má digestão de caseína e glúten (as enzimas que digerem essas proteínas são dependentes de zinco)
Os peptídeos do glúten e da caseína além de causar processos
alérgicos e aumento de processos inflamatórios causados por
macromoléculas resultantes de má digestão dessas proteínas, também atuam
como opióides podendo reagir com receptores de opióides naturais do
organismo como as encefalinas e endorfinas, mimetizando os efeitos de
drogas opióides como a morfina e heroína. Esse é um dos fatores pelo
qual o trigo e o leite podem causar dependência.
A caseomorfina (proteína do leite) e a gluteomorfina (proteína do
glúten) reagem com áreas do cérebro como o lobo temporal envolvido na
fala e na integração auditiva, podendo afetar a aprendizagem, a função
imunológica, a interação social, as funções motora e sensorial. Alguns
pais sentem pena de retirarem estes alimentos de seus filhos pois alegam
que eles só gostam desse tipo de alimentação, muitas das vezes se
negando a aceitarem outros tipos de alimentos, mas não sabem o quanto
mal isso pode estar fazendo. Na verdade, esses sintomas ocorrem pois
esses alimentos viciam e assim como as drogas, num primeiro momento, dão
sensação de bem estar.
Segundo o Dr.William Shaw, a gluteomorfina tem sido avaliada pela espectrometria de massa e está presente nos AUTISTAS.
A incapacidade de quebrar esses peptídeos pode indicar uma
deficiência genética, bastante comum nos autistas, uma deficiência da
enzima dipeptil peptidase (DPPIV). A DPPIV tem a função de quebrar
principalmente a caseomorfina e a gluteomorfina. Cada molécula desses
opióides deveriam ser processadas duas vezes pela enzima DPPIV. Após a
remoção de dois peptídeos na posição da prolina, sobra um tripeptídeo
com a prolina na posição central. Estes, são grandes inibidores da DPPIV
fazendo com que estas enzimas sejam desativadas. Portanto, quando essa
enzima quebra as proteínas do glúten e da caseína, ela sofre um processo
de autodestruição, inibindo várias outras funções da DPPIV, como a
quebra de outros peptídeos regulatórios gastrointestinais importantes na
ativação e desativação dos mesmos interferindo nas suas funções. Assim,
o DPPIV, regula peptídeos que influenciam em vários tipos de
comportamentos e funções fisiológicas, como função digestiva, fome,
sede, saciedade, dor, crescimento, percepção ao toque, controle de
fungos, metabolismo do cálcio, função imunológica, secreção pancreática
quando estimulada pela secretina. Isso vem explicar porque o consumo do
glúten e do leite e seus derivados provocam direta e indiretamente
inúmeros desequilíbrios nas funções bioquímicas, levando a sintomas
físicos, mentais e emocionais.
–
Dra.Jaqueline Araujo
CRN4 11101020
Nutricionista Clínica Funcional e Ortomolecular
Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo
CRN4 11101020
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Especialista no Tratamento Biomédico do Autismo
Consultório:
Av.das Américas, 500 Bl.21 sl.247
Barra da Tijuca – RJ
(21)3153-7561 / (21)8031-9993
Moderadora do grupo: Tratamento do Autismo no facebook
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