sexta-feira, 31 de maio de 2013

COMO O CÉREBRO AUTISTA FUNCIONA

10 Super Dicas para a alimentação de crianças seletivas:

FONTE: http://www.autismfile.com/diet-nutrition/ten-easy-steps-for-picky-eating-solutions

1. Esteja preparado, organizado e habilitado.

Mudança de hábitos alimentares leva tempo e paciência. Você precisa estar preparado e ter um plano que é realista e prático para sua família. Seja muito clara sobre seus próprios objetivos e direção, e comemore cada passo bem sucedido que você tomar.

✓ Organize sua cozinha e torne-a um lugar feliz.
✓ Livre-se de alimentos não saudáveis que já não se encaixam em seu novo plano de saúde.
✓ Organize seu espaço no balcão para fazer a preparação de alimentos mais fácil.
✓ Deixe a mão aqueles itens que você usa regularmente e os que você raramente usa, guardados.
✓ Como comer bem é um dos passos mais importantes para ser saudável, ler livros sobre nutrição pode motivá-lo a se manter firme em seus objetivos.

2. Envolva todos os interessados e faça um plano em conjunto.

Se o seu comedor seletivo é uma criança, o plano de ação que você criar irá depender de sua idade e capacidade cognitiva. No entanto, mesmo as crianças pequenas e / ou crianças com deficiência significativa podem sentir o seu entusiasmo para fazer mudanças saudáveis.
Para crianças muito pequenas, você pode querer criar um livro de fotografia com imagens do alimento, saudável e delicioso que você quer que eles comam.
Além disso, marque os alimentos que serão eliminados com uma linha vermelha "Não".
Apresente as suas alterações de forma positiva!
Comunique à sua família os benefícios de mudar seus hábitos alimentares.
Ajude as crianças a entender que seus ossos serão fortes, suas mentes alertas, e suas células fortes e poderosas por causa dessas mudanças!
Incentive adultos seletivos a fazer mudanças por si mesmos, sem compulsão ou ultimatos.
Não compre ou cozinhe alimentos não saudáveis, em vez disso, faça receitas práticas e deliciosas para comer saudavelmente e despretenciosamente.

3. Faça o planejamento da refeição, preparação e cozimento uma atividade familiar.

Envolver todos incentiva o sucesso. Crianças que ajudam a planejar as refeições semanais são mais propensas a comê-las.
Você pode elaborar as receitas favoritas da família com um pouco de ajuste para fazer versões mais saudáveis. Por exemplo, macarrão com queijo pode sofrer uma dramática mudança nutricional sem glúten e caseína usando massas sem glúten com ghee, almôndegas orgânicas, e brócolis frescos picados.
Faça das compras de supermercado um passeio em família, e permita que os seus filhos escolham um novo vegetal a gosto. Incentive-os a tentar algo que é novo para toda a família!
Se você não sabe muito sobre como cozinhar ou servir a nova comida saudável, faça uma pesquisa online por receitas saborosas com o ingrediente escolhido.
Compartilhe suas descobertas em torno da mesa.
Lembre aos tutores ou membros mais velhos de sua família que se eles não ficarem entusiasmados com o que está no menu, os pequenos também não ficarão.
Expresse sua admiração por sua vontade de experimentar coisas novas e por serem tão aventureiros. Fale sobre todos os benefícios que estão recebendo por comer tão bem.

4. Elimine os beliscos e lanchinhos constantes.

Tudo tem um gosto melhor quando você está com fome. Novos alimentos parecem mais apetitosos e os cheiros provenientes da cozinha são mais atraentes, quando seu corpo está pronto para alimentos. No entanto, muitos de nós nunca obtém a plena satisfação de comer uma refeição quando estamos com fome por causa dos beliscos constantes.
Lanchinhos saudáveis no meio da manhã e da tarde são importantes para crianças em crescimento, e todos devem beber água pura durante o dia.
Mordiscar besteirinhas o dia todo é um passo para a alimentação seletiva na hora das refeições. O melhor momento de tentar algo novo é quando você está realmente com fome.

5. Trabalhar em dessensibilização de texturas.

Textura dos alimentos pode ser um desafio para um comedor seletivo. Como resultado, as crianças (de todas as idades) podem ter problemas com carne e legumes.
Esconder legumes em alimentos fáceis de agradar é uma etapa maravilhosa em primeiro lugar.

Muffins podem esconder purê de abóbora e batatas podem encobrir couve-flor em um purê. Gradualmente faça a passagem de alimentos escondidos em purê para a sensação maravilhosa de vegetais inteiros e alimentos ricos em outras texturas.
O meu blog: Cozinha Sem Glúten e Sem Leite, tem receitas maravilhosas com ingredientes escondidos onde a criança nem imagina o que está comendo: muffins de abóbora, pão de abobrinha, sorvete de flocos, de morango ou chocolate, feitos com inhame e abacate são só algumas das opções.

6. Brincar com a comida é divertido!

Crianças assim como a cozinha, devem ser fáceis de limpar. Use roupas práticas que permitam que seus filhos experimentem com alimentos de diferentes maneiras.
Cortar os alimentos em diferentes formas ou blocos pode ajudar a familiarizar os comedores seletivos com as texturas e cores de novos alimentos.
Palitos de cenoura e brócolis podem "brincar" uns com os outros e se tornarem amigos rapidamente das batatas fritas.
Ketchup orgânico, desprovido da alta frutose do xarope de milho, atrai muitos como um "mergulho" útil para a primeira mordida. Além disso, a ghee orgânica derretida e molhos de diferentes tipos podem ser atraentes colegas para ajudar a tornar as carnes desconhecidas, legumes efrutas mais atraentes. Tirar o medo de provar novos alimentos é um passo importante para ajudar os comedores seletivos a expandir seus horizontes alimentares.

7. Pratique "Primeiro Este ... Depois aquele!"

Como comedores seletivos se importam mais com a textura do que com o sabor, dê bastante valor ao fato de provar novas comidas, mesmo que sejam poucas mordidas e pequenas.
Para as crianças, o tamanho deve ser consistente com o tamanho de suas unhas.
Torne o experimentar um passo possível usado ao lado de um motivador. Por exemplo, "primeiro, a fruta, depois o biscoito." Ou, "primeiro o hambúrguer (caseiro), em seguida a batata frita."
Compreenda que o seu foco principal e objetivo não é uma nutrição completa, mas sim uma cooperação consistente.
Construa uma relação de confiança e confidência mantendo a sua palavra que era somente a de experimentar, não fique empurrando mais comida ou pedindo para experimentar mais!

8. Passe para o clube dos "Somente três mordidas".

Uma vez que o comedor seletivo esteja confortável com o seu alimento alvo, então passe para a regra do "Somente três mordidas”. Todos os alimentos servidos à mesa deve incluir um mínimo de três mordidas. Desta forma, o paladar se habitua a uma variedade de alimentos saudáveis.
Manter-se alegre e consistente é a chave para o sucesso. Mesmo o comedor seletivo, quando positivamente motivado, pode gerir três pequenas mordidas! Com o tempo, você perceberá que muitos dos alimentos que foram considerados "graves" estão sendo comidos sem qualquer problema e até mesmo tornando-se um favorito.

9. Pratique a pirâmide nutricional para uma nutrição completa.

Ao planejar suas refeições, use o método da pirâmide. Incluia em cada refeição uma porção de proteína, uma de vegetais e uma de grãos ou amido. Lembre-se de não contar batata ou milho como um vegetal, pois eles se encaixam mais com grãos e amidos.
Seja confiante em aumentar gradativamente a quantidade de proteínas e vegetais, limitando a porção de carboidratos simples a um terço da refeição completa.
Não pule as refeições - café da manhã especialmente, pois é uma refeição importante para a base diária de nutrientes. A quantidade de proteínas necessárias numa refeição pode ser facilmente alcançada, mesmo na correria, com um pequeno punhado de nozes, iogurte orgânico, ou um batido de proteína delicioso.

10. Faça do jantar um momento feliz em família.

As refeições em família são muitas vezes comprometidas quando as programações pessoais ficam excessivamente ocupadas. Alimentos tornam-se então apenas uma necessidade para matar a fome, ao invés de proporcionar um momento de carinho e de celebração. Ao criar novos hábitos mais saudáveis na mesa de jantar, devemos proporcionar a certeza de todos sentarem-se e comer juntos.
Conversa positiva compartilhada em um ambiente descontraído suaviza o stress de novas experiências para o comedor seletivo especialmente, mas também para todos os outros. Mantenha-se fiel a seus objetivos de forma amorosa. Compromisso desestimula o fracasso. Seja um bom exemplo experimentando novos alimentos por si mesmo e desfrutando da aventura de comer, feliz e saudável!

Prevendo a trajetória autista: trabalho publicado ontem mostra uso de eletroencefalograia na cognição autista.

Por Alysson Muotri
http://www.the-scientist.com//?articles.view%2FarticleNo%2F35809%2Ftitle%2FPredicting-Autism-s-Path%2F 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Neuroterapia e Autismo

Cartões com imagens para usar na Reabilitação e na brincadeira!! Download Gratuito

http://www.reabilitacaocognitiva.org/2013/05/cartoes-com-imagens-para-usar-na-reabilitacao-e-na-brincadeira-download-gratuito/
 
Material pronto é sempre bom!
Encontramos um valioso site que você pode fazer o download gratuito de cartões (sem legendas) com temas diferentes.
Você pode imprimir em 3 tamanhos diferentes, cartões com os seguintes temas:
- Ações
Captura de Tela 2013-05-28 às 12.06.25    Captura de Tela 2013-05-28 às 12.06.58     Captura de Tela 2013-05-28 às 12.06.50
- Partes do Corpo 
Captura de Tela 2013-05-28 às 12.08.03 Captura de Tela 2013-05-28 às 12.08.10
- Roupas
Captura de Tela 2013-05-28 às 12.18.37 Captura de Tela 2013-05-28 às 12.18.32
- Atividades Diárias
Captura de Tela 2013-05-28 às 12.20.51 Captura de Tela 2013-05-28 às 12.20.57 Captura de Tela 2013-05-28 às 12.21.04
Além desses temas, você encontra muitos outros: opostos, cores, preposições… muita coisa mesmo!
O objetivo do site é que esses cartões cheguem a professores e profissionais de educação, mas sabemos que no contexto terapêuticos eles também são muito valiosos! Profissionais de Reabilitação (terapeuta ocupacional, psicólogo, fonoaudiólogo..) que trabalham com diferentes idades podem fazer uso desse material e de diferentes formas.
O site é o Free ESL Flashcards, clica aqui e vai lá. É rápido baixar e super simples! Basta imprimir e usar!
Como o site com os cartões tem muitas informações, para ninguém se confundir na hora de fazer o download, aqui está o passo-a- passo:
1. Ao entrar no site, vocês vão procurar na coluna do meio o tema dos cartões que vocês têm interesse em: “Free Flashcards & Printables“.
Captura de Tela 2013-05-29 às 09.29.42
Atenção: Na metade da lista tem um monte de propaganda. Cuidado para achar que a lista acabou, tem vários outros temas de cartões embaixo. Sendo assim, visualize a lista até o final para escolher que cartões você deseja imprimir.
2. Ao escolher que tema você quer imprimir, clique nele e você será levado a uma outra página. Nela você vai visualizar o conjunto de cartões em miniatura e no final os links com os tamanhos para que você escolha:

Captura de Tela 2013-05-29 às 09.31.32

Agora vai ficar mais fácil para vocês baixarem, né?
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Gostaram do post??? Esperamos que sim!!! 
Se gostou mesmo clica no botão abaixo do post Google Plus e avisa com esse gesto simples ao Google que esse conteúdo é de qualidade. Assim, você tá ajudando o site a ser relevante, a crescer e a trazer muito mais coisas para vocês!! 
Vamos ganhar esse clique valioso?? Obg!! =)
Ah, para os fãs de Facebook que querem espalhar o post “por aí” é só clicar e compartilhar!

Técnicas para trabalhar com crianças autistas #vídeos


Achamos e resolvemos dividir com vocês dois vídeos em espanhol (kd vocês produzindo material em português e mandando para gente hein?? #bronca) sobre “Técnicas para trabalhar com crianças autistas”. Os vídeos mostram recursos para ajudar na escrita de crianças autistas.


Após estudar nove meses para viver autista em "Amor À Vida", Bruna Linzmeyer diz que não teme críticas

Bruna Linzmeyer é Linda em "Amor À Vida" Carla Neves 

Bruna Linzmeyer é Linda em "Amor À Vida"



Bruna Linzmeyer levou a sério a preparação para interpretar a autista Linda em "Amor À Vida". A atriz afirmou que estudou durante nove meses para compor a menina especial, que na história é filha de Amadeu (Genézio de Barros) e Neide (Sandra Coverloni) e irmã de Daniel (Rodrigo Andrade) e Leila (Fernanda Machado).
"Visitei instituições, li muitos livros e assisti a muitos filmes, entrevistas, vídeos e palestras. Depois me reuni com o Genézio e a Sandra para os ensaios e houve um jogo de bola com o Maurinho [Mauro Mendonça Filho, diretor geral da trama], porque o tema é muito delicado", contou.
Bruna afirmou que uma de suas maiores inspirações para compor a personagem foi a canadense Carly Fleischmann, que é autista grave.
"Ela não fala. Aos dez anos, ela começou a se comunicar através do computador. É muito inteligente, sarcástica e irônica e ao mesmo tempo muito profunda ao falar sobre a condição dela", elogiou.
Não sou médica, não estudei anos e anos como muitos profissionais que conheci durante a minha pesquisa. Conheço o autismo há nove meses. Acho que eles terão sensibilidade para olhar e ver que apesar de eu ter uma sensibilidade e um engajamento para o tema, meu trabalho é de atriz
Bruna Linzmeyer, sobre críticas
Ciente de que sua atuação pode ser julgada por associações e grupos especializados em autismo, Bruna garantiu não temer as críticas dos especialistas.
"Não sou médica, não estudei anos e anos como muitos profissionais que conheci durante a minha pesquisa. Conheço o autismo há nove meses. Acho que eles terão sensibilidade para olhar e ver que apesar de eu ter uma sensibilidade e um engajamento para o tema, meu trabalho é de atriz", argumentou.
Embora o autismo seja um tema muito específico, Bruna admitiu que sobrou espaço para improviso em sua interpretação.
"Mas o improviso não existiria sem esse background de pesquisa. Fiz listas e listas de coisas que anotava no papel, no computador, no ipad, no iphone. Reuni tudo isso, coloquei em ordem e levei para os nossos ensaios. Sou uma pessoa organizada. Anotei as características dos olhos, da boca... E a dificuldade que eles têm de olhar nos olhos", lembrou.
Além da pesquisa que antecedeu o início das gravações da novela, Bruna afirmou que conta com um poderoso suporte.
"A gente está sendo apoiado por muitas pessoas, inclusive uma psicóloga. Para as coisas práticas, tenho auxílio de muita gente. Mas não na interpretação", explicou.
A atriz também falou sobre a relação de Linda com sua família. E adiantou que a pessoa com quem a menina se dá melhor é a mãe, Neide.
"A relação dela com a mãe é muito forte, profunda e afetuosa. O mesmo acontece com o pai, mas não tão direto. Ela também tem uma relação boa com o irmão. A única relação tensa da Linda é com a irmã, que não é uma pessoa muito paciente. E a Linda é uma menina que exige muita paciência, atenção e cuidado", contou.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Seminário grátis de imunologia e autismo acontece nos EUA; Evento tem transmissão online

A organização sem fins lucrativos Autism Speaks e os institutos Autism Research e MIND realizam o seminário gratuito Immunological Factors, Genes and the Environment in Autism: from Research to Treatment neste sábado (1°/6), na Universidade da Califórnia-Davis, nos Estados Unidos.
A reunião, que acontecerá das 12h30 às 16h30 (horário de Brasília), discutirá a relação entre imunologia e autismo.
O encontro será transmitido em tempo real pela internet. As inscrições para a conferência física e para a sessão online estão abertas em goo.gl/noxnm.
Os especialistas da universidade Reymundo Lozano (Centro Médico), Pamela Lein (Neurociência) e Judy VanDeWater (Medicina Interna) apresentarão painéis no evento.

"Autismo é parte de mim, mas não me define", diz a cientista Temple Grandin

RODOLFO LUCENA
DE SÃO PAULO 


O melhor tratamento para as crianças autistas é descobrir seus pontos fortes e desenvolver essas habilidades, de modo que elas possam vir a ter uma vida independente e garantir o próprio sustento.
Essa é a mensagem de Temple Grandin, 65, uma das mais reconhecidas autoridades em autismo no mundo, que acaba de lançar nos EUA o livro "The Autistic Brain: Thinking Across The Spectrum" (O cérebro autista: pensando através do espectro).
No livro, ela mostra evidências de que o cérebro dos autistas é fisicamente diferente e diz que isso deve ser levado em consideração na identificação e no tratamento de pessoas com o distúrbio.
Também discute as definições de autismo na nova edição da chamada "bíblia" da psiquiatria, o DSM (Manual de Estatísticas de Diagnósticos), cuja versão mais recente foi lançada nos EUA.
A nova edição elimina as diversas classificações de autismo e as junta numa categoria só com diferentes graus de severidade.
Mas, principalmente, Grandin procura mostrar como pensam os autistas e como eles podem ser orientados. Ela mesma autista, inventou uma "máquina de abraçar", que a ajudava a controlar a ansiedade provocada por sua condição.
Cientista especializada em comportamento dos animais, sua história virou um filme ("Temple Grandin", de 2010), que ganhou prêmios em penca, inclusive sete Emmy.
"O autismo é parte de quem eu sou", escreve ela. "Mas não vou permitir que ele me defina. Sou uma expert em animais, professora, cientista, consultora."
Foi de seu escritório na Universidade do Estado do Colorado, onde dá aulas e realiza pesquisas, que ela concedeu por telefone esta entrevista à Folha.

The New York Times
Temple Grandin, que tem autismo e pesquisa sobre o comportamento animal
Temple Grandin, que tem autismo e pesquisa sobre o comportamento animal
*
Folha- Qual sua avaliação da nova definição de autismo estabelecida no novo manual de psiquiatria, o DSM-5? Temple Grandin - Alguns indivíduos não vão mais ser considerados autistas depois das novas definições. Elas terão impacto também sobre o acesso que essas pessoas têm ao seguro de saúde. O diagnóstico é todo baseado em análise do perfil de comportamento da pessoa. Não são levados em consideração os conhecimentos que temos sobre o cérebro dos autistas.
Seu novo livro trata do cérebro dos autistas. Em que ele é diferente?
As ligações são diferentes, meu cérebro é diferente do cérebro de um neurotípico [pessoa sem o transtorno]. Não é culpa da mãe ou da educação, autistas nascem com diferenças físicas.
Como deve ser o tratamento das crianças com autismo na escola?
A educação deve levar em consideração as habilidades da criança, investindo nelas. Se a criança tem habilidade para as artes, vamos investir nisso. É preciso trabalhar com a criança para enfrentar suas dificuldades. Se ela tem problemas para se relacionar, é preciso ensinar aos poucos as habilidades sociais, ensiná-la a cumprimentar, a dar a mão. Se não consegue falar, é preciso atacar esse problema, uma palavra de cada vez, ou usar música.
Como os país podem saber se seu filho é autista?
Não é preciso fazer ressonância magnética do cérebro para identificar autistas ou crianças com problemas de desenvolvimento. Se uma criança chega aos três anos e ainda não consegue falar, existe algum problema.
Como a família pode ajudar a criança?
A melhor forma é ficar muito tempo com a criança, horas a fio, conversando com ela, tentando ensinar uma palavra, um gesto de cada vez. Avós são muitos boas para isso; em geral, têm tempo para se dedicar aos netos e habilidades pedagógicas.
Na escola, devem ser colocadas em classes especiais?
As crianças com autismo podem frequentar escolas comuns, mas os professores precisam saber que elas têm necessidades e habilidades especiais. Uma criança autista pode ser muito fraca na escrita, mas ótima com os números. Então, ela deve receber atendimento extra para aprender a escrever ou ler e ser incentivada a progredir naquilo em que for boa --no exemplo, pode passar adiante da classe em matemática.
O que precisa mudar no atendimento à criança autista?
Os educadores devem focar nas habilidades das crianças autistas, não só nas suas deficiências, para que elas tenham melhores condições de se integrar à sociedade. As crianças autistas devem ser incentivadas a se especializar em alguma atividade.
Quando eu estive na escola, sofri muito com as críticas e as gozações dos outros. Eu me refugiei no desenho, no trabalho com os animais. A atividade especializada é muito boa para os autistas: música, artes, robótica, seja o que for.
O que fazer para que os autistas possam ter uma vida independente?
É preciso entender que os autistas pensam diferente. Alguns pensam em padrões, outros por imagens. É preciso aproveitar isso para ajudá-los, para que possam contribuir com a sociedade. Mas é preciso ajudá-los.
Eu sugiro que, a partir dos 12 anos, as crianças recebam orientações e treinamento em áreas que possam lhes ser úteis para que venham a ter um emprego, seja atendendo em uma loja, seja trabalhando com animais ou qualquer outra coisa. 

THE AUTISTIC BRAIN: THINKING ACROSS THE SPECTRUM AUTORES Temple Grandin e Richard Panek EDITORA Houghton Mifflin Harcourt PREÇO US$ 9,17 em e-book na Amazon.com (256 págs.)

O líder da Classe ( Front of the class ) Legendas em português.

Livro: Mais do que palavras.

Para download:
 
Parte 1: 

Parte 2: 

Parte 3: 
https://mega.co.nz/#!2E1BFbhL!esnemHIRTGbPuzwyEJf7ZRvTb5NVP4ru107XLET0m2w

ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER A AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM EM CRIANÇAS COM AUTISMO.

 Este capítulo oferece várias estratégias como exemplos de algumas das maneiras nas quais as crianças com autismo tem sido ajudadas a adquirir linguagem. Os pais frequentemente pedem por exercícios para se usar a fim de ajudar suas crianças a falar. As seguintes sugestões não deveriam ser pensadas como exercícios isolados a serem trabalhados individualmente, mas como ideias para moldar todas as suas interações comunicativas diárias com sua criança. Essas técnicas são imaginadas para serem integradas no contexto da vida de sua criança na medida em que você vive junto dela no  seu dia a dia, e elas funcionam melhor quando usadas em bases consistentes.
A generalização acontece mais rápido quando estas estratégias são utilizadas em uma variedade de contextos e por uma variedade de adultos. Esta lista não de jeito nenhum exaustiva, nem é proposta para representar tudo que uma patologista de linguagem de fala (SLP em inglês) faria quando trabalhando com uma criança com autismo, mas é estruturada para comunicar aos pais das maneiras que famílias podem trabalhar para comunicar aos pais algumas das maneiras que famílias podem trabalhar para melhorar as  habilidades de comunicação de suas crianças. Devido a limitação de espaço, o foco desta seção está na fala; habilidades de articulação de fala não são focadas.
Nós começamos com alguns princípios gerais que aplicados às crianças com autismo de todos os estágios de desenvolvimento de linguagem. Estes são seguidos por recomendações para crianças em três diferentes estágios de crescimento da linguagem: (a) a criança pré-verbal, (b) a criança que está começando a usar palavras, e (c) a criança que está usando expressões criativas e de múltiplas palavras.

  RECOMENDAÇÃO GERAL 
 
1. Minimize Perguntas Diretas. É importante minimizar seu uso de perguntas diretas. Os pais, com a melhor das intenções, frequentemente acreditam que eles estejam desenvolvendo a linguagem em suas crianças quando perguntam um monte de questões. Algumas das questões que pais usam em excesso quando tentam fazer suas crianças falarem são:
- O que é isto? 
- O que você quer? 
- O que você está fazendo? 
- Como se chama isso?
>
Evite tais perguntas tanto quanto possível, embora você jamais seja capaz de eliminá-las completamente. Os pais podem ouvir um ao outro quando estão falando com sua criança e lembrando um ao outro para minimizar o questionamento.
 
2. Comentando. Siga a liderança de sua criança. Observe o que ele está fazendo e comente sobre isso, proporcionando o que deveria ser o diálogo interno dele. Uma vez que você começou a minimizar perguntas diretas, você descobrirá que está comentando mais. Perguntas e comandos são restritivos ao desenvolvimento da linguagem. Comentários promovem o desenvolvimento da linguagem.

3. Espere e sinalize. Numa troca comunicativa, os adultos esperam com clara e visível antecipação, enquanto olham com expectativas para seus filhos. A expectativa é aquela que acontece depois que o adulto falou, a criança vai ver que é sua vez. Quando ela fizer isso, o comportamento deve ser premiado.
  
4. Como olhar com expectativa:
> Estabelecer contato visual.
> Lábios ligeiramente separados.
> Sobrancelhas erguidas.
> Incline a cabeça e o corpo levemente em direção à criança. 
 
5. Use gestual abundante e expressão facial. 
Usando abundante, exageradas expressões faciais e gestuais corpóreos é crucial para se conseguir aquisição de linguagem. O movimento e o gestual tanto em você quanto em sua criança irão encorajar a linguagem. Não seja  formal e estático. Agite-se. Capture a atenção da criança e dê suporte ao significado de suas palavras, que podem não ser claras para ela, com uma ilustração visual do que você quer dizer. 
 
6. Modelando. 
Modelando significa apresentar como exemplo o que sua criança deveria dizer. Pense em modelar linguagem apropriada versos correção de erros. É deprimente para alguém sentir como se ele estivesse sendo corrigido o dia todo. Modelando mantém você afirmativo, ao passo que corrigindo irá fazê-lo sentir que você se importar mais com como sua criança está comunicando do que o que ele está comunicando- algo que você quer evitar.

 7. Redução. 
Quando você estiver modelando a linguagem, comentando sobre a atividade da criança, ou apenas falando com seu filho, encurte suas sentenças; ou seja, reduza a complexidade de sua linguagem. Você estará maximizando a compreensão assim como modelando algo que você espera que ela seja capaz de imitar no nível atual de desenvolvimento de linguagem dela. Por exemplo, se a sua criança ainda não está usando palavras, fale com ela em expressões de palavras simples tanto quanto possível. Se ela está se aproximando e usando duas palavras, reduza suas sentenças tanto quanto possível a duas palavras de extensão.
 
8. Use entonação exagerada, volume e taxa de fala. 
Nós precisamos capturar a atenção das crianças que tem dificuldades em se comunicarem espontaneamente. Usar entonação exagerada, volume e taxas de linguagem tendem a fazer isso. É por causa disso que canções e rimas infantis são boas para estimular o desenvolvimento da linguagem prematura; elas são repetitivas e rítmicas. Você pode cantar uma canção e deixar um espaço para que sua criança o preencha como uma resposta.
 
9. Contato visual. 
Olhar para a pessoa com quem está conversando é uma parte crucial de comunicação com ele. Olhe nos olhos de sua criança e a encoraje a olhar no seu. "Olhe para mim" é a diretiva simples a ser usada.
 
10. Reforço. 
Quase não é necessário se dizer, mas aí vai. Para promover e aumentar a linguagem espontânea, é essencial que você responda e fazendo isso reforce as produções espontâneas da sua criança. Não ignore as tentativas dela de se comunicar, sejam elas verbais ou não verbais. Responda de qualquer maneira, preferencialmente de um jeito descrito aqui. Responda verbalmente ou não verbalmente, mas responda, desta forma reforçando os esforço da criança para falar e ensinando a ela que há um prêmio por falar.
 
11. Faça que seja divertido, divirta-se com isso. 
Fale com uma voz agradável. Sorria bastante. Ajude sua criança a associar comunicação com calor, afeição e alegria. Tente permanecer relaxada. Por que ele haveria de querer se comunicar se não fosse divertido? Seja divertido, imaginativo e criativo.
  
Leia mais em:

Mais do que palavras.
 
Para download:
 
Parte 1: 

Parte 2: 

Parte 3: 
 
 

Doenças do cérebro autismo


O que é Autismo? Você conhece os sinais?

Cursos online sobre autismo

terça-feira, 28 de maio de 2013

20.000 acessos

OBRIGADA!

Americano faz projeto de fotos para se aproximar de filho autista


Tecnologia virtual ajuda criança com autismo a desenvolver habilidades sociais

Ambiente interativo usa tela multi-toque na qual personagens virtuais reagem às ações das crianças em tempo real

Foto: London Knowledge Lab
Criança durante a pesquisa na qual os cientistas do Projeto Ecos desenvolveram um ambiente interativo que utiliza tecnologia multi-touch
Criança durante a pesquisa na qual os cientistas do Projeto Ecos desenvolveram um ambiente interativo que utiliza tecnologia multi-touch
Tecnologia virtual é capaz de ajudar crianças com autismo a desenvolver habilidades sociais. Pesquisadores do Echoes Project, no Reino Unido, desenvolveram um ambiente interativo que usa tecnologia de tela de multi-toque na qual os personagens virtuais no visualizador reagem às ações das crianças em tempo real.
Durante as sessões no ambiente virtual, as crianças da escola primária experimentam diferentes cenários sociais, permitindo aos pesquisadores comparar suas reações com aquelas demonstradas em situações do mundo real.
"As discussões dos dados com os professores sugere uma possibilidade fascinante. Ambientes de aprendizado como o Echoes podem permitir que algumas crianças ultrapassem o seu potencial, comportando-se e crescendo de uma maneira que nem os professores que as conheciam poderiam ter antecipado. Uma professora que está observando uma criança interagindo neste ambiente virtual pode ganhar acesso a uma gama de comportamentos da criança em particular que seriam difíceis ou impossíveis de se observar em uma sala de aula", disse a líder do projeto, Kaska Porayska-Pomsta.
As indicações iniciais desta pesquisa são de que, acima de um número de sessões, algumas crianças demonstram uma melhor qualidade de interação dentro do ambiente virtual e uma maior capacidade para gerir o seu próprio comportamento, permitindo-lhes concentrar-se em seguir o olhar de um personagem virtual, ou concentrando-se em apontar um gesto, desenvolvendo assim as habilidades vitais para uma boa comunicação e para o aprendizado eficaz.
As descobertas poderiam provar-se particularmente úteis para ajudar as crianças com autismo a desenvolver habilidades que normalmente achariam difíceis. Porayska-Pomsta disse: "Como as crianças com autismo têm uma afinidade particular com os computadores, a nossa pesquisa mostra que pode ser possível utilizar a tecnologia digital para ajudá-las a desenvolver suas habilidades sociais. A beleza disso é que não há consequências no mundo real, então as crianças podem permitir-se experimentar diferentes cenários sem riscos do mundo real", disse ela.

Especialistas alertam para falta de inclusão de crianças autistas na escola

Parentes afirmam que direito de autistas de estudar em escolas regulares com a atenção devida ainda é sonho distante no Brasil


Foto: Marcelo Camargo/ABr
Aluno da Associação dos Amigos da Criança Autista (Auma), na zona norte de São Paulo, durante atividade pedagógica
Aluno da Associação dos Amigos da Criança Autista (Auma), na zona norte de São Paulo, durante atividade pedagógica
O direito das crianças autistas de estudar em escolas regulares com a atenção devida ainda é um sonho distante, apesar de ser previsto por lei. É o que afirmam especialistas e parentes de estudantes com o transtorno.
Para a fundadora da Associação Mão Amiga do Rio de Janeiro, Mônica Accioly, a inclusão dessas crianças nas escolas é pontual. Segundo ela, "depende da relação que a criança estabeleça naquela escola com a professora, com a diretora, com a coordenadora. A escola tem que ter um projeto de inclusão e isso praticamente não existe".
Mônica desenvolve na associação trabalhos com crianças autistas e suas famílias e conhece bem a realidade desses alunos que fazem peregrinações por instituições de ensino, sobretudo no ensino médio.
"Quando chega o sexto ano, a criança tem contato com quatro, cinco professores por dia. É um esforço imenso para o autista, pois exige um nível de organização alto. Com pequenas adaptações, o próprio professor poderia ajudar a criança a organizar sua rotina", diz Mônica, citando como exemplo uma lista com as tarefas do dia, que poderia ser colada na carteira do aluno.
Cansada de buscar uma escola que acolhesse o neto autista, a pedagoga Regina Angeiras decidiu criar uma escola que atendesse a toda e qualquer criança. Seu colégio desenvolve há sete anos um projeto para crianças com déficit intelectual e crianças sem nenhum problema de aprendizado. "As escolas que se dizem inclusivas, na verdade, apenas abrem suas portas", ressalta.
Para Regina, uma escola verdadeiramente inclusiva deve ter poucos alunos em sala de aula. O número reduzido dos alunos em sala é o primeiro passo, já que são necessárias avaliações diferentes, cada um deve ser olhado individualmente e há atividades específicas para suas dificuldades, seja ele autista ou não. "Não dá para a professora fazer esse trabalho com 20 crianças em sala de aula. Não dá para escrever no quadro e apagar em seguida, por exemplo, pois cada um tem seu tempo".
Com informações da Agência Brasil
Dia Mundial de Conscientização do Autismo
A Assembleia Geral aprovou por unanimidade, em dezembro de 2007, o dia 02 de abril como Dia Mundial de Conscientização do Autismo para destacar a necessidade de ajudar a melhorar as vidas de crianças e adultos que sofrem da condição, para que possam levar uma vida plena e significativa.

Aplicativo melhora comunicação de crianças com forma grave de autismo

SPEAK all! ajuda as crianças a construir frases com fotos e símbolos gráficos e causa alterações nas conexões neurológicas


Foto: Purdue Research Foundation
Criança com autismo utiliza o
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Criança com autismo utiliza o " SPEAK all"
Equipe de pesquisadores da Purdue University, nos EUA, desenvolveu um aplicativo que permite a comunicação com crianças com uma forma grave de autismo não verbal.
O sistema "SPEAK all!" ajuda as crianças a se comunicarem usando fotos e símbolos gráficos que representam o que a criança quer dizer e auxilia a construção de frases.
O aplicativo fala a palavra ou frase e permite que a criança comunique um pensamento e reforça a palavra para ajudar a criança a aprender a falar.
"SPEAK all!" resultou de um estudo feito pelo pesquisador Oliver Wendt. "Há diferentes graus de gravidade do autismo e o grau mais grave é o não verbal, onde a criança ou adulto jovem não tem discurso natural para satisfazer suas necessidades diárias de comunicação. A maioria das crianças com autismo severo aprende a se comunicar por meio de um livro de comunicação simples, onde puxam fotos do que eles querem, como uma imagem de uma maçã, e, em seguida, trocam a foto pelo que eles querem", observa Wendt.
Após quase 20 anos de pesquisa sobre o uso de livros de comunicação e cartões de imagem, Wendt e sua equipe decidiu utilizar a interface de um iPad para o mesmo processo, mas de uma forma mais simples.
O aplicativo permite que a criança escolha várias imagens para formar uma frase como "Eu quero um grande pretzel". O aplicativo pode ser personalizado para os interesses da criança, e a gravação dentro do programa pode usar a voz dos pais ou do cuidador primário.
Segundo os pesquisadores, o aplicativo é uma abordagem simples para a comunicação das crianças. Pesquisas mostraram que as crianças que usam o aplicativo também sofreram uma mudança fisiológica em suas conexões neurológicas.
"Como parte de nosso programa, nós fazemos pesquisas sobre os efeitos neurofisiológicos de intervenções como SPEAK all!. Descobrimos através de neuroimagem que a atividade cerebral muda para um nível mais normal enquanto as crianças usam o aplicativo", observa Wendt.
A versão do SPEAK all! está disponível como download gratuito através da loja iTunes.
A equipe está, agora, desenvolvendo uma versão progressiva chamada SPEAK more!, que é projetada para crianças que avançaram no uso das estruturas de frases simples.
PurdueResearchPark